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Palavra do leitor

Passado perdoado e passado pecador!

"Aceitar o sacrifício da cruz, no desdobrar da nossa trajetória diária, envolve nos tornamos livres para seguirmos, em obediência, de maneira saudável e coerente, ao mandamento de Deus."

Muitas pessoas chegam ao evangelho e parecem carregar ou não conseguem se desvencilhar dos estigmas de um passado pecador. Deve ser dito, um passado sobre os contornos da culpa e da condenação, de interpretar a humanidade como algo pejorativo e semelhante a um campo minado.

Aliás, prestes a culminar na manifestação avassaladora do pecado.

No discorrer dessas colocações feitas acima, a Igreja adentra como uma espécie de colaboradora contumaz no tocante a botar mais lenha na fogueira. Em outras palavras, demonstra uma incomensurável dificuldade com relação a ser, inexoravelmente, a propagadora do Reino de Deus e suas verdades inquestionáveis, ou seja, Cristo.

Nada mais, nada menos!

Nisto, desembarco no texto de Gálatas 5. 25 (''Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.''). Deveras, o conteúdo desse texto nos reporta a um veemente vínculo com a palavra de Deus e, de tal modo, tenhamos codições efetivas e proeminentes de compreendermos e discernirmos esse mundo novo, essa abertura ao futuro de Deus, essa condição de olharmos para o passado sem as agruras das acusações e mortificações.

Diametralmente, faço menção a olharmos para o nosso passado, mediante a decisão consumada de Cristo a fim de promover a reconciliação do ser humano com o seu Criador, banhado pelo perdão.

De notar, banhado pelo perdão de sangue, de uma decisão por abraçar todas as mazelas protagonizadas pelos homens.

Ora, um dos motivos pelos quais enfatizo essa diferença entre ''passado perdoado e pecador'' traz como enfoque as inclinações de um discurso profusamente, em muitos arraiais evangélicos, pautado e compromissado no que alude a descrever um Cristo mais assemelhado a um ícone e inserido no culto de idolátras travestidos de cristãos.

Infelizmente, deparo-me com pessoas encarnadas numa dimensão cristã destituidas da capacidade de uma liberdade para experimentarem esse toque singular da vida, o exalar da Graça, o próprio Cristo.

Nessa linha de raciocínio, um dos indícios mais sutis do passado pecador representa a panacéia sobre a roupagem da autonomia e dependência de que podemos compor a nossa existência, a nossa história de relacionamentos e escolhas, por intermédido de nossos méritos.

Evidentemente, em nenhum momento pinto um quadro idílico no que tange a enfatizar uma espécie de ausência de erros, de dúvidas, de inseguranças, de perdas, de falências, de temores e de outras peculiardades de situações que nos afligem.

Agora, aceita o passado perdoado, mediante o núcleo da fé, Cristo, determina uma vida alforriada de uma inter-relação com Deus paranóica e hipócrita.

Vou mais além, essa fé, Cristo, nos remove de todos os ferolhos e os grilhões subjugadores e alienadores de uma trajetória entranhada ao pecado.

Por isso, as palavras preconizadas pelo Apóstolo Paulo, conforme podemos observar em 1 Coríntios 15.54 (''Tragada foi a morte pela vitória''), nos leva a essa via acessível de olharmos para o próximo, segundo o olhar de um renovo contínuo, de um lenitivo indispensável de Deus.

Afinal de contas, sem isso, ecoaremos um evangelho de discursos apoteóticos, mas sem acarretar uma presença marcante nos subterrâneos da história humana.

De per si, negar seria uma temeridade, o disseminar de um evangelho de resultados mensuráveis e sem o viço da eternidade tem desencadeado uma geração de cristãos orfãos da percepção de que a Palavra de Deus representa uma palavra concreta voltada a alcançar pessoas aqui e agora.

É bem verdade, a Palavra de Deus, malgrado seja eterna, deve ser vista como uma presença continuamente reconciliatória, atualizatória, restauradora, transformadora e libertadora.

Eis o antídoto para um contexto de pessoas nominadas de cristãs atordoadas por arguições ou questionamentos laceradores, em função de não conseguirem alcançar os paradigmas de uma vida de sucesso.

Não bastasse, ainda nos deparamos com aqueles, via de regra, num estado de nunca de considerarem alcançados pelo renovo do Senhor.

Deveras, o passado perdoado reflete a decisão estabelecida por Deus a fim de vir ao nosso ser com sua palavra, com sua palavra concreta e confrontadora.

Enfim, a pregação instituida por e em Jesus Cristo!

De observar, o passado perdoado desagua a palavra apaixonada e dissolvedora de todos os malogros de uma existência e de uma espiritualidade desprovido de sentido, de destino e motivo de ser e viver.

Sem pestanejar, trilhar pelo passado perdoado nos convida a uma existência centrada em Cristo, na nova visão gerada pela palavra vivificadora (2 Coríntios 5.7). Portanto, parto dessas pontuadas análises e faz - se peremptório o estreitamento entre a palavra de Deus e os a Igreja, ou seja, pessoas aneladas pelo Sangue do Cordeiro.
São Paulo - SP
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