Páscoa

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"Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" (I Co 5.7-8).

Páscoa é festa, é libertação, é comunhão. É um memorial construído num caminho de obediência e livre de servidão. 

É renascimento, é ter o passado anulado pela possibilidade de um recomeço. É reflexão em família, é ação de graça, é primavera (abibi). É livramento e proteção em Cristo - nossa páscoa e expiação, nosso livramento capaz de libertar-nos dos inimigos da alma. "Ele nos livrou e continuará nos livrando... Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos" (II Co 1.10).

Páscoa é um convite a removermos todo o fermento em nós entranhado, que leveda nossa família e relações. Libertemo-nos do pecado da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-os pelos pães asmos da sinceridade e da verdade. 

Busquemos, não só por ocasião da Páscoa, mas por toda nossa vida, um lugar bem pertinho de Deus, "...aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo nossos corpos lavados com água pura" (Hb 10.22).

Tornemos asmos nosso pensamento e coração, oferecendo a Deus nossas primícias, não apenas as financeiras, mas as de corpo, alma e coração, fazendo nossas as palavras do salmista: "Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos" (Sl 103.1,2).

Celebremos a Páscoa com intensidade e de coração, desde o pôr-do-sol até ao amanhecer, e assim por toda a nossa vida, para sempre...

"Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca" (Sl 34.1).

Feliz Páscoa!

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Opinião do leitor