Palavra do leitor
- 22 de janeiro de 2009
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Pai nosso
Deus meu, bom é poder chamá-lo Pai. Sei que há muitos que não conseguem fazê-lo, ou não conseguem imaginá-lo Pai; obrigado porque a nós o Senhor assim Se revelou.
Pai, obrigado porque sua paternidade não nos é imposta, mas oferecida. Porque o Senhor não se nos impõe, usando de Seu poder e majestade.
Obrigado porque na Sua infinitude, o Senhor se revela a nós na condição de um obscuro carpinteiro, sem pompas nem circunstâncias, oferecendo-Se a nós como alguém que deseja nossa submissão pela compreensão de sua Palavra, e não pela força do Seu poder.
O fato de estar nos céus não O coloca mais longe de nós; nossos pecados o fazem muito mais...
Obrigado porque não despreza aquele que O busca com coração humilde, cônscio da sua própria pequenez e imperfeição, sabendo que nada pode exigir daquele que o criou.
Pai, que todos possam reconhecer o quão diferente é o Senhor de nós. Que nossas atitudes, interiores e exteriores, sejam governadas por esse conhecimento, e que até mesmo nossos desejos mais ocultos sejam testemunhos da Sua Santidade.
Pai, ansiamos pelo seu Reino; Reino onde impera a justiça e o sol brilha uniformemente para todos.
Pai, ansiamos por ver Jesus descer dos céus, com todo poder e glória, para transformar nosso mundo naquilo que nossos esforços jamais conseguirão.
Pai, que nossas atitudes e pensamentos, e até mesmo nossos desejos, fiquem a serviço do seu Reino: para antecipá-lo, naquelas pequenas realizações do dia a dia que são testemunhas dele; para apressá-lo, de modo que aqueles tempos que só o Senhor conhece venham logo sobre este, muitas vezes, vale de lágrimas.
Pai, que a Sua Vontade seja feita... E, seguramente, para nós isso não é fácil.
Bom é render graças e cantar louvores quando A vemos na vida do nosso próximo. Duro é quando Ela bate de frente com a nossa ...
Pai, que a Sua Vontade seja a nossa vontade. Não pela força, nem pela violência, mas pela grandiosidade do Deus que se torna um de nós, pisando nas mesmas areias nas quais sujamos os pés, abrindo mão, voluntariamente, daquilo que É, para se tornar homem de dores, que soube o que é padecer.
Obrigado pelo pão de cada dia. Obrigado porque ele é nosso; portanto, dividi-lo é um imperativo. Ensina-nos a sermos gratos por ele. Ensina-nos a sermos fiéis mordomos, repartindo com justiça e fidelidade, tanto o pão, quanto o sonho. Mas, por misericórdia, que repartamos ambos igualmente: não nos deixe cair na tentação de considerarmos o espírito mais importante que a carne!
Perdoa-nos. Se possível, não como perdoamos, porque somos lentos nessa arte e muitas vezes temos prazer em cultivar a ira, o ódio e o ressentimento contra nosso próximo.
Mas reconhecemos, Pai, que é justa a parábola e verdadeiro o ensino de que quem muito foi perdoado, muito deve perdoar.
Portanto, mostra-nos nossas faltas e dá-nos coração humilde para sabermos que, "enquanto o pecado do meu irmão me parece maior que o meu próprio, estou longe de conhecer o tamanho do meu pecado."
Não nos coloque em situações difíceis, que não possamos suportar, ou que possamos fracassar. Afasta de nós a tentação de vivermos pelos nossos próprios meios, apartados da Sua Palavra e exilados da Sua Vontade. Afasta de nós a tentação de soltamos nossos demônios interiores e ouvirmos as suas vozes. Afasta de nós a tentação de considerarmos nosso conhecimento infinitamente maior que o Seu, de modo que passemos a considerar Suas Palavras e Vontade coisas de crianças...
Livra-nos do mal. Da violência urbana, da violência doméstica, da violência institucionalizada e da vida sem o Senhor.
Pai, que não nos esqueçamos nunca, e que conduzamos nossas vidas tendo em mente de que: Seu é o Reino, Sua é a Glória, Seu é o poder, hoje, e para todo o sempre.
Amém.
Postado por Eduardo Ribeiro Mundim no Crer é Pensar em 19/09/2008
Pai, obrigado porque sua paternidade não nos é imposta, mas oferecida. Porque o Senhor não se nos impõe, usando de Seu poder e majestade.
Obrigado porque na Sua infinitude, o Senhor se revela a nós na condição de um obscuro carpinteiro, sem pompas nem circunstâncias, oferecendo-Se a nós como alguém que deseja nossa submissão pela compreensão de sua Palavra, e não pela força do Seu poder.
O fato de estar nos céus não O coloca mais longe de nós; nossos pecados o fazem muito mais...
Obrigado porque não despreza aquele que O busca com coração humilde, cônscio da sua própria pequenez e imperfeição, sabendo que nada pode exigir daquele que o criou.
Pai, que todos possam reconhecer o quão diferente é o Senhor de nós. Que nossas atitudes, interiores e exteriores, sejam governadas por esse conhecimento, e que até mesmo nossos desejos mais ocultos sejam testemunhos da Sua Santidade.
Pai, ansiamos pelo seu Reino; Reino onde impera a justiça e o sol brilha uniformemente para todos.
Pai, ansiamos por ver Jesus descer dos céus, com todo poder e glória, para transformar nosso mundo naquilo que nossos esforços jamais conseguirão.
Pai, que nossas atitudes e pensamentos, e até mesmo nossos desejos, fiquem a serviço do seu Reino: para antecipá-lo, naquelas pequenas realizações do dia a dia que são testemunhas dele; para apressá-lo, de modo que aqueles tempos que só o Senhor conhece venham logo sobre este, muitas vezes, vale de lágrimas.
Pai, que a Sua Vontade seja feita... E, seguramente, para nós isso não é fácil.
Bom é render graças e cantar louvores quando A vemos na vida do nosso próximo. Duro é quando Ela bate de frente com a nossa ...
Pai, que a Sua Vontade seja a nossa vontade. Não pela força, nem pela violência, mas pela grandiosidade do Deus que se torna um de nós, pisando nas mesmas areias nas quais sujamos os pés, abrindo mão, voluntariamente, daquilo que É, para se tornar homem de dores, que soube o que é padecer.
Obrigado pelo pão de cada dia. Obrigado porque ele é nosso; portanto, dividi-lo é um imperativo. Ensina-nos a sermos gratos por ele. Ensina-nos a sermos fiéis mordomos, repartindo com justiça e fidelidade, tanto o pão, quanto o sonho. Mas, por misericórdia, que repartamos ambos igualmente: não nos deixe cair na tentação de considerarmos o espírito mais importante que a carne!
Perdoa-nos. Se possível, não como perdoamos, porque somos lentos nessa arte e muitas vezes temos prazer em cultivar a ira, o ódio e o ressentimento contra nosso próximo.
Mas reconhecemos, Pai, que é justa a parábola e verdadeiro o ensino de que quem muito foi perdoado, muito deve perdoar.
Portanto, mostra-nos nossas faltas e dá-nos coração humilde para sabermos que, "enquanto o pecado do meu irmão me parece maior que o meu próprio, estou longe de conhecer o tamanho do meu pecado."
Não nos coloque em situações difíceis, que não possamos suportar, ou que possamos fracassar. Afasta de nós a tentação de vivermos pelos nossos próprios meios, apartados da Sua Palavra e exilados da Sua Vontade. Afasta de nós a tentação de soltamos nossos demônios interiores e ouvirmos as suas vozes. Afasta de nós a tentação de considerarmos nosso conhecimento infinitamente maior que o Seu, de modo que passemos a considerar Suas Palavras e Vontade coisas de crianças...
Livra-nos do mal. Da violência urbana, da violência doméstica, da violência institucionalizada e da vida sem o Senhor.
Pai, que não nos esqueçamos nunca, e que conduzamos nossas vidas tendo em mente de que: Seu é o Reino, Sua é a Glória, Seu é o poder, hoje, e para todo o sempre.
Amém.
Postado por Eduardo Ribeiro Mundim no Crer é Pensar em 19/09/2008
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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