Palavra do leitor
- 05 de março de 2024
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Pare de carregar tudo
"As coisas e as conquistas são convenientes, mas as pessoas são importantes, inclusive você’’.
A vida nunca será um jogo de cartas marcadas. Os encontros com as pessoas não são como as caixinhas de promessas. Muitos dos nossos sonhos não terminarão como esperávamos. Ao olhar para o espelho da existência, concluo não ser um deus e embora me refugie nas miríades de artifícios de métodos para retardar o envelhecimento, minhas lágrimas não escondem o quanto o tempo me chancela com minhas conquistas e convicções passageiras. Então, pare de carregar ou de querer ou de acreditar de que pode carregar o mundo, o mundo da família, o mundo dos filhos, o mundo de quem está ao seu redor. Não se iluda e nem há a necessidade, situações acontecem, não por sua causa, nem tudo ocorre por sua ou por causa de um movimento do destino em face da sua vida e reconheça de que não nos cabe ser Deus, não me foi encarregado de ser o coordenador e de ser o condutor do mundo, da vida com suas alternâncias e intercorrências. Acredite, sem nenhum remorso, não carregar a responsabilidade pela vida do outro, mas participar para que o outro assuma o seu papel, ajuda-nos a lidar melhor com os problemas e oposições da vida. Anota – se, parte de nossas escolhas redundam em efeitos nas páginas da nossa realidade, como também estamos sujeitos a decisões assumidas por outras pessoas. Indo ao texto de Números 12. 3, podemos aprender com Moisés sobre a responsabilidade por nossa vida e a constatação, sem qualquer comiseração, como se estivéssemos a mercê de forças cósmicas, a intervenções demônicas ou destrutivas, de que não temos controle sobre tudo, de que nem tudo o que acontece é ou foi ou será por nossa causa e, as vezes, certas acontecimentos surgiram, porque faltou algo do outro lado. Quando compreendemos de que momentos de becos sem saída, de labirintos obscurecidos, como o evento do Bezerro de Outro, das intermináveis queixas e lamúrias do povo (porque não havia isso, aquilo e acolá) não se tratava de uma insatisfação povo para com Moisés. Diametralmente, todos esses supostos dissabores se referiam a uma questão entre o povo e Deus e isso fez com que Moisés não fosse omisso, indiferente, conformista e cínico, simplesmente, parou de carregar fardos que não eram seu. Aliás, isso fez com que Moisés não se deixasse ser enredado pelo orgulho e afastou aquela sensação de ser um fracasso, de ser um vitimado pelo destino, de ser um nada, diante dos acontecimentos não correspondidos, quando as coisas não iam ou não saíram como esperado. De observar, tenhamos a decência e a honestidade de nem sempre somos a causa e o efeito dos bons e dos maus momentos que nos acometem, procure se desvencilhar da síndrome do bebe (como se tudo girasse em torno de si mesmo, porque não gira, não somos a última bolacha do pacote, não seremos protagonistas em tudo, amém). Sempre se faz de bom parecer enfatizar, ao parar de carregar tudo e, acresço, todos, adentramos na dimensão da reciprocidade, do escutar, do saber até onde posso ir, não agimos como adolescentes que buscam a aceitação, por meio de manipulações, não agimos como lideres que impões fardos e dissabores aos outros, não agimos como autoridades para estabelecer objetivos irreais as pessoas, não agimos como mitos, avatares, semi – deuses e, lá no fundo, não passamos de pequenos déspotas, tiranos, caricaturas sórdidas de controle. Vou além, sem essa fantasia de ser o centro de tudo, liberta – nos dos tentáculos da culpa, da condenação e da comiseração e como isso nos alforria de nos sentirmos o pior dos piores. Talvez uma perda, uma reprovação, uma traição, uma decepção e outros momentos desabonadores advieram por variadíssimas circunstâncias. Então, para de carregar tantos fantasmas, tantas fantasias, tantos fardos, permita remover essa idéia de que todos dependem de mim, você não foi gerado para carregar o mundo. Dou mais uma pinçada, deixe um bocadinho para Deus, abra espaços para Deus, você não precisa carregar tudo e todos, você não precisa fingir de o quanto viver não nos isenta de injustiças, de difamações e de falsas acusações, mas isso nos ajuda a escrever nossa vida com sabedoria, perceber de que há compensações, possibilidades, modificações e transformações. Devo admitir, não estamos imunes de não sentir pena de si mesmo, de se ver como o pior dos piores e, sejamos sinceros, isto em nada nos ajuda, nos proporciona ir a direção de recomeços, por trazer o sabor amargo e gélido do ressentimento em face de você mesmo, de quem está ao seu lado ou não. Ademais, são cicatrizes que testemunham ou podem testemunhar aqueles que terminaram no deserto dos ressentimentos ou aqueles, como Moisés, que prosseguiram e não renunciaram a coragem, a força, o destemor e a criatividade para amar, para deixar um bocadinho para Deus, aberturas para Deus, para você e eu deixarmos de lado esses fardos.
A vida nunca será um jogo de cartas marcadas. Os encontros com as pessoas não são como as caixinhas de promessas. Muitos dos nossos sonhos não terminarão como esperávamos. Ao olhar para o espelho da existência, concluo não ser um deus e embora me refugie nas miríades de artifícios de métodos para retardar o envelhecimento, minhas lágrimas não escondem o quanto o tempo me chancela com minhas conquistas e convicções passageiras. Então, pare de carregar ou de querer ou de acreditar de que pode carregar o mundo, o mundo da família, o mundo dos filhos, o mundo de quem está ao seu redor. Não se iluda e nem há a necessidade, situações acontecem, não por sua causa, nem tudo ocorre por sua ou por causa de um movimento do destino em face da sua vida e reconheça de que não nos cabe ser Deus, não me foi encarregado de ser o coordenador e de ser o condutor do mundo, da vida com suas alternâncias e intercorrências. Acredite, sem nenhum remorso, não carregar a responsabilidade pela vida do outro, mas participar para que o outro assuma o seu papel, ajuda-nos a lidar melhor com os problemas e oposições da vida. Anota – se, parte de nossas escolhas redundam em efeitos nas páginas da nossa realidade, como também estamos sujeitos a decisões assumidas por outras pessoas. Indo ao texto de Números 12. 3, podemos aprender com Moisés sobre a responsabilidade por nossa vida e a constatação, sem qualquer comiseração, como se estivéssemos a mercê de forças cósmicas, a intervenções demônicas ou destrutivas, de que não temos controle sobre tudo, de que nem tudo o que acontece é ou foi ou será por nossa causa e, as vezes, certas acontecimentos surgiram, porque faltou algo do outro lado. Quando compreendemos de que momentos de becos sem saída, de labirintos obscurecidos, como o evento do Bezerro de Outro, das intermináveis queixas e lamúrias do povo (porque não havia isso, aquilo e acolá) não se tratava de uma insatisfação povo para com Moisés. Diametralmente, todos esses supostos dissabores se referiam a uma questão entre o povo e Deus e isso fez com que Moisés não fosse omisso, indiferente, conformista e cínico, simplesmente, parou de carregar fardos que não eram seu. Aliás, isso fez com que Moisés não se deixasse ser enredado pelo orgulho e afastou aquela sensação de ser um fracasso, de ser um vitimado pelo destino, de ser um nada, diante dos acontecimentos não correspondidos, quando as coisas não iam ou não saíram como esperado. De observar, tenhamos a decência e a honestidade de nem sempre somos a causa e o efeito dos bons e dos maus momentos que nos acometem, procure se desvencilhar da síndrome do bebe (como se tudo girasse em torno de si mesmo, porque não gira, não somos a última bolacha do pacote, não seremos protagonistas em tudo, amém). Sempre se faz de bom parecer enfatizar, ao parar de carregar tudo e, acresço, todos, adentramos na dimensão da reciprocidade, do escutar, do saber até onde posso ir, não agimos como adolescentes que buscam a aceitação, por meio de manipulações, não agimos como lideres que impões fardos e dissabores aos outros, não agimos como autoridades para estabelecer objetivos irreais as pessoas, não agimos como mitos, avatares, semi – deuses e, lá no fundo, não passamos de pequenos déspotas, tiranos, caricaturas sórdidas de controle. Vou além, sem essa fantasia de ser o centro de tudo, liberta – nos dos tentáculos da culpa, da condenação e da comiseração e como isso nos alforria de nos sentirmos o pior dos piores. Talvez uma perda, uma reprovação, uma traição, uma decepção e outros momentos desabonadores advieram por variadíssimas circunstâncias. Então, para de carregar tantos fantasmas, tantas fantasias, tantos fardos, permita remover essa idéia de que todos dependem de mim, você não foi gerado para carregar o mundo. Dou mais uma pinçada, deixe um bocadinho para Deus, abra espaços para Deus, você não precisa carregar tudo e todos, você não precisa fingir de o quanto viver não nos isenta de injustiças, de difamações e de falsas acusações, mas isso nos ajuda a escrever nossa vida com sabedoria, perceber de que há compensações, possibilidades, modificações e transformações. Devo admitir, não estamos imunes de não sentir pena de si mesmo, de se ver como o pior dos piores e, sejamos sinceros, isto em nada nos ajuda, nos proporciona ir a direção de recomeços, por trazer o sabor amargo e gélido do ressentimento em face de você mesmo, de quem está ao seu lado ou não. Ademais, são cicatrizes que testemunham ou podem testemunhar aqueles que terminaram no deserto dos ressentimentos ou aqueles, como Moisés, que prosseguiram e não renunciaram a coragem, a força, o destemor e a criatividade para amar, para deixar um bocadinho para Deus, aberturas para Deus, para você e eu deixarmos de lado esses fardos.
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