Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2023
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Pai Nosso, Pão Nosso, e a dívida, é minha ou nossa?
Se o Pai é nosso, o Pão é nosso, e a dívida? Também pode ser nossa?
Como conselheiro, educador e escritor em Finanças Saudáveis, através dos princípios bíblicos, tenho aprendido ao longo dos últimos quinze anos, atuando nesta área, principalmente nas consultorias individuais e familiares, o quanto as finanças têm gerado desgastes relacionais.
Agora em qual momento estamos habilitados para dividir as contas, ou as dívidas? Sabemos do desafio, pois acredito que é uma construção de níveis de três relacionamentos. Primeiro: como compartilhar o Pai? Como entender que o Pai é nosso? Através da proposta da oração do Pai nosso, o próprio Jesus têm bem definido a proposta da paternidade, e para mim, ou para você? Temos clareza em relação a nossa paternidade?
Nos últimos cinco anos tenho atuado na área da educação, com crianças na faixa etária de 3 até 14 anos, e como a ausência paterna têm gerado lacunas relacionais.
Perceba que para alguns de nós é uma batalha poder recuperar a referência paterna que definirá bem a nossa identidade.
Que Deus nos ajude a tratar ou aperfeiçoar nossa relação com aquele que nos gerou, ou que de fato assumiu este papel em nossa vida. Ou se porventura houve falta desta figura, que Deus nos ajude a resignificar esta área da nossa vida.
E o pão? Este é meu ou nosso?
Podemos entender que é mais fácil partilhar o Pai do que o pão? O que pensamos sobre? Dividir o pão, dividir o alimento, para alguns pode ser um desafio por ter vivido algum momento de escassez.
Fico impressionado com o texto em João 6, quando um garoto anônimo foi capaz de dividir seu "Mac Fisher", desculpa o trocadilho, abrindo mão naquele momento para atender uma necessidade coletiva.
E se fôssemos nós, estaríamos dispostos em fazê-lo?
Você pode se recordar de algum momento em família quando um dos seus irmãos comeu a sua parte? O seu pedaço de bolo, ou seu pão? Ou eu comi antecipadamente o pão que deveria ser repartido? Na verdade quando isto acontecia era motivos de desavenças familiares, em alguns casos até partimos para brigas. Você consegue recordar de algum momento onde aquilo que era alimento tornou-se uma confusão?
Por tal razão este Garoto de João 6, nos apresenta lições preciosas.
Foi capaz de colocar sua provisão, primeiro sobre as mãos do discípulo André, que logo em seguida entregou aqueles cinco pães e dois peixes para as mãos de Jesus Cristo.
Ao levantar o pão, dá graça e repartir, este agora não voltaria mais para as mãos do garoto anônimo, mas aquela semente se transformou em alimentação para mais de cinco mil homens.
Uau, que extraordinário. Como uma pequena semente, vindo de uma pequena mão, de um garoto anônimo, pode fazer algo tão extraordinário? Ainda sobre o pão, costumo usar a expressão em alguns dos treinamentos financeiros direcionados aos casais, com a seguinte pergunta: Quem levanta o pão lá em casa, dá graça e reparte? Quem ganha mais? Aquele que tem a maior provisão financeira? Será que estamos dispostos a colocar estes recursos, estas provisões sobre as mãos de Cristo? Se o Pai é nosso, o Pão é nosso, tudo bem? Quais os níveis de dificuldades em compartilhar o Pai, o pão? E agora as dívidas?
Como família, ou como casal é comum fazermos um pacto em nossa aliança, principalmente quando casamos no religiosos onde o pastor, o padre, ou o juiz de paz, declara em alto e bom som:
Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza.
E agora, quando passamos ou passarmos na estação de dificuldade financeira, qual será nosso comportamento?
Também podemos aplicar no contexto mais pessoal, pois podemos nos deparar com a seguinte circunstância:
Querer dividir as dívidas, sem antes termos desenvolvido o compartilhamento do pão, como também do Pai.
Você pode se lembrar de ter vivido um momento como este e foi negado o auxílio?
Tanto em relação ao seu pedido para um terceiro, ou quando alguém te procurou para socorrer na estação da dívida ou perda financeira.
O Pai nos conecta na família, assim como o pão nos conecta na relação da importância da mesa, da comunhão.
Por tal razão se faz necessário refletirmos estes dois primeiros níveis de relacionamentos, primeiro com o Pai que é nosso, e o pão que também é nosso, e se de fato estas duas relações estão maduras e saudáveis, certamente facilitará por demais na estação em que desejarmos solicitar a ajuda na estação da dívida.
De fato a dívida, como descrito em provérbios 22.7, nos coloca numa posição de escravidão, pois está escrito neste verso: " O Rico domina sobre o pobre, e quem toma emprestado é escravo do credor".
Trato desta questão no livro que publiquei em julho de 2018, Educação Financeira, com o subtítulo: "Quando os bons relacionamentos nos ajudam a pagar as dívidas".
Percebe que as dívidas estão diretamente ligadas em uma dificuldade relacional?
Seja com pessoas , com cartões ou instituições financeiras?
Portanto que Deus nos ajude em desenvolve estes três níveis de relacionamentos, em aprender e poder dividir o Pai, o pão e a nossa dívida.
@enoquecalo
Como conselheiro, educador e escritor em Finanças Saudáveis, através dos princípios bíblicos, tenho aprendido ao longo dos últimos quinze anos, atuando nesta área, principalmente nas consultorias individuais e familiares, o quanto as finanças têm gerado desgastes relacionais.
Agora em qual momento estamos habilitados para dividir as contas, ou as dívidas? Sabemos do desafio, pois acredito que é uma construção de níveis de três relacionamentos. Primeiro: como compartilhar o Pai? Como entender que o Pai é nosso? Através da proposta da oração do Pai nosso, o próprio Jesus têm bem definido a proposta da paternidade, e para mim, ou para você? Temos clareza em relação a nossa paternidade?
Nos últimos cinco anos tenho atuado na área da educação, com crianças na faixa etária de 3 até 14 anos, e como a ausência paterna têm gerado lacunas relacionais.
Perceba que para alguns de nós é uma batalha poder recuperar a referência paterna que definirá bem a nossa identidade.
Que Deus nos ajude a tratar ou aperfeiçoar nossa relação com aquele que nos gerou, ou que de fato assumiu este papel em nossa vida. Ou se porventura houve falta desta figura, que Deus nos ajude a resignificar esta área da nossa vida.
E o pão? Este é meu ou nosso?
Podemos entender que é mais fácil partilhar o Pai do que o pão? O que pensamos sobre? Dividir o pão, dividir o alimento, para alguns pode ser um desafio por ter vivido algum momento de escassez.
Fico impressionado com o texto em João 6, quando um garoto anônimo foi capaz de dividir seu "Mac Fisher", desculpa o trocadilho, abrindo mão naquele momento para atender uma necessidade coletiva.
E se fôssemos nós, estaríamos dispostos em fazê-lo?
Você pode se recordar de algum momento em família quando um dos seus irmãos comeu a sua parte? O seu pedaço de bolo, ou seu pão? Ou eu comi antecipadamente o pão que deveria ser repartido? Na verdade quando isto acontecia era motivos de desavenças familiares, em alguns casos até partimos para brigas. Você consegue recordar de algum momento onde aquilo que era alimento tornou-se uma confusão?
Por tal razão este Garoto de João 6, nos apresenta lições preciosas.
Foi capaz de colocar sua provisão, primeiro sobre as mãos do discípulo André, que logo em seguida entregou aqueles cinco pães e dois peixes para as mãos de Jesus Cristo.
Ao levantar o pão, dá graça e repartir, este agora não voltaria mais para as mãos do garoto anônimo, mas aquela semente se transformou em alimentação para mais de cinco mil homens.
Uau, que extraordinário. Como uma pequena semente, vindo de uma pequena mão, de um garoto anônimo, pode fazer algo tão extraordinário? Ainda sobre o pão, costumo usar a expressão em alguns dos treinamentos financeiros direcionados aos casais, com a seguinte pergunta: Quem levanta o pão lá em casa, dá graça e reparte? Quem ganha mais? Aquele que tem a maior provisão financeira? Será que estamos dispostos a colocar estes recursos, estas provisões sobre as mãos de Cristo? Se o Pai é nosso, o Pão é nosso, tudo bem? Quais os níveis de dificuldades em compartilhar o Pai, o pão? E agora as dívidas?
Como família, ou como casal é comum fazermos um pacto em nossa aliança, principalmente quando casamos no religiosos onde o pastor, o padre, ou o juiz de paz, declara em alto e bom som:
Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza.
E agora, quando passamos ou passarmos na estação de dificuldade financeira, qual será nosso comportamento?
Também podemos aplicar no contexto mais pessoal, pois podemos nos deparar com a seguinte circunstância:
Querer dividir as dívidas, sem antes termos desenvolvido o compartilhamento do pão, como também do Pai.
Você pode se lembrar de ter vivido um momento como este e foi negado o auxílio?
Tanto em relação ao seu pedido para um terceiro, ou quando alguém te procurou para socorrer na estação da dívida ou perda financeira.
O Pai nos conecta na família, assim como o pão nos conecta na relação da importância da mesa, da comunhão.
Por tal razão se faz necessário refletirmos estes dois primeiros níveis de relacionamentos, primeiro com o Pai que é nosso, e o pão que também é nosso, e se de fato estas duas relações estão maduras e saudáveis, certamente facilitará por demais na estação em que desejarmos solicitar a ajuda na estação da dívida.
De fato a dívida, como descrito em provérbios 22.7, nos coloca numa posição de escravidão, pois está escrito neste verso: " O Rico domina sobre o pobre, e quem toma emprestado é escravo do credor".
Trato desta questão no livro que publiquei em julho de 2018, Educação Financeira, com o subtítulo: "Quando os bons relacionamentos nos ajudam a pagar as dívidas".
Percebe que as dívidas estão diretamente ligadas em uma dificuldade relacional?
Seja com pessoas , com cartões ou instituições financeiras?
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