Palavra do leitor
- 04 de maio de 2013
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Artigo publicado em resposta a "Felicianologia" ou "Felicianoazia"?!...
Para uma “Futebologia” (i)Ltda..
Jesus não disse “para a bola”, e, muito menos, “para, bola”. Todas e quaisquer semelhanças a “isso” – especialmente a ISTO! – não passa de mera inconsistência... Pretendemos tratar d´algo disso.
1 - Preliminar ou Propedêutica --
No artigo anterior ou do cimo, a frase “´futebologia´ & Cia. ilimitada” foi digitada por um certo cochilo, mas-MAIS, foi uma providência (certa!), pois hoje podemos tomar o tema para discutir um pouco!!!... Pensamos que, se Jesus vivesse hoje no Brasil, Ele usaria parábolas do futebol. Porquanto, já que Ele usava figuras de linguagem de cousas que as pessoas estavam ligadas, e para tornar claro Seu ensino, e, estando o futebol bem perto das pessoas, e, sobretudo, oferecendo um cabedal de cousas para ilustrações, isso, de per si, já explica por quê pensamos que parábolas do futebol seriam contadas, ou, que este – futebol! – oferece elementos para aquelas – parábolas!!! –. Certamente, você já leu várias cousas do futebol em si e do que o cerca, mas permita-nos citar algo, simples, do famoso metodista, Pr. E. Stanley Jones, no livro Jesus é o Senhor, que colocamos na Agenda Presbiteriana-1993: “Qual é a parte do pastor? / É a de ser o treinador do time. É melhor fazer dez homens trabalharem do que fazer o trabalho de dez homens.” Isso é apenas uma demonstração das que lembramos agora e/ou estava em nossas mãos, mas são muitíssimas as possibilidades.
2 - Partida ou Hermenêutica --
Você, certamente, já ouviu a piada daquele entusiasta pregador, que não tinha uma hermenêutica (princípios de interpretação) boa, e, na mesma linha, a exegese (busca de sentido do texto) foi substituída pela eisegese (colocação de um sentido que não é do texto), o que os acadêmicos da Faculdade de Teologia de S. Paulo (SP) brincavam tratar-se de “heregese”, e um colega do Seminário Presbiteriano, no Recife/PE, ouvindo uma cousa estranha de Helder Pessoa Câmara, disse que era “heldergese” – claro que o desvio da exegese pode ter vários neologismos e apelidos –. Agora, vamos ao pregador da estória: Ele fez um sermão provando que Jesus não gostava de futebol – 1º argumento: Ele disse “para, bola”; 2º argumento: Ele pediu para tirar a trave; e 3º argumento: Ele disse que o juízo era iníquo –. Quiçá, você saiba outra versão da estória. Mas, ainda, hoje, há gente que deixa de pensar que Jesus contextualizaria muita cousa em Seu ministério. Mas, a questão não é ver o mérito ou demérito do futebol, ou defendê-lo ou atacá-la, mas, tendo uma boa hermenêutica, corresponder isso e exegese, logo, a homilética ou arte de pregar.
3 - Prorrogação ou Haiuêutica --
Na haiuêutica ou arte de pescar, ou de “missionar” ou de pregar a fé, repitamos, podemos ter o futebol e cousas dele como ilustrativas da vida, e, como isso, pode-se ilustrar uma aula, um sermão e similar. Só não pode ter muito exagero, como, certa noite, na Copa do Mundo de 1978, na recifense rádio Continental, fomos pregar. E tivemos um ilustre radio-ouvinte, o então cientista político, luterano da IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil –, assessor regional da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), do Nordeste, Prof. Edward ROBINSON de Barros CAVALCANTI. Mas, ele nos criticou, pois exagerarmos na introdução da mensagem, tendo sido mais um comentarista esportivo. No Esboço de Oratória Sagrada, do Pr.-Prof. Herculano Gouveia Jr., antigo lente do antiquíssimo Seminário Presbiteriano em Campina (SP), há uma frase de alguém (estamos sem o livro em mãos) que, parafraseando, mostra que o bom pintor é o que coloca as tintas com equilíbrio, com parcimônia, pois exagero nas tintas borra, e tira a beleza... Nessa Copa, fizemos um folheto, aproveitando de uma tabela dos jogos, por um grupo de articulistas da capital nordestina.
Enfim, muitos elementos do mundo podem ilustrar o que escrevemos, prelecionamos, lecionamos, pregamos, como todas e quaisquer comunicações, mormente da História da Redenção. E futebol é campo fertilíssimo.
(Tripas / tri-Paz – 240).
1 - Preliminar ou Propedêutica --
No artigo anterior ou do cimo, a frase “´futebologia´ & Cia. ilimitada” foi digitada por um certo cochilo, mas-MAIS, foi uma providência (certa!), pois hoje podemos tomar o tema para discutir um pouco!!!... Pensamos que, se Jesus vivesse hoje no Brasil, Ele usaria parábolas do futebol. Porquanto, já que Ele usava figuras de linguagem de cousas que as pessoas estavam ligadas, e para tornar claro Seu ensino, e, estando o futebol bem perto das pessoas, e, sobretudo, oferecendo um cabedal de cousas para ilustrações, isso, de per si, já explica por quê pensamos que parábolas do futebol seriam contadas, ou, que este – futebol! – oferece elementos para aquelas – parábolas!!! –. Certamente, você já leu várias cousas do futebol em si e do que o cerca, mas permita-nos citar algo, simples, do famoso metodista, Pr. E. Stanley Jones, no livro Jesus é o Senhor, que colocamos na Agenda Presbiteriana-1993: “Qual é a parte do pastor? / É a de ser o treinador do time. É melhor fazer dez homens trabalharem do que fazer o trabalho de dez homens.” Isso é apenas uma demonstração das que lembramos agora e/ou estava em nossas mãos, mas são muitíssimas as possibilidades.
2 - Partida ou Hermenêutica --
Você, certamente, já ouviu a piada daquele entusiasta pregador, que não tinha uma hermenêutica (princípios de interpretação) boa, e, na mesma linha, a exegese (busca de sentido do texto) foi substituída pela eisegese (colocação de um sentido que não é do texto), o que os acadêmicos da Faculdade de Teologia de S. Paulo (SP) brincavam tratar-se de “heregese”, e um colega do Seminário Presbiteriano, no Recife/PE, ouvindo uma cousa estranha de Helder Pessoa Câmara, disse que era “heldergese” – claro que o desvio da exegese pode ter vários neologismos e apelidos –. Agora, vamos ao pregador da estória: Ele fez um sermão provando que Jesus não gostava de futebol – 1º argumento: Ele disse “para, bola”; 2º argumento: Ele pediu para tirar a trave; e 3º argumento: Ele disse que o juízo era iníquo –. Quiçá, você saiba outra versão da estória. Mas, ainda, hoje, há gente que deixa de pensar que Jesus contextualizaria muita cousa em Seu ministério. Mas, a questão não é ver o mérito ou demérito do futebol, ou defendê-lo ou atacá-la, mas, tendo uma boa hermenêutica, corresponder isso e exegese, logo, a homilética ou arte de pregar.
3 - Prorrogação ou Haiuêutica --
Na haiuêutica ou arte de pescar, ou de “missionar” ou de pregar a fé, repitamos, podemos ter o futebol e cousas dele como ilustrativas da vida, e, como isso, pode-se ilustrar uma aula, um sermão e similar. Só não pode ter muito exagero, como, certa noite, na Copa do Mundo de 1978, na recifense rádio Continental, fomos pregar. E tivemos um ilustre radio-ouvinte, o então cientista político, luterano da IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil –, assessor regional da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), do Nordeste, Prof. Edward ROBINSON de Barros CAVALCANTI. Mas, ele nos criticou, pois exagerarmos na introdução da mensagem, tendo sido mais um comentarista esportivo. No Esboço de Oratória Sagrada, do Pr.-Prof. Herculano Gouveia Jr., antigo lente do antiquíssimo Seminário Presbiteriano em Campina (SP), há uma frase de alguém (estamos sem o livro em mãos) que, parafraseando, mostra que o bom pintor é o que coloca as tintas com equilíbrio, com parcimônia, pois exagero nas tintas borra, e tira a beleza... Nessa Copa, fizemos um folheto, aproveitando de uma tabela dos jogos, por um grupo de articulistas da capital nordestina.
Enfim, muitos elementos do mundo podem ilustrar o que escrevemos, prelecionamos, lecionamos, pregamos, como todas e quaisquer comunicações, mormente da História da Redenção. E futebol é campo fertilíssimo.
(Tripas / tri-Paz – 240).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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