Palavra do leitor
- 07 de abril de 2024
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"Pastoral" nos dois sentidos!
Durante quase 45 anos – jan.1958/out.2001 – trabalhei em uma mesma Empresa – Banco da Lavoura de Minas Gerais [Banco Real]; considerada, na primeira década, "a maior organização bancária da América Latina", o que muito orgulhava a todo o seu quadro de pessoal.
No final de cada dia, era normal haver alguma diferença, sendo preciso achá-la, o que retinha todo os titulados, sem jantar, até encontrá-la.
Enquanto os chefes das seções trabalhavam, até a madrugada, para achar a diferença, o Contador da Agência ia jantar e, no retorno, lia o seu jornal calmamente; quem encontrava o erro vibrava dizendo "achei", ao que ele, tirando os olhos do jornal, dizia: "eu nunca encontrei uma diferença!’ – em uma das madrugadas alguém o retrucou: "também você nunca procurou!"
Há um ditado popular, procedente, que diz que "quem procura acha", quase um plágio de uma Palavra do Senhor Jesus: "Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á" (Mt 7. 7-8).
Lembro-me de um grande amigo, na década de 1980, que solicitava sempre que eu lhe falasse sobre assuntos bíblicos; às vezes perguntava como ele poderia encontrar [achar] o Senhor Jesus, pois sempre o buscava, com sinceridade, mas não sentia que o Senhor se revelasse a ele.
Foi transferido, alguns anos após, para o exterior e, na despedida, solicitou que eu lhe escrevesse semanalmente, que eu não me esquecesse dele e orasse em seu favor; culminou dizendo "mande-me, semanalmente, uma ‘pastoral’ nos dois sentidos", quais sejam:
• carta longa que ele e outro amigo comum chamavam de "pastoral",
• e, no outro sentido, porque ele queria, sempre, receber cartas enfocando a Palavra de Deus.
Semanalmente, durante vários meses, assim o fiz até que recebi dele uma correspondência contando que encontrou o Senhor Jesus, a quem ele se converteu; antes que eu lhe tivesse escrito e enviado outra "pastoral", chegou-me a notícia que ele tivera um infarto e falecera.
Tive que dar glória, honra e louvor a Deus porque meu grande amigo foi ter com Ele salvo, tendo em vista que recebeu, no coração, o Senhor Jesus a tempo, isto é, em vida, pois a salvação é pessoal, só a pessoa pode receber essa graça.
O texto bíblico, "pastoral", que o levou a dizer que "achara" [encontrara] o Senhor Jesus foi a promessa de Deus, ao povo judeu, através do Profeta Jeremias, mas que é aplicável também a nós e sobre o qual ele meditara bastante até que essa promessa se concretizasse em sua vida: "Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29. 12-13).
Em um dos meus artigos anteriores, mencionei três parábolas, contadas pelo Senhor Jesus, que tratavam de algo/alguém perdido e que, uma vez encontrado, deram grande alegria e motivaram festas:
• a parábola da dracma perdida,
• a parábola da ovelha que se extraviou,
• e a parábola do filho pródigo.
Houve necessidade, nos dois primeiros casos, de que, quem perdera algo, deixasse tudo de lado e fosse procurar; todavia, na parábola do filho que se perdera com os "prazeres" da vida, o pai, idoso, não saiu a procurá-lo, mas, da porta de sua casa, buscava [procurava], diariamente, no horizonte o seu filho, pois tinha a certeza que ele voltaria, o que, de fato, ocorreu motivando uma grande festa, pois "o filho estava perdido e foi achado" (sic).
Em um outro momento, o Senhor Jesus deixou claro que há mais regozijo no Céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
Não há quem não peque [pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus] e, por isso, estamos longe [destituídos] da glória de Deus (Rm 3. 23); mas nosso Deus e Pai, que é Fiel e Misericordioso, providenciou algo de extraordinário para nos salvar [achar]; Ele entregou o seu único filho, o Senhor Jesus, para dar a sua vida em nosso lugar.
Diz a Escritura Sagrada [Bíblia] que a salvação é pela graça de Deus [derramada sobre toda a humanidade], mediante a fé no Senhor Jesus, não de obras para que ninguém se glorie; por isso a salvação é pessoal, em vida, ninguém pode recebê-la por nós.
Enquanto, nesta era, da Graça, o Senhor Jesus continua a nos dar a oportunidade de aceitá-lo em vida; depois será tarde demais como Ele próprio disse: "Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" (Ap 3. 20).
É tempo, ainda, de ser ouvido o chamado [convite] do Senhor Jesus e de serem abertos os corações para recebê-lo, adquirindo, assim [e só assim], o poder de passarem a ser feitos filhos de Deus.
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1. 12-13).
No final de cada dia, era normal haver alguma diferença, sendo preciso achá-la, o que retinha todo os titulados, sem jantar, até encontrá-la.
Enquanto os chefes das seções trabalhavam, até a madrugada, para achar a diferença, o Contador da Agência ia jantar e, no retorno, lia o seu jornal calmamente; quem encontrava o erro vibrava dizendo "achei", ao que ele, tirando os olhos do jornal, dizia: "eu nunca encontrei uma diferença!’ – em uma das madrugadas alguém o retrucou: "também você nunca procurou!"
Há um ditado popular, procedente, que diz que "quem procura acha", quase um plágio de uma Palavra do Senhor Jesus: "Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á" (Mt 7. 7-8).
Lembro-me de um grande amigo, na década de 1980, que solicitava sempre que eu lhe falasse sobre assuntos bíblicos; às vezes perguntava como ele poderia encontrar [achar] o Senhor Jesus, pois sempre o buscava, com sinceridade, mas não sentia que o Senhor se revelasse a ele.
Foi transferido, alguns anos após, para o exterior e, na despedida, solicitou que eu lhe escrevesse semanalmente, que eu não me esquecesse dele e orasse em seu favor; culminou dizendo "mande-me, semanalmente, uma ‘pastoral’ nos dois sentidos", quais sejam:
• carta longa que ele e outro amigo comum chamavam de "pastoral",
• e, no outro sentido, porque ele queria, sempre, receber cartas enfocando a Palavra de Deus.
Semanalmente, durante vários meses, assim o fiz até que recebi dele uma correspondência contando que encontrou o Senhor Jesus, a quem ele se converteu; antes que eu lhe tivesse escrito e enviado outra "pastoral", chegou-me a notícia que ele tivera um infarto e falecera.
Tive que dar glória, honra e louvor a Deus porque meu grande amigo foi ter com Ele salvo, tendo em vista que recebeu, no coração, o Senhor Jesus a tempo, isto é, em vida, pois a salvação é pessoal, só a pessoa pode receber essa graça.
O texto bíblico, "pastoral", que o levou a dizer que "achara" [encontrara] o Senhor Jesus foi a promessa de Deus, ao povo judeu, através do Profeta Jeremias, mas que é aplicável também a nós e sobre o qual ele meditara bastante até que essa promessa se concretizasse em sua vida: "Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29. 12-13).
Em um dos meus artigos anteriores, mencionei três parábolas, contadas pelo Senhor Jesus, que tratavam de algo/alguém perdido e que, uma vez encontrado, deram grande alegria e motivaram festas:
• a parábola da dracma perdida,
• a parábola da ovelha que se extraviou,
• e a parábola do filho pródigo.
Houve necessidade, nos dois primeiros casos, de que, quem perdera algo, deixasse tudo de lado e fosse procurar; todavia, na parábola do filho que se perdera com os "prazeres" da vida, o pai, idoso, não saiu a procurá-lo, mas, da porta de sua casa, buscava [procurava], diariamente, no horizonte o seu filho, pois tinha a certeza que ele voltaria, o que, de fato, ocorreu motivando uma grande festa, pois "o filho estava perdido e foi achado" (sic).
Em um outro momento, o Senhor Jesus deixou claro que há mais regozijo no Céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.
Não há quem não peque [pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus] e, por isso, estamos longe [destituídos] da glória de Deus (Rm 3. 23); mas nosso Deus e Pai, que é Fiel e Misericordioso, providenciou algo de extraordinário para nos salvar [achar]; Ele entregou o seu único filho, o Senhor Jesus, para dar a sua vida em nosso lugar.
Diz a Escritura Sagrada [Bíblia] que a salvação é pela graça de Deus [derramada sobre toda a humanidade], mediante a fé no Senhor Jesus, não de obras para que ninguém se glorie; por isso a salvação é pessoal, em vida, ninguém pode recebê-la por nós.
Enquanto, nesta era, da Graça, o Senhor Jesus continua a nos dar a oportunidade de aceitá-lo em vida; depois será tarde demais como Ele próprio disse: "Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" (Ap 3. 20).
É tempo, ainda, de ser ouvido o chamado [convite] do Senhor Jesus e de serem abertos os corações para recebê-lo, adquirindo, assim [e só assim], o poder de passarem a ser feitos filhos de Deus.
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1. 12-13).
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