Parábola "Trabalhadores na vinha" X "O Filho Pródigo": uma pequena reflexão !

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Conversava com uma amiga e irmã na fé sobre um texto que postei certa vez sobre a Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-31), na questão relacionada ao ressentimento do irmão quando o pródigo foi recebido de volta pelo pai: Lucas 15:25 "E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou, e não queria entrar. 31 E ele (O Pai) lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; 32 Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se".

Há uma outra parábola onde Jesus põe de cabeça pra baixo a empáfia e senso de justiça própria (parábola dos trabalhadores na vinha, conforme Mateus 20:1-16) de muitos que questionam a bondade de Deus.

É muito comum ouvirmos questionarem e até duvidarem da salvação de pessoas que vieram a crer no Evangelho já em idade avançada, e muitos depois de terem vivido pregressamente. E esta passagem bíblica citada é a prova de que a salvação é um dom de Deus, e que Ele concede a quem quer e quando quiser. Na parábola de Mateus 20:1-16 pessoas ficam incomodadas pela remuneração ter sido com a mesma importância tanto àquele que começou a trabalhar cedo (numa clara referência a quem se converte ainda criança ou jovem), como aos que foram chamados perto do final do expediente (também uma clara referência a quem se converte idoso, ou seriamente doente fisicamente, ou alguém ao lado de Jesus na cruz, clamando "lembra de mim quando entrares no paraíso, e a resposta de Jesus todos nós conhecemos: "ainda hoje estarás comigo no paraíso !). O ápice da Parábola dos Trabalhadores na Vinha foi quando Jesus falou: Mateus 20:14 "Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. 15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom ?"

Há algo de muito errado na espiritualidade de quem tenta se intrometer na forma de Deus distribuir seus dons e talentos e definir em que etapa da vida resolve (ou não) regenerar pecadores que antes viviam na mais completa escuridão espiritual.

Pensemos nisto

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Opinião do leitor