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Palavra do leitor

Palmas para o fútil, aplausos para a estupidez

Palmas para o fútil, aplausos para a estupidez

''Você, verdadeiramente, trilha por essa afirmação:

- Preciso de ti, meu irmão?

Afinal de contas, se digo que preciso de ti meu irmão, como posso levantar muralhas, fecha as portas, cerrar os galhos, apagá - lo da minha história com Cristo, a qual, somente, tem sentido com pessoas. Se tal situação for vista, como algo natural, entre nós, cristãos, lamentavelmente, devemos aceitar as colocações dos opositores do evangelho, ou seja, de tudo aquilo que falamos não passa de uma papagaiada travestida de uma aura divina.''


A entrevista da outrora garota de programa, ao qual utilizava o nome de Bruna Surfistinha, apresentada no Programa Altas Horas patenteia o estado de futilidade e estupidez ora vivenciado por nossa estupenda pós – modernidade.

Quem a assistiu, antes da exibição do filme sobre sua história, pode perceber uma tratativa de heroína, de um paradigma a ser seguido e qualquer pontuar contrário já receberia as mais inflamadas e inexoráveis críticas.

Não por menos, o programa de entrevista sobre a regência de Maria Gabriela não deixou por menos e nos ofereceu as peripécias de Lolita, com toda sua narrativa de experiências, a começar aos onze anos, como se fosse uma escolha madura e ciente.

É bem verdade, no desdobrar da história e, em particular, do cenário de nossa cultura, sempre nos deparamos com figuras do fútil e da estupidez. Mesmo assim, tudo importa diante do sucesso logrado e alcançado, que seja por algum período.

Lamentavelmente, no contexto cristão, trilhamos por fenômenos similares, marcados por denominadas personalidades estelares do universo gospel e desvencilhados de uma compreensão efetiva e profunda do evangelho do compromisso e do comprometimento.

Nunca houve tantas marchas, tantos simpósios, tantas conferências, tantas ênfases em favor de um despertar, através de avivamentos e mais avivamentos e, tristemente, percebermos uma geração de evangélicos mimados, voltados para atender suas demandas de consumo e satisfação, aqui neste mundo.

Muito embora, tenhamos uma pletora de horizontes sobre o evangelho, carecemos de uma lapidar visão do discipulado, do serviço e da confissão (e confesso me sentir cansado e, as vezes, me sinto no deserto ao abordar tais questões).

Deveras, em meio a uma enxurrada de milhares, de sinais e de prodígios, tornamo – nos, cada vez mais, anônimos nos ajuntamentos, ou andarilhos a procura de sermões mais adequados a nossa porfia por um Cristo ideal.

Sem sombra de dúvida, no imiscuir de crendices, de estratégias de progresso, de técnicas de entretenimento e todas as parafernálias espraiadas por ai, nos olvidamos da comunhão espiritual e, diga – se de passagem, personificação nos relacionamentos, no compromisso da cada cristão com a oração, a palavra e a confissão e comprometidos com o serviço integral.

Eis a patética situação de líderes personalistas, medonhamente, tratados como substitutos do próprio Cristo Ressuscitado e, o mais dantesco de tudo, sem a necessidade se relacionar com o evangelho (não preciso jejuar, porque alguém predestinado fará isso por mim e assim vai).

Aliás, muitos aproveitam a impetuosa onda evangélica para conseguir uma projeção pessoal (artistas falidos, indivíduos sem a condição de enfrentar as demandas da vida, oportunistas de plantão, megalomaníacos a procura de púlpitos, salteadores de uma massa patológica e com promessas de uma vida órfã das tensões e ambiguidades, de um evangelho sem criatividade, sem imaginação, sem lágrimas, sem poesia, sem pujança e espiritualidade).

Por ora, tenhamos a coragem para, diante de todo um cenário de contradições, aceitar a esperança do Cristo Ressuscitado e ir adiante a favor da prática do bem, da justiça, da alegria, da justiça e da salvação.
São Paulo - SP
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