Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2010
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Pastor Junior: o pregador erudito
Todos sabem o quanto é cobrado de um pastor: que seus filhos sigam seus passos. Todos sabem que ser um filho de pastor exige que haja policiamento para que não aja fora da Palavra de Iavé – parece até que filho de pastor não é humano, mas um robô, tamanha é a exigência e pressão sobre os mesmos. Sinceridade, dois filhos de pastores chamaram a minha atenção, aliás, três, aqui no Brasil, dos que eu conheci, não pessoalmente, não todos, mas que vi e ou vi pregar, ou li alguma obra dos mesmos. O primeiro foi Caio Fábio; o segundo, Josué Gonçalves; o terceiro, Ailton Junior, pastor de nossa denominação.
Quando, certa vez, no Templo Central, ouvi e vi uma prédica sua, fiquei impressionado. Leu no livro de Hebreus um assunto que falava sobre disciplina, que no grego é Paidéia. E começou dando exemplos sobre as correções de Deus, quando muitas vezes nos trata assim por sermos filhos dele. O pastor Ailton havia viajado, e o seu filho ficou dirigindo oculto, numa terça feira à noite. Falou também sobre Davi, seus pecados, de como Deus o disciplinou e teve misericórdia dele. Também falou sobre a História da Igreja, e disse que antigamente uma disciplina eclesiástica durava 15 anos! Algumas vezes cinco, ou dez. Fiquei espantado. Citou um escritor chamado Justo González, que escreveu uma coleção de livros sobre as eras da igreja desde o primeiro século, se não me engano. Estava muito empolgado na sua pregação, usando termos eruditos, difíceis de entender para alguns, mas que deu para compreender o “miolo”, a idéia principal. Mesmo quem não conhecia esses termos raros entendeu o que foi falado. Foi uma das pregações que mais me impressionaram. E foram poucas.
Certo dia, nos primeiros dias da Radio Boas Novas, o vi falando sobre Filosofia e citou o filósofo Kant, que até hoje influencia o pensamento ocidental, muito estudado nas universidades e nos melhores cursos de Filosofia. Pelo que pude entender e lembrar agora, o pastor discordou de alguns pontos falados por um psicólogo que estava sendo entrevistado.
Foi numa manhã. Fez-me lembrar um grande pregador, articulista do jornal Mensageiro da
Paz, que muito pregava por aqui, impressionava pelo grande conhecimento que tinha e tem, e a maturidade, apesar de pouca idade que possuía. Era o irmão Silas Daniel, que hoje é evangelista no sudeste e trabalha na CPAD. Pelo que me lembro, o pastor Junior deu uma aula sobre filosofia. Lembrei dele ao ler o livro "O Mundo de Sofia", de Jostein Gaarder, escritor Norueguês de grande erudição. Ele, o irmão Jun ior, até hoje impressiona por ser tão novo, e já pastor. Há irmãos que passam toda a vida como diácono ou auxiliar. Não que isso os desmereça ou os torne inferior, é apenas uma comparação. Há muitos que galgam grandes posições na igreja mesmo assim permanecem imaturos. Ainda bem que não é a maioria. Claro que o pastor em questão deu provas suficientes de que é maduro e experiente. Maturidade não tem idade.
O que se pode esperar de alguém que faz a obra de Deus é que cresça mais, que faça a obra do Senhor com afinco e que dê sempre bons exemplos e que continue agindo assim até o dia da sua volta. Que a soberba não seja nunca a regra e nem uma exceção na vida desses servos. Que IAOHU levante homens cada vez melhores. A igreja precisa.
Quando, certa vez, no Templo Central, ouvi e vi uma prédica sua, fiquei impressionado. Leu no livro de Hebreus um assunto que falava sobre disciplina, que no grego é Paidéia. E começou dando exemplos sobre as correções de Deus, quando muitas vezes nos trata assim por sermos filhos dele. O pastor Ailton havia viajado, e o seu filho ficou dirigindo oculto, numa terça feira à noite. Falou também sobre Davi, seus pecados, de como Deus o disciplinou e teve misericórdia dele. Também falou sobre a História da Igreja, e disse que antigamente uma disciplina eclesiástica durava 15 anos! Algumas vezes cinco, ou dez. Fiquei espantado. Citou um escritor chamado Justo González, que escreveu uma coleção de livros sobre as eras da igreja desde o primeiro século, se não me engano. Estava muito empolgado na sua pregação, usando termos eruditos, difíceis de entender para alguns, mas que deu para compreender o “miolo”, a idéia principal. Mesmo quem não conhecia esses termos raros entendeu o que foi falado. Foi uma das pregações que mais me impressionaram. E foram poucas.
Certo dia, nos primeiros dias da Radio Boas Novas, o vi falando sobre Filosofia e citou o filósofo Kant, que até hoje influencia o pensamento ocidental, muito estudado nas universidades e nos melhores cursos de Filosofia. Pelo que pude entender e lembrar agora, o pastor discordou de alguns pontos falados por um psicólogo que estava sendo entrevistado.
Foi numa manhã. Fez-me lembrar um grande pregador, articulista do jornal Mensageiro da
Paz, que muito pregava por aqui, impressionava pelo grande conhecimento que tinha e tem, e a maturidade, apesar de pouca idade que possuía. Era o irmão Silas Daniel, que hoje é evangelista no sudeste e trabalha na CPAD. Pelo que me lembro, o pastor Junior deu uma aula sobre filosofia. Lembrei dele ao ler o livro "O Mundo de Sofia", de Jostein Gaarder, escritor Norueguês de grande erudição. Ele, o irmão Jun ior, até hoje impressiona por ser tão novo, e já pastor. Há irmãos que passam toda a vida como diácono ou auxiliar. Não que isso os desmereça ou os torne inferior, é apenas uma comparação. Há muitos que galgam grandes posições na igreja mesmo assim permanecem imaturos. Ainda bem que não é a maioria. Claro que o pastor em questão deu provas suficientes de que é maduro e experiente. Maturidade não tem idade.
O que se pode esperar de alguém que faz a obra de Deus é que cresça mais, que faça a obra do Senhor com afinco e que dê sempre bons exemplos e que continue agindo assim até o dia da sua volta. Que a soberba não seja nunca a regra e nem uma exceção na vida desses servos. Que IAOHU levante homens cada vez melhores. A igreja precisa.
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