Palavra do leitor
- 08 de junho de 2016
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Para quê Deus?
As pessoas se interessam mais por religião, fé e afins, quando estão em apuros. Aí recorrem à divindade para que esta providencie uma solução mágica.
O tipo de relação que a maioria costuma estabelecer com a divindade é meramente interesseira. Não demonstram qualquer tipo de amor por ela, mas sim interesse em usar os poderes mágicos para satisfazer suas vontades e continuar seus projetos pessoais de encontrar felicidade na vida boa - tendo saúde, dinheiro, companhia e tempo livre para entretenimento.
Para completar, tais pessoas têm uma visão muito cruel da divindade. Vêm na como um ser que se compraz no sofrimento do indivíduo, de modo que a divindade faria barganhas do tipo “um pedido por um sacrifício” - ou seja, pra ter o que quer, basta o indivíduo fazer algum tipo de sacrifício como dar dinheiro, andar a pé, passar fome, etc.
Não é de estranhar que alguns indivíduos se recusem a acreditar que divindade assim possa existir.
Muita gente, inclusive que se diz cristã, não conhece sobre o Deus apresentado pelo cristianismo, que é bem diferente daquele descrito em programas religiosos da TV.
Alguém que conhecesse o Deus apresentado no livro sagrado dos cristãos, se envergonharia de se apresentar diante dEle pedindo carro, viagem, marido, emprego, cura física, da mesma forma que seria vergonhoso chegar diante de qualquer pessoa apenas para pedir coisas. Mais indecente se tornaria o pedido, se ainda fosse acrescentada a proposta de fazer algum sacrifício em troca - como se Deus tivesse um caráter assim, capaz de distribuir analgésico pra miséria humana, em troca de algum ritual sádico.
Uma das máximas proferidas pelo Deus do cristianismo é “ Buscar me eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Esse Deus não parece ficar a espera de gente interesseira que vai até Ele com uma lista de pedidos egoístas, mas sim um Deus que se envolve com gente que se interessa pelo que Ele é, não pelo que Ele pode fazer.
Aliás, o Deus apresentado na Bíblia, em vez de se propor a realizar desejos humanos, convida humanos a aceitar a morte de seus próprios desejos, aprender a ser parecido com Ele, desejando o que Ele deseja. Até porque um dos alicerces da cosmovisão cristã é que o ser humano é mau em sua natureza , seu coração é enganoso e seus desejos egoístas e maus. Logo, Deus nunca se prestaria a ser o gênio da lâmpada, realizando desejos humanos.
Quem conhece o Deus bíblico, sabe que a felicidade plena está em conhecer e desfrutar da relação com esse Deus, jamais em desejar em primeiro lugar qualquer outra coisa. Sabe que a oração é um meio para conhecer mais a Deus e assim ser transformado, nunca um meio de convencê-lo a mudar de ideia. Sabe que quem precisa ser mudado é o homem, não Deus.
O tipo de relação que a maioria costuma estabelecer com a divindade é meramente interesseira. Não demonstram qualquer tipo de amor por ela, mas sim interesse em usar os poderes mágicos para satisfazer suas vontades e continuar seus projetos pessoais de encontrar felicidade na vida boa - tendo saúde, dinheiro, companhia e tempo livre para entretenimento.
Para completar, tais pessoas têm uma visão muito cruel da divindade. Vêm na como um ser que se compraz no sofrimento do indivíduo, de modo que a divindade faria barganhas do tipo “um pedido por um sacrifício” - ou seja, pra ter o que quer, basta o indivíduo fazer algum tipo de sacrifício como dar dinheiro, andar a pé, passar fome, etc.
Não é de estranhar que alguns indivíduos se recusem a acreditar que divindade assim possa existir.
Muita gente, inclusive que se diz cristã, não conhece sobre o Deus apresentado pelo cristianismo, que é bem diferente daquele descrito em programas religiosos da TV.
Alguém que conhecesse o Deus apresentado no livro sagrado dos cristãos, se envergonharia de se apresentar diante dEle pedindo carro, viagem, marido, emprego, cura física, da mesma forma que seria vergonhoso chegar diante de qualquer pessoa apenas para pedir coisas. Mais indecente se tornaria o pedido, se ainda fosse acrescentada a proposta de fazer algum sacrifício em troca - como se Deus tivesse um caráter assim, capaz de distribuir analgésico pra miséria humana, em troca de algum ritual sádico.
Uma das máximas proferidas pelo Deus do cristianismo é “ Buscar me eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Esse Deus não parece ficar a espera de gente interesseira que vai até Ele com uma lista de pedidos egoístas, mas sim um Deus que se envolve com gente que se interessa pelo que Ele é, não pelo que Ele pode fazer.
Aliás, o Deus apresentado na Bíblia, em vez de se propor a realizar desejos humanos, convida humanos a aceitar a morte de seus próprios desejos, aprender a ser parecido com Ele, desejando o que Ele deseja. Até porque um dos alicerces da cosmovisão cristã é que o ser humano é mau em sua natureza , seu coração é enganoso e seus desejos egoístas e maus. Logo, Deus nunca se prestaria a ser o gênio da lâmpada, realizando desejos humanos.
Quem conhece o Deus bíblico, sabe que a felicidade plena está em conhecer e desfrutar da relação com esse Deus, jamais em desejar em primeiro lugar qualquer outra coisa. Sabe que a oração é um meio para conhecer mais a Deus e assim ser transformado, nunca um meio de convencê-lo a mudar de ideia. Sabe que quem precisa ser mudado é o homem, não Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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