Palavra do leitor
- 06 de janeiro de 2010
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Pastores decadentes
"Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o vosso adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito" (Tt 2.7-8)
Certo dia, ouvi um irmão da igreja expressando a alegria que tinha de seu filho seminarista. Esse irmão falava sobre a certeza de emprego que seu filho teria ao terminar o bacharelado em teologia; falava, ainda, acerca de algumas regiões em que a remuneração de um pastor seria uma importante motivação para que nelas se buscasse um emprego. Muitos pensam assim como esse pai e muitos fazem teologia com o propósito de se empregar numa igreja.
Há muitos pastores em decadência porque nunca tiveram um chamado para tal obra. Ser pastor não é somente ter um diploma de seminário, ser pastor não é somente ter um título; ser pastor e velar pelas ovelhas; ser pastor é cuidar do povo de Deus e o alimentar com a palavra da verdade; ser pastor não é ser dono, mas servo; ser pastor é reconhecer que se tem o chamado de Deus para ministério de cuidar do rebanho do Senhor.
Hoje, temos muitos “pastores” que são levados por todo o vento de doutrinas. Apresentam-se como pragmatistas e sincréticos e não se preocupam com que verdadeiramente interessa a Deus. O importante para eles é o crescimento numérico e financeiro sem se dar conta de que Deus não está preocupado com esse tipo de crescimento.
Pastores decadentes formam ovelhas rebeldes. Por esse motivo muitas igrejas têm “donos” e se os pastores tementes a Deus não aceitarem tais posturas logo são descartados. Bons pastores aceitos são aqueles que hoje fazem vista grossa aos pecados e erros das ovelhas e compactuam com seus erros.
Quando Paulo fala a Tito afirma que o pastor deve mostrar integridade no ensino, reverência, linguagem sã e irrepreensível. Algumas vezes, nas cartas pastorais, o apóstolo Paulo faz cobrança severa e muitas advertências aos novos pastores dizendo que encontrarão muitos mentirosos, lobos, salteadores, insubordinados, mas “tu, porém”, fala o que convém a sã doutrina. Neste caso, o pastor segundo o coração de Deus, deve ter autoridade moral para falar, corrigir, exortar as ovelhas se tornando um exemplo de vida para elas e assim construir o caráter Cristão na vida de cada membro da igreja.
A decadência de muitos pastores começa quando se deseja o sacerdócio sem terem sido chamados para tal ofício. Partindo desse pressuposto, os pastores que assim se intitulam não têm integridade no seu ensino, e logo começam os problemas as aceitações de todo vento de doutrina, o que leva muitos a errar também.
A conseqüência de tudo isso é o descrédito da palavra de Deus e a banalização do nome evangélico. Muitos estão oferecendo tudo que não é o evangelho de Cristo em nome do evangelho de Cristo. E quem tem se agradado dessa situação é o adversário dos verdadeiros cristãos, o diabo. E o culpado de tudo isso são esses pastores decadentes.
Pr. Anderson Resende Barbosa
Bacharelando em teologia FATEBE/STBE
pr.andersonbarbosa@gmail.com
Certo dia, ouvi um irmão da igreja expressando a alegria que tinha de seu filho seminarista. Esse irmão falava sobre a certeza de emprego que seu filho teria ao terminar o bacharelado em teologia; falava, ainda, acerca de algumas regiões em que a remuneração de um pastor seria uma importante motivação para que nelas se buscasse um emprego. Muitos pensam assim como esse pai e muitos fazem teologia com o propósito de se empregar numa igreja.
Há muitos pastores em decadência porque nunca tiveram um chamado para tal obra. Ser pastor não é somente ter um diploma de seminário, ser pastor não é somente ter um título; ser pastor e velar pelas ovelhas; ser pastor é cuidar do povo de Deus e o alimentar com a palavra da verdade; ser pastor não é ser dono, mas servo; ser pastor é reconhecer que se tem o chamado de Deus para ministério de cuidar do rebanho do Senhor.
Hoje, temos muitos “pastores” que são levados por todo o vento de doutrinas. Apresentam-se como pragmatistas e sincréticos e não se preocupam com que verdadeiramente interessa a Deus. O importante para eles é o crescimento numérico e financeiro sem se dar conta de que Deus não está preocupado com esse tipo de crescimento.
Pastores decadentes formam ovelhas rebeldes. Por esse motivo muitas igrejas têm “donos” e se os pastores tementes a Deus não aceitarem tais posturas logo são descartados. Bons pastores aceitos são aqueles que hoje fazem vista grossa aos pecados e erros das ovelhas e compactuam com seus erros.
Quando Paulo fala a Tito afirma que o pastor deve mostrar integridade no ensino, reverência, linguagem sã e irrepreensível. Algumas vezes, nas cartas pastorais, o apóstolo Paulo faz cobrança severa e muitas advertências aos novos pastores dizendo que encontrarão muitos mentirosos, lobos, salteadores, insubordinados, mas “tu, porém”, fala o que convém a sã doutrina. Neste caso, o pastor segundo o coração de Deus, deve ter autoridade moral para falar, corrigir, exortar as ovelhas se tornando um exemplo de vida para elas e assim construir o caráter Cristão na vida de cada membro da igreja.
A decadência de muitos pastores começa quando se deseja o sacerdócio sem terem sido chamados para tal ofício. Partindo desse pressuposto, os pastores que assim se intitulam não têm integridade no seu ensino, e logo começam os problemas as aceitações de todo vento de doutrina, o que leva muitos a errar também.
A conseqüência de tudo isso é o descrédito da palavra de Deus e a banalização do nome evangélico. Muitos estão oferecendo tudo que não é o evangelho de Cristo em nome do evangelho de Cristo. E quem tem se agradado dessa situação é o adversário dos verdadeiros cristãos, o diabo. E o culpado de tudo isso são esses pastores decadentes.
Pr. Anderson Resende Barbosa
Bacharelando em teologia FATEBE/STBE
pr.andersonbarbosa@gmail.com
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