Palavra do leitor
- 11 de novembro de 2008
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Paulo Freire, Jesus e a humanização
"Quem deu crédito à nossa pregação? O mais rejeitado entre os homens, homem de dores... ...ferido de Deus, e oprimido... ...moído por causa das nossas iniqüidades...
... Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?..."
Como justificativa da pedagogia do oprimido para a sua libertação, vemos a perspectiva de Paulo Freire voltada ao homem em seu desafio de responder acerca da si mesmo, pois este é incompleto no que tange a sua humanização. Teologicamente essa “humanização” é a restauração da dignidade (Imagem e Semelhança do Divino) perdida pelo nosso egocentrismo--pecaminoso na representação do primeiro homem, Adão.
Para essa resposta acerca de “si”, que é a decisão ou construção de sua libertação, primeiramente é necessário saber acerca da desumanização e não da humanização propriamente dita, pois uma vez definido e resolvido este primeiro, o segundo –humanização – terá sua realização e materialização, mas ainda não em sua concepção plena, até porque a concreta humanização se dará em outra compreensão, e consequentemente aceitação, que é o do sacrifício do Cristo por essa tal humanidade.
Por desumanização temos, segundo Freire, e também pela reflexão teológica, tudo aquilo que castra a dignidade humana, tal como: injustiça, exploração, opressão, violência dos opressores e o não relacionamento com o Criador pela perda da sua dignidade mencionada.
Para Freire, o conhecimento dessa desumanização não se faz por meio de elucubrações ontológicas, mas sim por uma leitura da história que é feita na inserção solidária na realidade para o restabelecimento dessa humanização. Teologicamente concordamos com Freire, pois não podemos, como fora feito por muito tempo, dicotomizar a nossa ação como Igreja, restringindo a nossa participação somente no âmbito espiritual e escapista, mas muito pelo contrário, o ser humano foi feito integral, e integral deve ser alcançado e liberto na e da realidade que lhe oprime, para viver definitivamente o que Deus nos outorgou por meio do Cristo, o segundo e perfeito Adão, que é a verdadeira humanização.
roberas.blogspot.com/
... Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?..."
Como justificativa da pedagogia do oprimido para a sua libertação, vemos a perspectiva de Paulo Freire voltada ao homem em seu desafio de responder acerca da si mesmo, pois este é incompleto no que tange a sua humanização. Teologicamente essa “humanização” é a restauração da dignidade (Imagem e Semelhança do Divino) perdida pelo nosso egocentrismo--pecaminoso na representação do primeiro homem, Adão.
Para essa resposta acerca de “si”, que é a decisão ou construção de sua libertação, primeiramente é necessário saber acerca da desumanização e não da humanização propriamente dita, pois uma vez definido e resolvido este primeiro, o segundo –humanização – terá sua realização e materialização, mas ainda não em sua concepção plena, até porque a concreta humanização se dará em outra compreensão, e consequentemente aceitação, que é o do sacrifício do Cristo por essa tal humanidade.
Por desumanização temos, segundo Freire, e também pela reflexão teológica, tudo aquilo que castra a dignidade humana, tal como: injustiça, exploração, opressão, violência dos opressores e o não relacionamento com o Criador pela perda da sua dignidade mencionada.
Para Freire, o conhecimento dessa desumanização não se faz por meio de elucubrações ontológicas, mas sim por uma leitura da história que é feita na inserção solidária na realidade para o restabelecimento dessa humanização. Teologicamente concordamos com Freire, pois não podemos, como fora feito por muito tempo, dicotomizar a nossa ação como Igreja, restringindo a nossa participação somente no âmbito espiritual e escapista, mas muito pelo contrário, o ser humano foi feito integral, e integral deve ser alcançado e liberto na e da realidade que lhe oprime, para viver definitivamente o que Deus nos outorgou por meio do Cristo, o segundo e perfeito Adão, que é a verdadeira humanização.
roberas.blogspot.com/
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