Palavra do leitor
- 21 de abril de 2021
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Pato, Lógico!
"Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, curando todas doenças e enfermidades entre o povo" (Mt 4.23).
O texto supra faz referência à "doenças e enfermidades" que apesar do parentesco genérico, paira dúvida quanto à distinção analítica. O clínico geral e assistente honorário em Antropologia da Universidade de Londres Cecil G. Helman, define "enfermidade" como "o que o paciente sente quando vai ao médico" e doença como "o que ele tem ao voltar do consultório. Doença então, é algo que um órgão tem; enfermidade é algo que um ser humano tem". E consequentemente a forma como se sente.
Daí entende-se que enfermidade refere à reação subjetiva do paciente devido não estar bem; como ele, e os que estão em redor percebem a origem e significado da situação e também, como isso afeta seu comportamento e relacionamento com o semelhante, e a sociedade.
Observando retrospectivamente o que aconteceu no paraíso por ocasião da transgressão humana, entende-se que Adão feriu-se com o pecado, enfermando alma e espírito. Isso mudou a relação e comportamento diante de Deus e com o semelhante. Pois, como consequência do ato de violação da lei espiritual, o homem ficou violento e logo em seguida o planeta foi manchado com o primeiro fratricídio. Consequentemente a humanidade amarga o efeito dominó do terror caimita (Gn 4.8).
Antes do pecado, Adão tinha comunhão com Deus, paz, harmonia, amizade, bem aventuranças inefáveis entretanto, afetado pela doença e enfermidade anímica contraída pela transgressão, na escuridão espiritual passa ter medo do Eterno tentando cobrir a moléstia com folhas de figueira (Gn 3.7). Embora este "recurso" humanista consiga mascarar e remediar o erro, é insuficiente para reparar o dano.
Importa lembrar que o medo inibe a potencialidade, por isso muitos fracos e doentes. Aborta os sonhos, destarte tantos frustrados reagindo de multiforme maneiras, e mesmo com violência. Faz retroceder, e muitos abandonam tudo, jogam a toalha e até desistem da vida. Este é, em linhas gerais, um retrato ou silhueta da enfermidade contraída por livre arbítrio; escolha.
Na busca desesperada do ter, do prazer e do poder, a alma precipita-se no abismo do nada, no desprazer e impotência generalizados. Para alcançar a cura, é imprescindível abandonar a mania de querer ser o que não é, admitindo aquilo que é. Caso o pecador não reconheça seu estado, a situação se agrava levando-o à cegueira espiritual, como disse Jesus o médico da alma: "Cegou os olhos e endureceu lhes o coração, para que não vejam com os olhos, entendam com o coração, se convertam, e eu os cure" (Jo 12.40).
Os tais assumem uma máscara, um padrão de comportamento distante alienado da realidade, equivocado caracterizado pela redefinição dos conceitos, determinando por si o que é bom ou verdadeiro e comparando-os com sanidade. Esta condição mental configura fuga de "doentes" no melhor estilo Peter Pan; sobrenome derivado de Pã, o deus mitológico, de onde vem o termo "Pânico" que é o estado que vive a sociedade atual. Somando-se a isso os alienados com "sininho" voando na agônica ilusão, e de certa forma a humanidade sente-se torturada pela trupe do "Capitão Gancho" politizado, com danos holísticos; numa eugenia avessa!
Enfim, desde a transgressão edênica a humanidade adotou a conduta doentia, pois, segundo Norberto Keppe – Psicanalista – "no psicológico humano, não existe a doença mas, o doente; um ato da vontade, conscientizado ou não". Portanto, resta que doenças e enfermidades da alma tem origem nas atitudes humanas, pois, o pecado foi um ato de transgressão e sua cura carece igualmente de uma atitute de obediência...! Entregar a vida a Jesus Cristo o médico da Alma reconciliando-se com Deus pois, disse o Salmista: "Ele é o que perdoa todas tuas iniquidades, que sara todas tuas enfermidades" (Sl 103.3).
Finalmente, seria coerente em meio a tanto descaso com a vida, bem como com a insanidade espiritual, comemorar o Dia Mundial da Saúde? Isso encerra antítese..! Em tom de lamento, porém real seria coerente decretar também o dia mundial da patologia. Afinal, no contexto de um mundo Patológico, muitos pagam o Pato; lógico!
Segundo fontes disponíveis, a expressão "pagar o pato" pode ter-se originado de antigo jogo português, no qual, uma ave [pato] era amarrada ao mastro e os participantes, montados a cavalo, deveriam arranca-lo com um único golpe. Quem não alcançava o objetivo, perdia o jogo e tinha que pagar pelo pato. A expressão passou a ser usada no cotidiano, com significado de pagar por algo que não foi usado, que não fez ou que não trouxe benefício.
No contexto é coerente afirmar que em sua morte vicária, Jesus Cristo pagou o "pato", tomando sobre si, nossas enfermidades na Cruz do Gólgota! Com a diferença que sua morte conferiu a todo o crente, o poder da ressurreição dentre os mortos para retorno a casa do Pai na Jerusalém Futura, com desfrute da Vida e Felicidade eterna. Isso não é pato; lógico!
O texto supra faz referência à "doenças e enfermidades" que apesar do parentesco genérico, paira dúvida quanto à distinção analítica. O clínico geral e assistente honorário em Antropologia da Universidade de Londres Cecil G. Helman, define "enfermidade" como "o que o paciente sente quando vai ao médico" e doença como "o que ele tem ao voltar do consultório. Doença então, é algo que um órgão tem; enfermidade é algo que um ser humano tem". E consequentemente a forma como se sente.
Daí entende-se que enfermidade refere à reação subjetiva do paciente devido não estar bem; como ele, e os que estão em redor percebem a origem e significado da situação e também, como isso afeta seu comportamento e relacionamento com o semelhante, e a sociedade.
Observando retrospectivamente o que aconteceu no paraíso por ocasião da transgressão humana, entende-se que Adão feriu-se com o pecado, enfermando alma e espírito. Isso mudou a relação e comportamento diante de Deus e com o semelhante. Pois, como consequência do ato de violação da lei espiritual, o homem ficou violento e logo em seguida o planeta foi manchado com o primeiro fratricídio. Consequentemente a humanidade amarga o efeito dominó do terror caimita (Gn 4.8).
Antes do pecado, Adão tinha comunhão com Deus, paz, harmonia, amizade, bem aventuranças inefáveis entretanto, afetado pela doença e enfermidade anímica contraída pela transgressão, na escuridão espiritual passa ter medo do Eterno tentando cobrir a moléstia com folhas de figueira (Gn 3.7). Embora este "recurso" humanista consiga mascarar e remediar o erro, é insuficiente para reparar o dano.
Importa lembrar que o medo inibe a potencialidade, por isso muitos fracos e doentes. Aborta os sonhos, destarte tantos frustrados reagindo de multiforme maneiras, e mesmo com violência. Faz retroceder, e muitos abandonam tudo, jogam a toalha e até desistem da vida. Este é, em linhas gerais, um retrato ou silhueta da enfermidade contraída por livre arbítrio; escolha.
Na busca desesperada do ter, do prazer e do poder, a alma precipita-se no abismo do nada, no desprazer e impotência generalizados. Para alcançar a cura, é imprescindível abandonar a mania de querer ser o que não é, admitindo aquilo que é. Caso o pecador não reconheça seu estado, a situação se agrava levando-o à cegueira espiritual, como disse Jesus o médico da alma: "Cegou os olhos e endureceu lhes o coração, para que não vejam com os olhos, entendam com o coração, se convertam, e eu os cure" (Jo 12.40).
Os tais assumem uma máscara, um padrão de comportamento distante alienado da realidade, equivocado caracterizado pela redefinição dos conceitos, determinando por si o que é bom ou verdadeiro e comparando-os com sanidade. Esta condição mental configura fuga de "doentes" no melhor estilo Peter Pan; sobrenome derivado de Pã, o deus mitológico, de onde vem o termo "Pânico" que é o estado que vive a sociedade atual. Somando-se a isso os alienados com "sininho" voando na agônica ilusão, e de certa forma a humanidade sente-se torturada pela trupe do "Capitão Gancho" politizado, com danos holísticos; numa eugenia avessa!
Enfim, desde a transgressão edênica a humanidade adotou a conduta doentia, pois, segundo Norberto Keppe – Psicanalista – "no psicológico humano, não existe a doença mas, o doente; um ato da vontade, conscientizado ou não". Portanto, resta que doenças e enfermidades da alma tem origem nas atitudes humanas, pois, o pecado foi um ato de transgressão e sua cura carece igualmente de uma atitute de obediência...! Entregar a vida a Jesus Cristo o médico da Alma reconciliando-se com Deus pois, disse o Salmista: "Ele é o que perdoa todas tuas iniquidades, que sara todas tuas enfermidades" (Sl 103.3).
Finalmente, seria coerente em meio a tanto descaso com a vida, bem como com a insanidade espiritual, comemorar o Dia Mundial da Saúde? Isso encerra antítese..! Em tom de lamento, porém real seria coerente decretar também o dia mundial da patologia. Afinal, no contexto de um mundo Patológico, muitos pagam o Pato; lógico!
Segundo fontes disponíveis, a expressão "pagar o pato" pode ter-se originado de antigo jogo português, no qual, uma ave [pato] era amarrada ao mastro e os participantes, montados a cavalo, deveriam arranca-lo com um único golpe. Quem não alcançava o objetivo, perdia o jogo e tinha que pagar pelo pato. A expressão passou a ser usada no cotidiano, com significado de pagar por algo que não foi usado, que não fez ou que não trouxe benefício.
No contexto é coerente afirmar que em sua morte vicária, Jesus Cristo pagou o "pato", tomando sobre si, nossas enfermidades na Cruz do Gólgota! Com a diferença que sua morte conferiu a todo o crente, o poder da ressurreição dentre os mortos para retorno a casa do Pai na Jerusalém Futura, com desfrute da Vida e Felicidade eterna. Isso não é pato; lógico!
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