Palavra do leitor
- 12 de dezembro de 2008
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Pastoreando com eloqüência
Um dos melhores pastores que se conhece na Região Metropolitana do Recife, atualmente, é o pastor Alexandre Ximenes, pastor da Igreja Episcopal Carismática, braço da Igreja Episcopal, fundada por Henrique VIII, rei da Inglaterra, no século citado, por causa de uma divergência com a Igreja Católica.
No Domingo à noite é possível escutá-lo, depois das sete horas, na Rádio Melodia. Antes ele pregava na 100.7, Evangélica FM, passando para essa Rádio. Dono de uma voz muito chamativa e eloquente, ele fala com uma segurança fenomenal, com uma denotação de verdade e sinceridade na voz. Não faria feio se fosse locutor, seria de muito sucesso. Mas Deus o quis escolher, com sabedoria, para pastorear ovelhas. Graças a ele por isso. Desde o tempo dos grandes pregadores dos anos 80, com “Napoleão Falcão”, “Gesiel Gomes”, e “Hidekazu Takaiama”, nunca mais havia se levantado alguém tão eloqüente assim, a não ser “Josué Gonçalves”, que infelizmente foi banido da Assembléia de Recife, por motivos fúteis, questão de ponto de vista. Mas nos detenhamos em Alexandre Ximenes.
Nunca me esqueci de um Domingo de carnaval, quando escutei uma palavra belíssima e ao mesmo tempo profunda, baseada em Colossenses. Naquele dia o pastor estava inspiradíssimo, falou com uma eloqüência tremenda. A palavra, eu senti, veio para mim como uma flecha de fogo. Deus falou comigo tremendamente, parecia que o pregador estava de frente comigo, que conhecia tudo o que eu estava pensando e passando naquele momento tão difícil para mim. Glória a Deus pelo Dom dado a esse grande servo d’Ele! Ali eu fui muito consolado, me renovei bastante. As palavras saíram desse homem numa enxurrada de verbos tremendos. E ao falar, ele não se prende apenas a fatos superficiais, mas se aprofunda e usa exemplos de nosso tempo, relacionando-os com o tempo de hoje, numa coordenação de fazer inveja a qualquer pregador pentecostal, dos mais conhecidos. É dono de uma vasta cultura, falando desde filosofia até fatos do cotidiano, passando por quase todas as ciências conhecidas, mostrando que entende o que fala.
Domingo, 10 de novembro agora, ele falou sobre “A depressão de Elias”, uma palavra rica, eloqüente, retoricamente perfeita, ele dissertou bem o que esse servo de Deus passou, colocando em relevo a psicologia relativa a Elias. Uma das palavras mais bonitas que eu achei foi quando ele disse que “o que esse profeta estava precisando, não era ouvir furacão, terremotos ou tempestades fortes, pois ele estava deprimido, sem amigos (pensava ele); ele precisa ouvir era a voz sussurrante de Deus, aquela voz suave, que perguntava amorosamente: “Que fazes aqui, Elias? Se Deus viesse falando portentosamente, iria botar o profeta mais para baixo ainda. Ele estava cansado, precisando de alento, carinho, alguém que o compreendesse. Deus fez coisas interessantes com ele. Mandou que ele descansasse, deu comida a ele, e ocupou a mente dele com algumas tarefas. A mente fazia é oficina do Diabo, como dizia minha vó. Deus então disse que ainda restava 7 mil,que não adorou Baal.”
Desse modo o pastor foi costurando uma palavra com conteúdo, com lições práticas, de fazer inveja a Freud, pai da psicanálise. Citou antes a depressão de Jonas, Moisés, Davi, que passaram por esse problema. Não chegou em nenhum momento espiritualizar essa doença, esse mal, como eu já vi um certo presbítero, que dirigiu a Escola Dominical do Botijão, falar. Dizia ele que depressão é uma coisa maligna, dando a entender que quem estava com esse problema, estava quase que possesso. Um absurdo teológico, pois a Bíblia diz que até Cristo ficou deprimido, quando disse que a alma dele “estava angustiada até a ponto de morrer”. Eu contestei, mas ele quis que eu aceitasse só porque ele era o presbítero. Que hilário! Existe a depressão causada por traços genéticos, circunstanciais (o caso de Elias) e a diabólica mesmo. Só que há irmãos que querem espiritualizar demais.
O pastor Ximenes não ficou devendo nada a nenhum terapeuta de plantão. Falou dentro da Hermenêutica bíblica. Por ser da Episcopal, que muitos dizem que é apenas um braço da Católica, não quer dizer que ele não serve a Deus, nem que ele pregue heresias. Ele fala dentro da Palavra, sem se desviar “nem para a direita, nem para a esquerda”, como diz o eloqüente Isaías, poeta e profeta. Fiquei só comendo prazerosamente aquela palavra consubstanciosa, vindo do Trono da Graça. Não pude ir ao culto em minha igreja, mas creio que não fez nenhuma diferença, pois o Senhor (YAHWÊ), estava comigo ali, como está até agora. Agradeci a ele pela palavra maravilhosa.
Não estou escrevendo essas coisas para exaltar o pastor Ximenes, mas para dizer que o que ele diz é a palavra de Deus, salvo se falar fora dela, como pode acontecer; mas enquanto não ocorrer isso, ficarei escutando e me deliciando com essas palavras que Deus dá a ele. “O Espírito sopra a onde quer e ouve-se a sua voz”, já dizia Jesus, acabando com a teoria que pregavam que Deus só agia em Israel. Ele quis dizer com isso que Deus não pertencia a Israel, mas sim o contrário. Hoje há igrejas que acham que são “donas” de Deus, como se pudessem obriga-Lo a só agir nelas. A verdade é que “onde estiver dois ou três reunidos” em Seu Nome, Cristo estará com eles, como tem estado na Igreja de Alexandre Ximenes. Amém.
No Domingo à noite é possível escutá-lo, depois das sete horas, na Rádio Melodia. Antes ele pregava na 100.7, Evangélica FM, passando para essa Rádio. Dono de uma voz muito chamativa e eloquente, ele fala com uma segurança fenomenal, com uma denotação de verdade e sinceridade na voz. Não faria feio se fosse locutor, seria de muito sucesso. Mas Deus o quis escolher, com sabedoria, para pastorear ovelhas. Graças a ele por isso. Desde o tempo dos grandes pregadores dos anos 80, com “Napoleão Falcão”, “Gesiel Gomes”, e “Hidekazu Takaiama”, nunca mais havia se levantado alguém tão eloqüente assim, a não ser “Josué Gonçalves”, que infelizmente foi banido da Assembléia de Recife, por motivos fúteis, questão de ponto de vista. Mas nos detenhamos em Alexandre Ximenes.
Nunca me esqueci de um Domingo de carnaval, quando escutei uma palavra belíssima e ao mesmo tempo profunda, baseada em Colossenses. Naquele dia o pastor estava inspiradíssimo, falou com uma eloqüência tremenda. A palavra, eu senti, veio para mim como uma flecha de fogo. Deus falou comigo tremendamente, parecia que o pregador estava de frente comigo, que conhecia tudo o que eu estava pensando e passando naquele momento tão difícil para mim. Glória a Deus pelo Dom dado a esse grande servo d’Ele! Ali eu fui muito consolado, me renovei bastante. As palavras saíram desse homem numa enxurrada de verbos tremendos. E ao falar, ele não se prende apenas a fatos superficiais, mas se aprofunda e usa exemplos de nosso tempo, relacionando-os com o tempo de hoje, numa coordenação de fazer inveja a qualquer pregador pentecostal, dos mais conhecidos. É dono de uma vasta cultura, falando desde filosofia até fatos do cotidiano, passando por quase todas as ciências conhecidas, mostrando que entende o que fala.
Domingo, 10 de novembro agora, ele falou sobre “A depressão de Elias”, uma palavra rica, eloqüente, retoricamente perfeita, ele dissertou bem o que esse servo de Deus passou, colocando em relevo a psicologia relativa a Elias. Uma das palavras mais bonitas que eu achei foi quando ele disse que “o que esse profeta estava precisando, não era ouvir furacão, terremotos ou tempestades fortes, pois ele estava deprimido, sem amigos (pensava ele); ele precisa ouvir era a voz sussurrante de Deus, aquela voz suave, que perguntava amorosamente: “Que fazes aqui, Elias? Se Deus viesse falando portentosamente, iria botar o profeta mais para baixo ainda. Ele estava cansado, precisando de alento, carinho, alguém que o compreendesse. Deus fez coisas interessantes com ele. Mandou que ele descansasse, deu comida a ele, e ocupou a mente dele com algumas tarefas. A mente fazia é oficina do Diabo, como dizia minha vó. Deus então disse que ainda restava 7 mil,que não adorou Baal.”
Desse modo o pastor foi costurando uma palavra com conteúdo, com lições práticas, de fazer inveja a Freud, pai da psicanálise. Citou antes a depressão de Jonas, Moisés, Davi, que passaram por esse problema. Não chegou em nenhum momento espiritualizar essa doença, esse mal, como eu já vi um certo presbítero, que dirigiu a Escola Dominical do Botijão, falar. Dizia ele que depressão é uma coisa maligna, dando a entender que quem estava com esse problema, estava quase que possesso. Um absurdo teológico, pois a Bíblia diz que até Cristo ficou deprimido, quando disse que a alma dele “estava angustiada até a ponto de morrer”. Eu contestei, mas ele quis que eu aceitasse só porque ele era o presbítero. Que hilário! Existe a depressão causada por traços genéticos, circunstanciais (o caso de Elias) e a diabólica mesmo. Só que há irmãos que querem espiritualizar demais.
O pastor Ximenes não ficou devendo nada a nenhum terapeuta de plantão. Falou dentro da Hermenêutica bíblica. Por ser da Episcopal, que muitos dizem que é apenas um braço da Católica, não quer dizer que ele não serve a Deus, nem que ele pregue heresias. Ele fala dentro da Palavra, sem se desviar “nem para a direita, nem para a esquerda”, como diz o eloqüente Isaías, poeta e profeta. Fiquei só comendo prazerosamente aquela palavra consubstanciosa, vindo do Trono da Graça. Não pude ir ao culto em minha igreja, mas creio que não fez nenhuma diferença, pois o Senhor (YAHWÊ), estava comigo ali, como está até agora. Agradeci a ele pela palavra maravilhosa.
Não estou escrevendo essas coisas para exaltar o pastor Ximenes, mas para dizer que o que ele diz é a palavra de Deus, salvo se falar fora dela, como pode acontecer; mas enquanto não ocorrer isso, ficarei escutando e me deliciando com essas palavras que Deus dá a ele. “O Espírito sopra a onde quer e ouve-se a sua voz”, já dizia Jesus, acabando com a teoria que pregavam que Deus só agia em Israel. Ele quis dizer com isso que Deus não pertencia a Israel, mas sim o contrário. Hoje há igrejas que acham que são “donas” de Deus, como se pudessem obriga-Lo a só agir nelas. A verdade é que “onde estiver dois ou três reunidos” em Seu Nome, Cristo estará com eles, como tem estado na Igreja de Alexandre Ximenes. Amém.
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