Palavra do leitor
- 08 de julho de 2009
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Paraplégico espiritual
Não é fácil conviver com a doença. Quem está enfermo sabe disso. Ninguém se acostuma com a dor, ninguém se conforma com a dor. A dor se suporta, ou não. A dor é diferente de pessoa para pessoa. A dor, às vezes quebranta, às vezes endurece o coração das pessoas.Estamos falando da dor e doença física, mas há um outro tipo de doença, a espiritual, aquela triste doença da mente, da alma atrasada, e quem sabe, arrasada por suas fraquezas escondidas; daqueles que se sentem assustados quando enxergam no outro suas próprias fraquezas, agridem para tentar esconder-se.
Aquela doença que ocorre rápida para pensar nos erros e lenta para lembrar-se dos acertos; Quando se esquece o saudável, o bom, o produtivo, o que curou, abençoou, consolou, e se traz à memória o erro, a fraqueza, o tropeço, a mentira medrosa, o desvio, a dívida que nos impossibilita de caminhar e nos torna verdadeiros paraplegicos. Paraplégicos espirituais, essa é a grande e triste verdade!
O apelo diário do diabo para um paraplégico espiritual é: "Desça da cruz". As razões apresentadas são várias: Você não merece passar por isso! A cruz era de Jesus, você não deve querer ser, não é e nunca será como Ele! As pessoas não reconhecem, portanto não merecem tal sacrifício! Tem certeza que esse chamado era pra você? Pense em você, em sua família... procure algo mais gratificante!
Desça da cruz! Ande com suas próprias pernas! É o apelo que massageia nossos ouvidos suscetíveis, nosso coração enganoso, nossa alma corrompida e nossa carne sedenta em descer!
Ai de nós se não fosse a graça de Jesus! Há muito já teríamos trocado a cruz pelo trono terreno;
Ai de nós se carregarmos uma cruz que não mata, uma cruz inofensiva, brinquedo ou passatempo enquanto a vida passa, esperando uma caminhada perfeita.
Ai de nós se levarmos a cruz em direção oposta ao calvário, em declive bem suave sem pedras ou espinhos, pelas campinas repletas de oásis...
Ai de nós se ao ouvirmos a voz: "Desça da cruz", acharmos a idéia atraente! Ai de nós se descermos!
Carregando todas estas e muitas outras deficiências, um paraplegico espiritual tem que reconheçer que deve depender da graça de Jesus para realizar tudo em sua vida. Foi Ele mesmo quem afirmou: "Sem Mim, nada podeis fazer" E, neste ponto, só podemos vencer as nossas deficiências contando com o "fisioterapeuta" do céu, que também é o nosso melhor "psicoterapeuta". Como "psiquiatra", deu-nos alta dos anti-depressivos (esperemos que de forma definitiva). E sabemos que, se mais algumas décadas de vida nos forem ainda concedidas, Ele será o nosso "geriatra". Sabemos que Ele é o nosso ortopedista para endireitar nossos ‘’passos tortos’’. Que Ele será o nosso médico legista. E, por fim, como promessa a todos os seus seguidores, Ele usurá da Sua prerrogativa de Deus e criador, ressuscitando-nos dentre os mortos (e sem doenças pré-existentes!) para CAMINHARMOS ao seu lado.
Igreja Batista Plenitude – Xangri-lá - Contagem - MG
Aquela doença que ocorre rápida para pensar nos erros e lenta para lembrar-se dos acertos; Quando se esquece o saudável, o bom, o produtivo, o que curou, abençoou, consolou, e se traz à memória o erro, a fraqueza, o tropeço, a mentira medrosa, o desvio, a dívida que nos impossibilita de caminhar e nos torna verdadeiros paraplegicos. Paraplégicos espirituais, essa é a grande e triste verdade!
O apelo diário do diabo para um paraplégico espiritual é: "Desça da cruz". As razões apresentadas são várias: Você não merece passar por isso! A cruz era de Jesus, você não deve querer ser, não é e nunca será como Ele! As pessoas não reconhecem, portanto não merecem tal sacrifício! Tem certeza que esse chamado era pra você? Pense em você, em sua família... procure algo mais gratificante!
Desça da cruz! Ande com suas próprias pernas! É o apelo que massageia nossos ouvidos suscetíveis, nosso coração enganoso, nossa alma corrompida e nossa carne sedenta em descer!
Ai de nós se não fosse a graça de Jesus! Há muito já teríamos trocado a cruz pelo trono terreno;
Ai de nós se carregarmos uma cruz que não mata, uma cruz inofensiva, brinquedo ou passatempo enquanto a vida passa, esperando uma caminhada perfeita.
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Ai de nós se ao ouvirmos a voz: "Desça da cruz", acharmos a idéia atraente! Ai de nós se descermos!
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