Palavra do leitor
- 05 de agosto de 2013
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Papa com cheiro de ovelha!
Dissertei neste espaço a respeito de tema semelhante [Cheiro de Ovelha! - 01.04.2013], quando contei a conversa com um mui digno e respeitado Ministro do Evangelho, que se admirava com a igreja de um colega que crescia muito a cada dia.
Não entendia ele a razão pela qual a sua própria congregação recebera, no ano anterior, mais de 1500 visitantes, de primeira vez, mas não tivera um crescimento proporcional.
Comentei com ele, tinha liberdade respeitosa para isso, conforme já mencionei em artigos anteriores, que “pastor tem que ter cheiro de ovelha”, ou seja, tem que se envolver com o rebanho.
Ficou claro, naquele nosso franco diálogo, que a igreja responde favoravelmente se o pastor conversa, extra-púlpito, com os membros de sua paróquia, antes e/ou após o culto, e no interregno entre uma celebração e a seguinte [de 2ª a sábado].
Se ele procura ouvir o dia a dia de todos, deles participando com conversas amistosas, com aconselhamento a cada situação que se apresenta na vida do seu rebanho; se convive com as alegrias de cada um, se derrama lágrimas e orações com os que sofrem.
Como Igreja do Senhor Jesus, temos que ser o sorriso nos lábios dos que se alegram, e/ou a lágrima que desliza na face dos que padecem [Sorrir com os que sorriem, e chorar com os que choram].
De fato, a comunidade responde favoravelmente com a presença regular aos cultos, e no ato de conduzir amigos e familiares para esse convívio santo, agradável e de amor fraternal (Sl 133. 1), resultando no crescimento quantitativo e espiritual do Corpo de Cristo [a Igreja].
Mas se os membros percebem que a liderança [a leiga inclusive] não se envolve com eles, apenas saúda-os do púlpito [ou pela Comissão de Acolhimento, na porta], com as boas vindas no início, e a bênção apostólica no final, a igreja esfria, a comunidade decresce, o templo até pode cerrar as suas portas; morre!
Então, não foi muita surpresa, para mim, ouvir o Papa Francisco, em território brasileiro, na semana anterior, dar tanta ênfase a esse novo “modus-vivendi” que a Igreja Católica terá que adotar, ou que, pelo menos, é a intenção dele assim propor nas próximas reuniões com os Cardeais; disse ele serem necessárias 3 reuniões para que a mudança se concretize.
A Igreja não pode e não deve, disse eu em textos anteriores, fechar-se dentro de si mesma, pregar para as 4 paredes; a missão dela, determinada pelo Senhor Jesus, é a do “ide” [indo] fazer discípulos, ensinar (Mt 28. 19), pregar (Mc 16. 15), testemunhar (At 1. 8) a Palavra de Deus.
O culto começa da porta do templo para fora, e não o inverso, conforme também já comentei em artigos passados.
Contei, nessas ocasiões, o fato de um pastor, após o culto, ao despedir suas ovelhas, na porta do templo, dizer a cada uma, como recomendação para o seu viver diário, na semana que se iniciava: “bom culto!”
Ou seja, estava ele desejando ao povo que se retirava da igreja, que se retirava do culto formal naquele momento, que tivesse e celebrasse um “bom culto” da porta do santuário para fora, no seu dia a dia, no momento a momento, com os familiares, com os amigos, enfim, com o próximo.
Em passado menos recente, creio que quase há uma década, eu já dizia e escrevia que vida cristã não pode se limitar a 2 horas semanais [no domingo]; tem que ser vivida 24 horas por dia, de domingo a domingo.
Fui, de certa forma, contestado poucos dias após uma dessas oportunidades, por uma boa amiga, que dirigia uma classe da Escola Dominical: “Não dá para viver o evangelho 24 horas por dia!” (sic). Não quis eu debater, silenciei-me, mas é óbvio que dá, e deve ser assim!
Creio, também, que o povo [ovelhas no texto anterior] precisa ser assistido, necessita ser ajudado, carece ser orientado no seu dia a dia, senão a semente não cresce, não floresce, não frutifica.
A semente deixada ao léu, solta no solo, entre pedras, no meio de espinhos [as dificuldades da vida], que não é cuidada, não é amada, não é regada, não é alimentada, não sobrevive: morre!
Lembremo-nos, todavia, nesta reflexão, não somente da pessoa do (a) pastor (a) que nos dirige espiritualmente, “ordenado (a)” que foi para isso; lembremo-nos que Deus nos declarou, através de Pedro:
“Vocês, porém, são geração eleita, SACERDÓCIO REAL, nação santa, povo exclusivo de Deus, PARA ANUNCIAR as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2. 9 NVI).
Somos sacerdotes reais para evangelizar o próximo, e temos que ser fiéis até à morte para merecermos a coroa da vida (Ap 2. 10b).
Parafraseando Walter Ceneviva – O povo e seu direito – FSP 03.08.2013 – C2 – “Cada cristão deve fazer seu exame de consciência, pessoal, familiar e espiritual [bíblico] para ajudar na correção dos costumes”.
É nossa, também, a dádiva de cuidar do rebanho; esse rebanho é um só, e todos nós temos um dedinho de deveres nisso tudo.
Simples assim.
Não entendia ele a razão pela qual a sua própria congregação recebera, no ano anterior, mais de 1500 visitantes, de primeira vez, mas não tivera um crescimento proporcional.
Comentei com ele, tinha liberdade respeitosa para isso, conforme já mencionei em artigos anteriores, que “pastor tem que ter cheiro de ovelha”, ou seja, tem que se envolver com o rebanho.
Ficou claro, naquele nosso franco diálogo, que a igreja responde favoravelmente se o pastor conversa, extra-púlpito, com os membros de sua paróquia, antes e/ou após o culto, e no interregno entre uma celebração e a seguinte [de 2ª a sábado].
Se ele procura ouvir o dia a dia de todos, deles participando com conversas amistosas, com aconselhamento a cada situação que se apresenta na vida do seu rebanho; se convive com as alegrias de cada um, se derrama lágrimas e orações com os que sofrem.
Como Igreja do Senhor Jesus, temos que ser o sorriso nos lábios dos que se alegram, e/ou a lágrima que desliza na face dos que padecem [Sorrir com os que sorriem, e chorar com os que choram].
De fato, a comunidade responde favoravelmente com a presença regular aos cultos, e no ato de conduzir amigos e familiares para esse convívio santo, agradável e de amor fraternal (Sl 133. 1), resultando no crescimento quantitativo e espiritual do Corpo de Cristo [a Igreja].
Mas se os membros percebem que a liderança [a leiga inclusive] não se envolve com eles, apenas saúda-os do púlpito [ou pela Comissão de Acolhimento, na porta], com as boas vindas no início, e a bênção apostólica no final, a igreja esfria, a comunidade decresce, o templo até pode cerrar as suas portas; morre!
Então, não foi muita surpresa, para mim, ouvir o Papa Francisco, em território brasileiro, na semana anterior, dar tanta ênfase a esse novo “modus-vivendi” que a Igreja Católica terá que adotar, ou que, pelo menos, é a intenção dele assim propor nas próximas reuniões com os Cardeais; disse ele serem necessárias 3 reuniões para que a mudança se concretize.
A Igreja não pode e não deve, disse eu em textos anteriores, fechar-se dentro de si mesma, pregar para as 4 paredes; a missão dela, determinada pelo Senhor Jesus, é a do “ide” [indo] fazer discípulos, ensinar (Mt 28. 19), pregar (Mc 16. 15), testemunhar (At 1. 8) a Palavra de Deus.
O culto começa da porta do templo para fora, e não o inverso, conforme também já comentei em artigos passados.
Contei, nessas ocasiões, o fato de um pastor, após o culto, ao despedir suas ovelhas, na porta do templo, dizer a cada uma, como recomendação para o seu viver diário, na semana que se iniciava: “bom culto!”
Ou seja, estava ele desejando ao povo que se retirava da igreja, que se retirava do culto formal naquele momento, que tivesse e celebrasse um “bom culto” da porta do santuário para fora, no seu dia a dia, no momento a momento, com os familiares, com os amigos, enfim, com o próximo.
Em passado menos recente, creio que quase há uma década, eu já dizia e escrevia que vida cristã não pode se limitar a 2 horas semanais [no domingo]; tem que ser vivida 24 horas por dia, de domingo a domingo.
Fui, de certa forma, contestado poucos dias após uma dessas oportunidades, por uma boa amiga, que dirigia uma classe da Escola Dominical: “Não dá para viver o evangelho 24 horas por dia!” (sic). Não quis eu debater, silenciei-me, mas é óbvio que dá, e deve ser assim!
Creio, também, que o povo [ovelhas no texto anterior] precisa ser assistido, necessita ser ajudado, carece ser orientado no seu dia a dia, senão a semente não cresce, não floresce, não frutifica.
A semente deixada ao léu, solta no solo, entre pedras, no meio de espinhos [as dificuldades da vida], que não é cuidada, não é amada, não é regada, não é alimentada, não sobrevive: morre!
Lembremo-nos, todavia, nesta reflexão, não somente da pessoa do (a) pastor (a) que nos dirige espiritualmente, “ordenado (a)” que foi para isso; lembremo-nos que Deus nos declarou, através de Pedro:
“Vocês, porém, são geração eleita, SACERDÓCIO REAL, nação santa, povo exclusivo de Deus, PARA ANUNCIAR as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2. 9 NVI).
Somos sacerdotes reais para evangelizar o próximo, e temos que ser fiéis até à morte para merecermos a coroa da vida (Ap 2. 10b).
Parafraseando Walter Ceneviva – O povo e seu direito – FSP 03.08.2013 – C2 – “Cada cristão deve fazer seu exame de consciência, pessoal, familiar e espiritual [bíblico] para ajudar na correção dos costumes”.
É nossa, também, a dádiva de cuidar do rebanho; esse rebanho é um só, e todos nós temos um dedinho de deveres nisso tudo.
Simples assim.
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