Palavra do leitor
- 24 de junho de 2021
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Pastagens estragadas
"... os pastos do deserto se secam; porque sua carreira é má; sua força não é reta." Jr 23;10
Quem são esses cujas forças, por não serem retas fazem secar as pastagens? O contexto identifica; "Quanto aos profetas, o meu coração está quebrantado dentro de mim..." v 9
A diatribe dada mediante Jeremias volta-se contra falsos profetas. A coisa era ainda pior; "Tanto o profeta, quanto o sacerdote, estão contaminados; até na Minha Casa achei sua maldade, diz o Senhor..." v 11
Se, "... não havendo profecia o povo perece ...", pv 29;18; a atuação de falsos profetas e sacerdotes ímprobos faz secarem-se os pastos.
A escolha que parece óbvia, sobre qual deveria ser nossa prioridade entre obedecer a Deus ou, aos homens, na realidade não se mostra tão óbvia assim.
A tentação é laborar pela aceitação; a falta de zelo pelo Eterno e Suas coisas acaba fomentando "profetas" rasos, bem como, um sacerdócio espúrio.
Então, a escrita era rara; o sacerdote deveria ser um livro vivo; um depósito das coisas Divinas, onde se pudesse alimentar aquele que sentisse carência de Deus; "Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos." Ml 2;7
Quando o sacerdócio ou mesmo o ministério profético enveredava por essas águas salobras de agradar aos homens, O Senhor criava um fato novo; contra as expectativas aparecia um Elias, um Jeremias, um Amós para dar os devidos nomes aos bois.
Normalmente se dá boas-vindas à Palavra que ilumina, nem sempre se faz o mesmo para com a que confronta.
Amós foi tirado dos seus afazeres agropecuários para atender a um lapso assim, onde sacerdócio e profecia estavam corrompidos. Como sua mensagem era de confronto, invés da aceitação deparou com a rejeição; "Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, ali come o pão e ali profetiza; mas em Betel daqui por diante não profetizes mais, porque é o santuário do rei e casa real." Am 7;12 e 13
Vemos que a rejeição não era apenas à sua mensagem; Amazias o sacerdote queria tolher mesmo sua liberdade de expressão; seu direito de profetizar lá. Aqui não mais, - dissera - foge para Judá.
Porém, Amós tinha mais a dizer: "... Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro e cultivador de sicômoros. Mas o Senhor me tirou de seguir o rebanho e me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel. Agora, pois, ouve a Palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizes contra Israel, nem fales contra a casa de Isaque. Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, teus filhos e tuas filhas cairão à espada, a tua terra será repartida a cordel e tu morrerás na terra imunda; Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra." Cap 7;14 a 17
A oposição geralmente se dá por um que, não cumprindo o labor que seria seu, ao ver outrem fazê-lo apressa-se a impedir. Seria o papel de Amazias, então, denunciar a apostasia do reino, não se amoldar às conveniências políticas e honrar ímpios mais que ao Senhor.
Quando alguém devidamente comissionado não faz o que deve, O Eterno põe outro no lugar, para que esse faça o que Ele deseja. Então, Amós.
Normalmente pensamos em profetas como os que anteveem coisas e eventualmente exortam da parte de Deus. Mas, o texto em apreço parece ir além.
Se a omissão deles faz "secar os pastos" a atuação proba dos mesmo os faria, de certo modo, pastores do rebanho do Senhor.
O mero ensino das coisas santas com retidão é um ministério profético, como dissera o mesmo Amós; "Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?" Cap 3;8
O Salmista disse: "O Senhor é o meu Pastor..." Isso vale para todas as ovelhas Dele; acontece que há muitos pastores serviçais do Sumo Pastor, aos quais compete a honrosa lida de apascentar e abeberar às ovelhas do Eterno nas Suas "Águas tranquilas".
Aquele que macula a sã doutrina com acréscimos, omissões, concurso de interesses rasos, se faz como os da denúncia de Jeremias; agente da sequidão das pastagens.
Urge deixarmos que as escolhas óbvias se façam óbvias outra vez; "... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós que a Deus;" Atos 4;19
Os que agradam à carne estão por aí entregando chaves, posses, documentos, resgates e facilidades afins; aleatórios tipo arremesso de buquê; quem pegar pegou; é dele.
Os poucos que agradam a Deus ainda cuidam de pastos verdes, entre um rebanho de paladar estragado pela falsidade.
Quem são esses cujas forças, por não serem retas fazem secar as pastagens? O contexto identifica; "Quanto aos profetas, o meu coração está quebrantado dentro de mim..." v 9
A diatribe dada mediante Jeremias volta-se contra falsos profetas. A coisa era ainda pior; "Tanto o profeta, quanto o sacerdote, estão contaminados; até na Minha Casa achei sua maldade, diz o Senhor..." v 11
Se, "... não havendo profecia o povo perece ...", pv 29;18; a atuação de falsos profetas e sacerdotes ímprobos faz secarem-se os pastos.
A escolha que parece óbvia, sobre qual deveria ser nossa prioridade entre obedecer a Deus ou, aos homens, na realidade não se mostra tão óbvia assim.
A tentação é laborar pela aceitação; a falta de zelo pelo Eterno e Suas coisas acaba fomentando "profetas" rasos, bem como, um sacerdócio espúrio.
Então, a escrita era rara; o sacerdote deveria ser um livro vivo; um depósito das coisas Divinas, onde se pudesse alimentar aquele que sentisse carência de Deus; "Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos." Ml 2;7
Quando o sacerdócio ou mesmo o ministério profético enveredava por essas águas salobras de agradar aos homens, O Senhor criava um fato novo; contra as expectativas aparecia um Elias, um Jeremias, um Amós para dar os devidos nomes aos bois.
Normalmente se dá boas-vindas à Palavra que ilumina, nem sempre se faz o mesmo para com a que confronta.
Amós foi tirado dos seus afazeres agropecuários para atender a um lapso assim, onde sacerdócio e profecia estavam corrompidos. Como sua mensagem era de confronto, invés da aceitação deparou com a rejeição; "Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, ali come o pão e ali profetiza; mas em Betel daqui por diante não profetizes mais, porque é o santuário do rei e casa real." Am 7;12 e 13
Vemos que a rejeição não era apenas à sua mensagem; Amazias o sacerdote queria tolher mesmo sua liberdade de expressão; seu direito de profetizar lá. Aqui não mais, - dissera - foge para Judá.
Porém, Amós tinha mais a dizer: "... Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro e cultivador de sicômoros. Mas o Senhor me tirou de seguir o rebanho e me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel. Agora, pois, ouve a Palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizes contra Israel, nem fales contra a casa de Isaque. Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, teus filhos e tuas filhas cairão à espada, a tua terra será repartida a cordel e tu morrerás na terra imunda; Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra." Cap 7;14 a 17
A oposição geralmente se dá por um que, não cumprindo o labor que seria seu, ao ver outrem fazê-lo apressa-se a impedir. Seria o papel de Amazias, então, denunciar a apostasia do reino, não se amoldar às conveniências políticas e honrar ímpios mais que ao Senhor.
Quando alguém devidamente comissionado não faz o que deve, O Eterno põe outro no lugar, para que esse faça o que Ele deseja. Então, Amós.
Normalmente pensamos em profetas como os que anteveem coisas e eventualmente exortam da parte de Deus. Mas, o texto em apreço parece ir além.
Se a omissão deles faz "secar os pastos" a atuação proba dos mesmo os faria, de certo modo, pastores do rebanho do Senhor.
O mero ensino das coisas santas com retidão é um ministério profético, como dissera o mesmo Amós; "Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?" Cap 3;8
O Salmista disse: "O Senhor é o meu Pastor..." Isso vale para todas as ovelhas Dele; acontece que há muitos pastores serviçais do Sumo Pastor, aos quais compete a honrosa lida de apascentar e abeberar às ovelhas do Eterno nas Suas "Águas tranquilas".
Aquele que macula a sã doutrina com acréscimos, omissões, concurso de interesses rasos, se faz como os da denúncia de Jeremias; agente da sequidão das pastagens.
Urge deixarmos que as escolhas óbvias se façam óbvias outra vez; "... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós que a Deus;" Atos 4;19
Os que agradam à carne estão por aí entregando chaves, posses, documentos, resgates e facilidades afins; aleatórios tipo arremesso de buquê; quem pegar pegou; é dele.
Os poucos que agradam a Deus ainda cuidam de pastos verdes, entre um rebanho de paladar estragado pela falsidade.
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