Palavra do leitor
- 05 de outubro de 2013
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Artigo publicado em resposta a Mais uma provocação ao deputado Marco Feliciano
Parada Grei, polícia e soldados...
Pior que a Parada gay é a parada Grei. Não é preciso chamar a polícia para nenhuma, mas, os soldados de Cristo para ambas...
1- Começando essa parada...
Pecado não é só ação negativa; é, também, omissão do positivo. Não é só falhar, mas, outrossim, faltar; tanto que, firmados na Bíblia, os teólogos da assembléia de Westminster, antes de mostrarem que pecado é transgressão à lei de Deus, afirmaram que é falta de conformidade com a mesma lei (resposta à pergunta 24 – que é e pecado? –, do Catecismo Maior; idem 14, do Breve Catecismo), baseando-se, respectivamente, em 1 Jo 3.4 e Tg 4.17.
Muitos que têm cobrado o pecado de ação da Parada gay, esquecem-se de cobrar o pecado de omissão da parada Grei.
A palavra Grei, do século XIII, é menos conhecida que a palavra gay, que é bem mais nova – do século XX, especificamente do ano 1953 –. E muitas atividades dos gays são mais comentadas que as ações das greis.
2- Continuando essa parada...
A Grei ou Igreja de hoje está frenética em algumas atividades, está com evento (é vento!), com muitos movimentos, mas, se espremer, vê-se pouca atividade frutífera!!! Não estamos vendo a Igreja cumprir, sistemática e freqüentemente, a Grande Comissão de Cristo. Até a evangelização – especialmente a pessoal, ou pessoa-a-pessoa – está faltando. Discipulado, nem se fala. Também a doutrinação, feita fora das cátedras e dos púlpitos está faltando. Falta aquela doutrinação que é inculcar aos filhos as ordenanças de Deus, e delas falar assentado em casa, andando pela rua, ao deitar e ao levantar (Dt 6.7).
Não é preciso chamar a polícia para a Parada gay, pois todos têm liberdade de se manifestarem, mesmo aqueles de quem somos contra. Não é preciso chamar a polícia para a parada Grei. Mas, tanto para uma como para outra, é preciso chamar soldados de Cristo, daqueles do tipo do que não “se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.” (2 Tm 2.4). Falo dos bons soldados de Cristo Jesus, que participam dos sofrimentos dos irmãos (versículo 3), entendendo que recebeu a graça não somente para crer, mas, também, para padecer por Cristo (Fp 1.29).E, dai para lá!!!...
3- Consumando essa parada...
Na última 6ª, 4/10/13, participei de um debate numa FM, com 3 pastores e um mediador auto-denominados pentecostais, quando afirmei que todo evangélico é pentecostal, sendo que os que se auto-denominam pentecostais creem que o que ocorreu de espetacular no Pentecostes ocorre hoje, e que, entre os que são tidos como não-pentecostais, têm os que, ao mesmo tempo que são não-sensacionalistas, são não-cessacionalistas, pois, enquanto há os que creem que os dons espirituais da Igreja não se repetem nos dias de hoje, os não-cessacionalistas admitem que não cessaram de todo, pois, em casos excepcionais, eles podem acontecer, hoje, embora isso não seja o freqüente, o usual, ou o do dia-a-dia, dia a dia. Nesse debate, lembrei, ainda, que é preciso humildade, da parte dos chamados pentecostais, para o problema da espetacularização da fé e do culto, e, dos tidos como não-pentecostais, com cultos que dá para dormir.
A Igreja tem o direito de criticar a Parada gay, mas, ela – mais que isso! – tem o dever de auto-criticar-se, pois tem sido parada Grei!!!.. Só assim, não chamará a polícia, mas, convocará soldados de Cristo...
(Tripas / tri-Paz - 352).
1- Começando essa parada...
Pecado não é só ação negativa; é, também, omissão do positivo. Não é só falhar, mas, outrossim, faltar; tanto que, firmados na Bíblia, os teólogos da assembléia de Westminster, antes de mostrarem que pecado é transgressão à lei de Deus, afirmaram que é falta de conformidade com a mesma lei (resposta à pergunta 24 – que é e pecado? –, do Catecismo Maior; idem 14, do Breve Catecismo), baseando-se, respectivamente, em 1 Jo 3.4 e Tg 4.17.
Muitos que têm cobrado o pecado de ação da Parada gay, esquecem-se de cobrar o pecado de omissão da parada Grei.
A palavra Grei, do século XIII, é menos conhecida que a palavra gay, que é bem mais nova – do século XX, especificamente do ano 1953 –. E muitas atividades dos gays são mais comentadas que as ações das greis.
2- Continuando essa parada...
A Grei ou Igreja de hoje está frenética em algumas atividades, está com evento (é vento!), com muitos movimentos, mas, se espremer, vê-se pouca atividade frutífera!!! Não estamos vendo a Igreja cumprir, sistemática e freqüentemente, a Grande Comissão de Cristo. Até a evangelização – especialmente a pessoal, ou pessoa-a-pessoa – está faltando. Discipulado, nem se fala. Também a doutrinação, feita fora das cátedras e dos púlpitos está faltando. Falta aquela doutrinação que é inculcar aos filhos as ordenanças de Deus, e delas falar assentado em casa, andando pela rua, ao deitar e ao levantar (Dt 6.7).
Não é preciso chamar a polícia para a Parada gay, pois todos têm liberdade de se manifestarem, mesmo aqueles de quem somos contra. Não é preciso chamar a polícia para a parada Grei. Mas, tanto para uma como para outra, é preciso chamar soldados de Cristo, daqueles do tipo do que não “se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.” (2 Tm 2.4). Falo dos bons soldados de Cristo Jesus, que participam dos sofrimentos dos irmãos (versículo 3), entendendo que recebeu a graça não somente para crer, mas, também, para padecer por Cristo (Fp 1.29).E, dai para lá!!!...
3- Consumando essa parada...
Na última 6ª, 4/10/13, participei de um debate numa FM, com 3 pastores e um mediador auto-denominados pentecostais, quando afirmei que todo evangélico é pentecostal, sendo que os que se auto-denominam pentecostais creem que o que ocorreu de espetacular no Pentecostes ocorre hoje, e que, entre os que são tidos como não-pentecostais, têm os que, ao mesmo tempo que são não-sensacionalistas, são não-cessacionalistas, pois, enquanto há os que creem que os dons espirituais da Igreja não se repetem nos dias de hoje, os não-cessacionalistas admitem que não cessaram de todo, pois, em casos excepcionais, eles podem acontecer, hoje, embora isso não seja o freqüente, o usual, ou o do dia-a-dia, dia a dia. Nesse debate, lembrei, ainda, que é preciso humildade, da parte dos chamados pentecostais, para o problema da espetacularização da fé e do culto, e, dos tidos como não-pentecostais, com cultos que dá para dormir.
A Igreja tem o direito de criticar a Parada gay, mas, ela – mais que isso! – tem o dever de auto-criticar-se, pois tem sido parada Grei!!!.. Só assim, não chamará a polícia, mas, convocará soldados de Cristo...
(Tripas / tri-Paz - 352).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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