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Palavra do leitor

Ouvir: a morte!

Ninguém, lá no fundo de sua interioridade, aprecia discursar sobre a morte, mas não tem jeito, esta aí, não pede passagem, nem se incomoda com bons ou maus, com jovens ou velhos. 

Sem qualquer margem de dúvida, a morte sentencia que aquele abraço deveria ser dado; que aquela palavra poderia ser revista, antes de sair de nossos lábios; que aquelas lágrimas pudessem seguir seu rumo; que aquelas posições poderiam ser reavaliadas; que aquele estender das mãos, aceito; que alegria tivesse o direito de fluir, pelos canais de nossas vidas; que aquele pôr do sol admirado; que aquela conversa compartilhada, sem a obsessão de provar e demonstrar suas verdades; que aquela gargalhada liberada, sem a preocupação de, meu Deus, ‘’o que vão achar’’; que aquele pênalti batido, independentemente, se vou perder ou não; que o amanhã não sirva de desculpa para não aceitarmos o hoje; que o perdão não seja colocado na gaveta para quem sabe um dia tiramos de lá; que a vida seja lida, com uma narrativa mais lúdica (criativa), mais poética, mais livre; que as relações sejam desarmadas por uma doentia necessidade de dominar o próximo; que os sonhos alforriados das ditaduras de fazer do próximo meio para nossos interesses; que o derradeiro momento, não seja no suspiro de um estado terminal; que o relógio não seja o condutor de nossas vidas; que o consumo, a aquisição e o descartamento, não se tornem nos pilares de nossa vida; que o silêncio e ouvir sejam companheiros de nossas escolhas; que o diálogo não seja uma arena para derrubarmos o próximo; que a espiritualidade não nos afugente da vida, do semelhante, de Deus; que Deus não seja uma peça de manobra para a consolidação de nossos transitórios desejos; que possamos apagar as velinhas, cortar o bolo, curtir os anos, com nossos entes – queridos; que possamos olhar para a nossa amada e dizer, num dia normal, o quanto o nosso amor se constrói nas gotas de cada dia; que a transitoriedade não seja um fardo, mas sim uma etapa em direção a eternidade; que os erros e os acertos serão partes, as quais devem ser enfrentadas, sem as marcas da culpa e da condenação (porque nasci aqui, pertenço a essa família e outros expressões voltados a justificar uma história de autopiedade); que o passado não seja um calabouço para nos remoermos; que as falhas do próximo não venham nos lançar nas águas obscuras e amargas do ressentimento; que não venhamos usar nossas potencialidades para sermos aceitos; que a sexualidade não seja um bicho de sete cabeças; que o trabalho não seja uma penitência; que possamos ir a direção dos recomeços; que possamos parar, antes de proferirmos nossas interpretações, através de piadas exclusões; que o próximo não seja canal para nossos prazeres mórbidos; que possamos ir a Cristo, sem o arsenal de querer respostas para tudo; que a eternidade seja uma questão séria e sincera; que possamos romper com a ilusão de que vamos dar jeito em tudo; que as mudanças da vida não nos assuste; enfim, diante de tantos ‘’possamos, venhamos, tenhamos, sejamos’’, haja a coragem para conceber a vida não como um jogo de cartas marcadas; que os degraus da vida traz tensões, contradições, dúvidas, as dores de parto para sermos refinados; que possamos aprender que Deus ser primeiro, de maneira alguma, vem com a intenção de nos oprimir, mas sim nos levar a uma profundidade ao chamado de Cristo; que ser jovem envolve assumir e decidir pelo papel na história para inovar, para revolucionar, para transformar e para encher tudo alderedor de vigor.
São Paulo - SP
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