Palavra do leitor
- 23 de fevereiro de 2021
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Pai Nosso
"Pai nosso, que estás nos céus…" Mateus 6.9
Na oração ensinada por Jesus aos seus discípulos presente no Sermão do Monte, Jesus não ensina os seus ouvintes a invocar a Deus como "Deus nosso"; "Criador nosso" ou "Todo-Poderoso nosso", "mas Pai nosso". Jesus veio ao mundo para ensinar a humanidade chamar Deus de Pai!
A língua que Jesus falava era o aramaico, sendo assim quando Jesus ensinava ou invocava a Deus como Pai, Ele pronunciava a palavra ABBÁ. O Pastor Pedro Moura diz que Abbá é um tratamento carinhoso, íntimo do filho para com seu pai. Abbá é equivalente a paizinho em português. Isso foi tão revolucionário que gerou um ligeiro susto nos ouvintes de Jesus, isso por que a expressão Pai denota proximidade e intimidade, algo que não condizia com a percepção que eles tinham de Deus até então. Na Antiga Aliança a percepção de Deus era de alguém distante e sua presença era temida pelo povo. Sua proximidade e intimidade era privilégio de alguns poucos reis, sacerdotes e profetas.
O que está explicito nas palavras iniciais da oração modelo é a bendita verdade da proximidade de Deus para com sua criação. Quando Jesus introdutoriamente diz: "Pai nosso". Antes de "está no céu", que fala da sua transcendência, antes de "está no céu", que aponta para sua grandeza, antes de "está no céu" que faz-nos vê-lo com altíssimo, Ele é Pai nosso. Ele é imanente; antes de ser de cima, Ele é de baixo; antes de ser de longe, Ele é o Deus de perto!
Deus não é um Deus solitário como afirma um pensador brasileiro. Ele não se abre para o relacionamento com a humanidade por que é carente de relacionamento. Deus é Trino, é uma pequena comunidade de três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. Deus se basta! Quando Deus se revela como Pai, ele não busca satisfazer uma necessidade Dele, mas nossa! Nossa eterna necessidade de transcendência. Nossa eterna necessidade do Pai Criador! O privilégio e a necessidade é nossa!
O revolucionário ensino de Deus como Pai, não foi apenas importante para aquela época quando Deus era visto como alguém quase inacessível para grande maioria do povo, ele é também imprescindível para os nossos dias, onde Deus continua sendo percebido por muitos como alguém estranho e inatingível.
Jesus restaura nossa verdadeira humanidade nos fazendo ter a graciosa convicção e percepção que somos filhos amados de Abbá!
Weslei Pinha
Na oração ensinada por Jesus aos seus discípulos presente no Sermão do Monte, Jesus não ensina os seus ouvintes a invocar a Deus como "Deus nosso"; "Criador nosso" ou "Todo-Poderoso nosso", "mas Pai nosso". Jesus veio ao mundo para ensinar a humanidade chamar Deus de Pai!
A língua que Jesus falava era o aramaico, sendo assim quando Jesus ensinava ou invocava a Deus como Pai, Ele pronunciava a palavra ABBÁ. O Pastor Pedro Moura diz que Abbá é um tratamento carinhoso, íntimo do filho para com seu pai. Abbá é equivalente a paizinho em português. Isso foi tão revolucionário que gerou um ligeiro susto nos ouvintes de Jesus, isso por que a expressão Pai denota proximidade e intimidade, algo que não condizia com a percepção que eles tinham de Deus até então. Na Antiga Aliança a percepção de Deus era de alguém distante e sua presença era temida pelo povo. Sua proximidade e intimidade era privilégio de alguns poucos reis, sacerdotes e profetas.
O que está explicito nas palavras iniciais da oração modelo é a bendita verdade da proximidade de Deus para com sua criação. Quando Jesus introdutoriamente diz: "Pai nosso". Antes de "está no céu", que fala da sua transcendência, antes de "está no céu", que aponta para sua grandeza, antes de "está no céu" que faz-nos vê-lo com altíssimo, Ele é Pai nosso. Ele é imanente; antes de ser de cima, Ele é de baixo; antes de ser de longe, Ele é o Deus de perto!
Deus não é um Deus solitário como afirma um pensador brasileiro. Ele não se abre para o relacionamento com a humanidade por que é carente de relacionamento. Deus é Trino, é uma pequena comunidade de três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. Deus se basta! Quando Deus se revela como Pai, ele não busca satisfazer uma necessidade Dele, mas nossa! Nossa eterna necessidade de transcendência. Nossa eterna necessidade do Pai Criador! O privilégio e a necessidade é nossa!
O revolucionário ensino de Deus como Pai, não foi apenas importante para aquela época quando Deus era visto como alguém quase inacessível para grande maioria do povo, ele é também imprescindível para os nossos dias, onde Deus continua sendo percebido por muitos como alguém estranho e inatingível.
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Weslei Pinha
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