Palavra do leitor
- 27 de abril de 2014
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Pais presentes, pais ausentes
No post de hoje, queremos falar sobre a importância de se dar a prioridade aos filhos, um tema bem atual, que traduz e define provavelmente o que nossos filhos serão em sua adultez e durante toda a sua vida. Gostaria de iniciar com uma história que li certa vez e que conta a respeito de uma moça muito pobre que carregava uma criança nos braços e, caminhando por uma montanha, passou na frente de uma caverna, de cujo interior vinha uma voz:
___ Entre nessa caverna e você encontrará um tesouro. Pegue tudo o que quiser mais siba que, dentro de trinta minutos, a porta da caverna se fechará para sempre. Portanto, não se esqueça do principal. A moça entrou e ficou muito feliz ao ver que era verdade, havia um maravilhoso tesouro, muitas jóias e pedras preciosas. Ela colocou a criança no chão, levantou o avental e começou a pegar tudo o que conseguia. O tempo foi passando e de repente a mesma voz lhe disse:
___ Isso mesmo, pegue tudo o que quiser, mas lembre-se de que dentro de quatro minutos a porta desta caverna se fechará para sempre. Portanto, não se esqueça do principal.
O tempo era muito escasso para pegar tantas coisas! A moça, na ânsia de levar o máximo que pudesse e não deixasse nada para trás, corria de lá pra cá até que, de repente, a porta da caverna começou a se fechar. Ela correu para sair antes que fosse tarde, e assim que passou a porta se fechou. Nesse momento, porém, ela se deu conta, desesperada, de que esquecera a criança dentro da caverna. Em pouco tempo o tesouro foi consumido, mas o desespero acompanhou aquela mulher pelo resto da vida.
Assim é a dinâmica de muitos pais, não estão conseguindo conciliar o trabalho com a educação dos filhos, não tem tempo para eles e esquecidos estão na caverna da ânsia pelas riquezas, status social e sucesso profissional. Mas, tudo na vida tem seus dividendos, mais cedo ou mais tarde os resultados aparecerão e nalguns casos irreversíveis, exceto se houver uma intervenção divina, entretanto isso requererá muitas lagrimas e reveses, coisa que poderiam ter sido evitadas com um pouco de esforço.
Ainda sobre esse problema (digo sobre pais ausentes), muitos educadores, sociólogos, psicólogos e autoridades religiosas têm despendido em números esforços na orientação de pais, buscando soluções para amenizar a referida problemática que reflete decisivamente no aproveitamento escolar bem como no comportamento disciplinar em sala de aula. Muitas das vezes, o resultado da ausência e participação dos pais na vida dos filhos manifesta-se através de condutas extremas como agressões verbais e físicas aos professores e colegas. Por isso, muitos têm tecido criticas ferinas contra os pais, responsabilizando-os em parte pela conduta dessa geração de jovens sem limites.
A ideia que muitas pessoas têm, referindo-se a indivíduos de índole duvidosa, de que não tiveram educação alguma é falsa, pois, embora os referenciais não tenham sido sadios, apreenderam com outras pessoas, geralmente, nesses casos de índole questionável. Imagine só, se seu filho é daqueles que passam o dia empinando pipa na rua com outras crianças. Alguns desses pequenos possuem grande poder de persuasão, e já refletem comportamentos que apontam para a avenida das contravenções, roubo, drogas e prostituição. O que você acha que seu filho esta aprendendo ao lado do colega.
A preocupação com os filhos deve estar acima das ambições materiais que comprometem a educação, e os valores necessários para a vida espiritual e social. Há pais que acreditam que lhes-oferecendo as necessidades primárias como escola, alimentação, casa, saúde e roupas estão cumprindo suas responsabilidades paternais, outros querem compensar sua ausência pagando até dois períodos em escolas particulares, ou preenchendo as horas vagas do dia oferecendo-lhes atividades extras como: academia, natação, balé, artes (não queremos dizer que atividades físicas não sejam boas para a saúde, mas que não sejam uma maneira de se livrar das responsabilidades que pesam sobre como pais). Ou ainda dando-lhes pequenos mimos, dos mais simples até vultosos, presentes e viagens etc. Mais isso não resolve o problema, a maioria delas sente a falta dos pais e ficam com sua afetividade comprometida.
Os pais precisam valorizar os filhos, li certa vez em um livro - que no momento não lembro qual- que muitas pessoas não teriam coragem de emprestar o seu carro a um amigo, entretanto entregam os filhos para pessoas estranhas para cuidarem deles. Por aí se pode entender a cabeça de alguns pais. É evidente que não estou querendo dizer que não se possa contratar uma pessoa, contanto que se exija a essa pessoa valores bem definidos, limites e cuidados a observar, sem, contudo descansarem sob a sombra da babá e tornarem-se pais ausentes. Pais devem acompanhar a rotina dos filhos sem sufocá-los.
Quando os pais estão ausentes de seus filhos e relegam seus deveres ao destino, a natureza e a segundos, estão promovendo comportamentos que em breve refletirão na família e na sociedade, a semelhança de uma bola de neve que chega a alcançar dimensões geométricas. Na prática perdem a autoridade paterna, seus filhos passam a ignorarem qualquer autoridade, seja lá qual for.
A presença dos pais segundo especialistas e estudos da psicologia, tem afirmado que filhos crescidos na área rural, em comparação com os que vivem nas cidades, possuem valores e comportamentos mais sólidos, pois a rotina diária da roça conta com a presença dos genitores, desenvolvendo não somente uma amizade sólida, mas também uma afetividade e alta estima saudável. Muitos filhos de pais que vivem em cidades não os veem pela manhã, a tarde e nem á noite, pois muitos deles já estão dormindo quando eles chegam do trabalho. Alguns até chegam mais cedo em casa, mais infelizmente, estão comprometidos com os programas televisivos. E sobre o fim de semana, nem é preciso falar!
Outra questão dentro dessa problemática da ausência dos pais, é perguntar se somente os pais que passam o dia fora trabalhando são ausentes? Não! Existem pais que estão fisicamente próximos dos filhos durante boa parte do dia, porém, tão ausentes, quanto àqueles que passam o dia fora. São pais presentes fisicamente, porém ausentes afetivamente na vida dos filhos. Não abraçam, nem fazem carinhos e nem participam nos aspectos emocionais, afetivos e intelectuais dos filhos.
Os pais precisam estar acessíveis aos seus filhos e desenvolver intimidade com eles. A falta de diálogo entre pais e filhos os impulsionam a buscarem em outras pessoas suas necessidades psicológicas e emocionais, é aí que mora o perigo, eles podem se associar com pessoas de má índole. Muitos dos dependentes químicos são na verdade frutos da ausência dos pais, geralmente da falta de afetividade, limites somados as necessidades de autoafirmação, forçando-os a buscarem em alguém o que lhes está sendo negado por direito. Aqui entra as más influências, a semelhança de doenças oportunistas que atacam nosso organismo quando se encontra imunologicamente fragilizado. Assim, a ausência dos pais vai se agravando na vida dos filhos a cada estagio do seu crescimento, até quando for tarde demais, e os frutos começarem a serem colhidos. Falando em colheita, diz a Bíblia: “Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” (Mt 7.17), Paulo fala aos Gálatas 6.7 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Não procure bons frutos em seus filhos se a semente que você plantou, foi a negligência.
Portanto pais ausentes e sem autoridade criam filhos problemáticos, por não compreenderem que a responsabilidade que cuidar e de criá-los é deles. A Bíblia diz: “ Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão”. Como nós estamos administrando herança entregue pelo Senhor? Nossos filhos como herança do Senhor são como joias a serem lapidadas e cuidadas com responsabilidade, amor e carinho. Eles devem acima de tudo tornarem-se tementes a Deus e comprometidos com os valores espirituais requisitados pela Bíblia Sagrada, e por fim serem homens de bem, capazes de conviverem moralmente e eticamente em meio a vida social, respeitando as leis e os direitos do próximo. Diz a Bíblia em Provérbios 22.6 “Eduque a criança no caminho em que deve andar e até o fim da vida não se desviará dele" (NTLH).
Se perdermos os nossos filhos, no fim da vida nos restará apenas assistir o nosso trágico descaso para com eles e chorarmos a nossa negligência.
___ Entre nessa caverna e você encontrará um tesouro. Pegue tudo o que quiser mais siba que, dentro de trinta minutos, a porta da caverna se fechará para sempre. Portanto, não se esqueça do principal. A moça entrou e ficou muito feliz ao ver que era verdade, havia um maravilhoso tesouro, muitas jóias e pedras preciosas. Ela colocou a criança no chão, levantou o avental e começou a pegar tudo o que conseguia. O tempo foi passando e de repente a mesma voz lhe disse:
___ Isso mesmo, pegue tudo o que quiser, mas lembre-se de que dentro de quatro minutos a porta desta caverna se fechará para sempre. Portanto, não se esqueça do principal.
O tempo era muito escasso para pegar tantas coisas! A moça, na ânsia de levar o máximo que pudesse e não deixasse nada para trás, corria de lá pra cá até que, de repente, a porta da caverna começou a se fechar. Ela correu para sair antes que fosse tarde, e assim que passou a porta se fechou. Nesse momento, porém, ela se deu conta, desesperada, de que esquecera a criança dentro da caverna. Em pouco tempo o tesouro foi consumido, mas o desespero acompanhou aquela mulher pelo resto da vida.
Assim é a dinâmica de muitos pais, não estão conseguindo conciliar o trabalho com a educação dos filhos, não tem tempo para eles e esquecidos estão na caverna da ânsia pelas riquezas, status social e sucesso profissional. Mas, tudo na vida tem seus dividendos, mais cedo ou mais tarde os resultados aparecerão e nalguns casos irreversíveis, exceto se houver uma intervenção divina, entretanto isso requererá muitas lagrimas e reveses, coisa que poderiam ter sido evitadas com um pouco de esforço.
Ainda sobre esse problema (digo sobre pais ausentes), muitos educadores, sociólogos, psicólogos e autoridades religiosas têm despendido em números esforços na orientação de pais, buscando soluções para amenizar a referida problemática que reflete decisivamente no aproveitamento escolar bem como no comportamento disciplinar em sala de aula. Muitas das vezes, o resultado da ausência e participação dos pais na vida dos filhos manifesta-se através de condutas extremas como agressões verbais e físicas aos professores e colegas. Por isso, muitos têm tecido criticas ferinas contra os pais, responsabilizando-os em parte pela conduta dessa geração de jovens sem limites.
A ideia que muitas pessoas têm, referindo-se a indivíduos de índole duvidosa, de que não tiveram educação alguma é falsa, pois, embora os referenciais não tenham sido sadios, apreenderam com outras pessoas, geralmente, nesses casos de índole questionável. Imagine só, se seu filho é daqueles que passam o dia empinando pipa na rua com outras crianças. Alguns desses pequenos possuem grande poder de persuasão, e já refletem comportamentos que apontam para a avenida das contravenções, roubo, drogas e prostituição. O que você acha que seu filho esta aprendendo ao lado do colega.
A preocupação com os filhos deve estar acima das ambições materiais que comprometem a educação, e os valores necessários para a vida espiritual e social. Há pais que acreditam que lhes-oferecendo as necessidades primárias como escola, alimentação, casa, saúde e roupas estão cumprindo suas responsabilidades paternais, outros querem compensar sua ausência pagando até dois períodos em escolas particulares, ou preenchendo as horas vagas do dia oferecendo-lhes atividades extras como: academia, natação, balé, artes (não queremos dizer que atividades físicas não sejam boas para a saúde, mas que não sejam uma maneira de se livrar das responsabilidades que pesam sobre como pais). Ou ainda dando-lhes pequenos mimos, dos mais simples até vultosos, presentes e viagens etc. Mais isso não resolve o problema, a maioria delas sente a falta dos pais e ficam com sua afetividade comprometida.
Os pais precisam valorizar os filhos, li certa vez em um livro - que no momento não lembro qual- que muitas pessoas não teriam coragem de emprestar o seu carro a um amigo, entretanto entregam os filhos para pessoas estranhas para cuidarem deles. Por aí se pode entender a cabeça de alguns pais. É evidente que não estou querendo dizer que não se possa contratar uma pessoa, contanto que se exija a essa pessoa valores bem definidos, limites e cuidados a observar, sem, contudo descansarem sob a sombra da babá e tornarem-se pais ausentes. Pais devem acompanhar a rotina dos filhos sem sufocá-los.
Quando os pais estão ausentes de seus filhos e relegam seus deveres ao destino, a natureza e a segundos, estão promovendo comportamentos que em breve refletirão na família e na sociedade, a semelhança de uma bola de neve que chega a alcançar dimensões geométricas. Na prática perdem a autoridade paterna, seus filhos passam a ignorarem qualquer autoridade, seja lá qual for.
A presença dos pais segundo especialistas e estudos da psicologia, tem afirmado que filhos crescidos na área rural, em comparação com os que vivem nas cidades, possuem valores e comportamentos mais sólidos, pois a rotina diária da roça conta com a presença dos genitores, desenvolvendo não somente uma amizade sólida, mas também uma afetividade e alta estima saudável. Muitos filhos de pais que vivem em cidades não os veem pela manhã, a tarde e nem á noite, pois muitos deles já estão dormindo quando eles chegam do trabalho. Alguns até chegam mais cedo em casa, mais infelizmente, estão comprometidos com os programas televisivos. E sobre o fim de semana, nem é preciso falar!
Outra questão dentro dessa problemática da ausência dos pais, é perguntar se somente os pais que passam o dia fora trabalhando são ausentes? Não! Existem pais que estão fisicamente próximos dos filhos durante boa parte do dia, porém, tão ausentes, quanto àqueles que passam o dia fora. São pais presentes fisicamente, porém ausentes afetivamente na vida dos filhos. Não abraçam, nem fazem carinhos e nem participam nos aspectos emocionais, afetivos e intelectuais dos filhos.
Os pais precisam estar acessíveis aos seus filhos e desenvolver intimidade com eles. A falta de diálogo entre pais e filhos os impulsionam a buscarem em outras pessoas suas necessidades psicológicas e emocionais, é aí que mora o perigo, eles podem se associar com pessoas de má índole. Muitos dos dependentes químicos são na verdade frutos da ausência dos pais, geralmente da falta de afetividade, limites somados as necessidades de autoafirmação, forçando-os a buscarem em alguém o que lhes está sendo negado por direito. Aqui entra as más influências, a semelhança de doenças oportunistas que atacam nosso organismo quando se encontra imunologicamente fragilizado. Assim, a ausência dos pais vai se agravando na vida dos filhos a cada estagio do seu crescimento, até quando for tarde demais, e os frutos começarem a serem colhidos. Falando em colheita, diz a Bíblia: “Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus” (Mt 7.17), Paulo fala aos Gálatas 6.7 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Não procure bons frutos em seus filhos se a semente que você plantou, foi a negligência.
Portanto pais ausentes e sem autoridade criam filhos problemáticos, por não compreenderem que a responsabilidade que cuidar e de criá-los é deles. A Bíblia diz: “ Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão”. Como nós estamos administrando herança entregue pelo Senhor? Nossos filhos como herança do Senhor são como joias a serem lapidadas e cuidadas com responsabilidade, amor e carinho. Eles devem acima de tudo tornarem-se tementes a Deus e comprometidos com os valores espirituais requisitados pela Bíblia Sagrada, e por fim serem homens de bem, capazes de conviverem moralmente e eticamente em meio a vida social, respeitando as leis e os direitos do próximo. Diz a Bíblia em Provérbios 22.6 “Eduque a criança no caminho em que deve andar e até o fim da vida não se desviará dele" (NTLH).
Se perdermos os nossos filhos, no fim da vida nos restará apenas assistir o nosso trágico descaso para com eles e chorarmos a nossa negligência.
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