Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2021
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Para que serve o Natal (Isaías 9.1-7)?
As vezes, sou tomado por inquietantes indagações sobre a crença, a fé e a caminhada a qual faço em Jesus, o Cristo. Então, não sei quanto a você, agora, para que serve o natal, segundo o discorrer de Isaías 9. 1 a 7?
Digo isso, por estarmos diante de uma realidade de tensões e desesperanças, pelo qual tudo voltado a tradição e aos valores, como os apresentados pelos evangelhos, são alvos de ataques, de rejeições e de serem vistos como buscas sem nenhum efeito na existência humana. Afinal de contas, se Jesus deve ser considerado o Messias, o Cristo, o Salvador, o mover e o movimentar da força orientadora para ir adiante, em contrapartida, o por qual motivo não há justiça, não há misericórdia, não há compaixão, não integridade, não há inteireza, não restauração e reconciliação? Os déspotas, seja em hiperdimensão ou não, prosseguem a arruinar vidas, por ai, não é verdade?
É bem verdade, muitos vão se reunir e celebrar mais um vinte e cinco de dezembro, agora, sem desmerecer o evento natalino, para que serve e somos chamados a ponderar sobre essa pergunta, sem ufanias e sem distorções. Devo reconhecer, particularmente, advenho de uma realidade familiar, a qual sempre tive dificuldade em discernir a mensagem libertadora e transformadora do natal, do evento marcado pela escolha de Deus em afirmar sua decisão por pessoas, em adentrar nas alternâncias e oposições, nas perdas brutas, nas derrotadas inesperadas, no vazio do abandono, no banimento de quem esperávamos consideração.
Presumidamente, seria o natal um relembrar para manter sentido a uma tradição ou o encontro com um fluir incessante de recursos espirituais e emocionais para não se afugentar da vida, aceitar o confronto diante do espelho do que somos e de que como estamos, de perceber que não permaneceremos envoltos pelo mais aterrador silêncio e, sim e sim, escutar a voz de que estarei com você, de que pessoas estarão com você para fazer essa jornada. Destarte, outrora interpretava o natal como um apagar das velinhas e o acender das lâmpadas para retornar a vida como ela é, como se não passasse de momentos passageiros de abraços e de frases desligadas de qualquer profundidade.
Ouso afirmar ser o Natal o demonstrar do Deus ser Humano Jesus Cristo para se dirigir ao ser humano, com o enfoque de o inundar da esperança do se importar, da esperança do estimar e da esperança do respeito a cada vida humana, a cada filho e filha de Deus, a cada pigmentação racial na pele, a cada etnia, a cada um de nós. Eis o natal, eis a promessa do natal para nos ajudar ir adiante, mesmo quando a vida nos golpeia, mesmo quando situações não acontecem como tínhamos planejado e traçado, mesmo quando as lágrimas parecem ser o derradeiro refúgio, mesmo quando tudo parece perda.
Sempre se faz de bom parecer enfatizar, o natal não redige e muito menos imprime a tônica do sucesso, não veio para os bem sucedidos, não veio para os perfeitos, não veio para os santos. Em direção oposta, propôs – se e propõe – se a responder que fomos aceitos não por aquilo que fazemos, que conquistamos, que obtivemos, ou seja, prossegue a vir por aquilo que você é, imagem e semelhança do Deus ser Humano Jesus Cristo e ponto final.
Vou adiante, o natal apregoado em Jesus de Nazaré não rebaixa, não apequena, não deforma ninguém e nos diz para nos aproximarmos dia após dia, sermos expandidos para vivenciar o amor tridimensional (do se importar, do estimar e do respeito), porque isso nos cura, nos aproxima, nos humaniza e nos faz livres das amarras de uma fé opressora e de castrações. O natal acarreta e quer acarretar, em nossas vidas, uma fluência e um fruir de recursos espirituais e emocionais, porque isso nos leva a uma vida mais altruísta, mais aberta, mais tolerante, mais solidária, mais inconformada com todas as formas de anulação da vida.
Atentemos, o natal envolve partilhar vida de afetos, de emoções, de motivações, de ânimos, por isso ocorre na interdependência, no encontro com o outro. De observar, o natal serve para uma vida não perfeita, uma vida sincera para não receamos a vida, olhamo – la sem farsas ou ilusões.
O natal não nega e não vai para esconderijos, porque nos ajuda a olhar com sinceridade, com seriedade, com honestidade e que temos a oportunidade de viver esse recomeçar não sozinhos, não solitários e não presos a um silêncio acusador. O natal aponta para um clamor que se forma entre pessoas, entre vínculos, entre escolhas, entre gente, como eu e você. O natal afirma e confirma o fundamental papel da fé, da fé personificada em Jesus Cristo, longe de ser uma alusão a caricatura do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa, do Deus de troca (se eu for um bom menino, aí sim, serei lembrado), para reconhecermos a capacidade de nos levantar, mesmo diante dos golpes da vida, mesmo diante das oposições, mesmo diante das controvérsias e das contradições, mesmo diante dos vazios e dos silêncios mórbidos e podemos ser porta – vozes de um mundo melhor.
Digo isso, por estarmos diante de uma realidade de tensões e desesperanças, pelo qual tudo voltado a tradição e aos valores, como os apresentados pelos evangelhos, são alvos de ataques, de rejeições e de serem vistos como buscas sem nenhum efeito na existência humana. Afinal de contas, se Jesus deve ser considerado o Messias, o Cristo, o Salvador, o mover e o movimentar da força orientadora para ir adiante, em contrapartida, o por qual motivo não há justiça, não há misericórdia, não há compaixão, não integridade, não há inteireza, não restauração e reconciliação? Os déspotas, seja em hiperdimensão ou não, prosseguem a arruinar vidas, por ai, não é verdade?
É bem verdade, muitos vão se reunir e celebrar mais um vinte e cinco de dezembro, agora, sem desmerecer o evento natalino, para que serve e somos chamados a ponderar sobre essa pergunta, sem ufanias e sem distorções. Devo reconhecer, particularmente, advenho de uma realidade familiar, a qual sempre tive dificuldade em discernir a mensagem libertadora e transformadora do natal, do evento marcado pela escolha de Deus em afirmar sua decisão por pessoas, em adentrar nas alternâncias e oposições, nas perdas brutas, nas derrotadas inesperadas, no vazio do abandono, no banimento de quem esperávamos consideração.
Presumidamente, seria o natal um relembrar para manter sentido a uma tradição ou o encontro com um fluir incessante de recursos espirituais e emocionais para não se afugentar da vida, aceitar o confronto diante do espelho do que somos e de que como estamos, de perceber que não permaneceremos envoltos pelo mais aterrador silêncio e, sim e sim, escutar a voz de que estarei com você, de que pessoas estarão com você para fazer essa jornada. Destarte, outrora interpretava o natal como um apagar das velinhas e o acender das lâmpadas para retornar a vida como ela é, como se não passasse de momentos passageiros de abraços e de frases desligadas de qualquer profundidade.
Ouso afirmar ser o Natal o demonstrar do Deus ser Humano Jesus Cristo para se dirigir ao ser humano, com o enfoque de o inundar da esperança do se importar, da esperança do estimar e da esperança do respeito a cada vida humana, a cada filho e filha de Deus, a cada pigmentação racial na pele, a cada etnia, a cada um de nós. Eis o natal, eis a promessa do natal para nos ajudar ir adiante, mesmo quando a vida nos golpeia, mesmo quando situações não acontecem como tínhamos planejado e traçado, mesmo quando as lágrimas parecem ser o derradeiro refúgio, mesmo quando tudo parece perda.
Sempre se faz de bom parecer enfatizar, o natal não redige e muito menos imprime a tônica do sucesso, não veio para os bem sucedidos, não veio para os perfeitos, não veio para os santos. Em direção oposta, propôs – se e propõe – se a responder que fomos aceitos não por aquilo que fazemos, que conquistamos, que obtivemos, ou seja, prossegue a vir por aquilo que você é, imagem e semelhança do Deus ser Humano Jesus Cristo e ponto final.
Vou adiante, o natal apregoado em Jesus de Nazaré não rebaixa, não apequena, não deforma ninguém e nos diz para nos aproximarmos dia após dia, sermos expandidos para vivenciar o amor tridimensional (do se importar, do estimar e do respeito), porque isso nos cura, nos aproxima, nos humaniza e nos faz livres das amarras de uma fé opressora e de castrações. O natal acarreta e quer acarretar, em nossas vidas, uma fluência e um fruir de recursos espirituais e emocionais, porque isso nos leva a uma vida mais altruísta, mais aberta, mais tolerante, mais solidária, mais inconformada com todas as formas de anulação da vida.
Atentemos, o natal envolve partilhar vida de afetos, de emoções, de motivações, de ânimos, por isso ocorre na interdependência, no encontro com o outro. De observar, o natal serve para uma vida não perfeita, uma vida sincera para não receamos a vida, olhamo – la sem farsas ou ilusões.
O natal não nega e não vai para esconderijos, porque nos ajuda a olhar com sinceridade, com seriedade, com honestidade e que temos a oportunidade de viver esse recomeçar não sozinhos, não solitários e não presos a um silêncio acusador. O natal aponta para um clamor que se forma entre pessoas, entre vínculos, entre escolhas, entre gente, como eu e você. O natal afirma e confirma o fundamental papel da fé, da fé personificada em Jesus Cristo, longe de ser uma alusão a caricatura do Papai Noel, do Coelhinho da Páscoa, do Deus de troca (se eu for um bom menino, aí sim, serei lembrado), para reconhecermos a capacidade de nos levantar, mesmo diante dos golpes da vida, mesmo diante das oposições, mesmo diante das controvérsias e das contradições, mesmo diante dos vazios e dos silêncios mórbidos e podemos ser porta – vozes de um mundo melhor.
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