Palavra do leitor
- 03 de junho de 2013
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Outro ex, agora anjo!
“Bandido bom é bandido morto” (sic), diz a banda podre da Polícia e aqueles que não creem que os seres humanos são recuperáveis, regeneráveis.
Surpreendeu-me hoje, 02.06.2013, o jornal que leio há décadas, com alguns temas na contra-mão da mídia hodierna; não só vários cronistas indicando fragilidades na atual política econômica, que resultarão em certos desastres na conjuntura futura próxima [curto/médio prazos], como a revelação de cidadãos “ex” alguma coisa.
Despertaram meu interesse maior, todavia, um par de testemunhos pessoais de dois “ex”, um que era traficante e outro que foi gay.
Abstendo-me de comentar sobre o segundo [risco de uma ação judicial] vou ficar, de novo, com o assunto que já inspirou textos meus anteriores: ex-traficantes de drogas.
A sociedade, não como um todo, há exceções, não crê que o ser humano, que trilha as veredas da degradação pessoal, tenha condições de se regenerar, se recuperar, se converter a um bom caminho, a uma vida de melhor qualidade.
Os queridos leitores devem, ainda, se lembrar de famosos e perigosos agentes do crime que encontraram O Senhor Jesus em seus caminhos, como o Apóstolo Paulo, no caminho de Damasco (At 9. 1-9) e se tornaram pastores; uns quatro ou cinco que nominei neste mesmo espaço. Outros deve haver!
O enfocado de hoje, no início do milênio presente, chegou a comandar trinta criminosos, e era um dos maiores donos de pontos de vendas de drogas na periferia de Vitória (ES); seus lucros semanais somavam cerca de vinte mil reais.
Dizia ele que sua vida era de um marajá, e que sua preocupação era contar dinheiro e se proteger dos inimigos.
Entre os seus inimigos, citava ele, estava um padre italiano que atuava no tratamento de viciados capixabas; o sacerdote dizia “eu tentava tirar as pessoas das drogas e ele tentava levá-las para as drogas.”
Ele, um dia, se tornou preso por alguns anos, face ao tráfico, após o que se viu como viciado em crack [antes usava cocaína].
Como tenho dito, a prisão conduz um primário autor de delitos a se tornar um assassino profissional [o sistema carcerário brasileiro é uma faculdade do crime].
“Foi o meu fim”, disse ele ao se referir à nova droga que tomou conta de sua vida; contrariamente, o que de fato ocorreu foi que ele se tornou, graças a uma Missão Católica que o acolheu, em uma de suas casas de tratamento de drogados, em Coordenador de campo da ONG, Entidade que utiliza a assistência espiritual cristã para tratar e curar seus internos.
A instituição é, hoje, dirigida pelo mesmo padre, citado anteriormente, que se mudou para a capital paulista e começou a trabalhar com pessoas em situação de rua.
O reencontro dos dois, nas condições atuais, mostra que o sacerdote “venceu a luta”, contando, fundamentalmente, com a ajuda do ex-traficante, e sua força de vontade para se regenerar.
Atualmente, deixando de ser um “nóia”, ele fez da cracolândia, nos últimos sete anos, seu novo escritório, não mais de traficância, mas de prospecção de novos pacientes para a importante Missão que o acolheu.
A ONG, ajudada por ex-viciados, já conseguiu convencer umas duas mil pessoas da cracolândia, centro de São Paulo, a se tratarem, permanecendo um terço deles em tratamento em oitenta casas de internação da Missão, espalhadas por todo o Estado de São Paulo.
Agora, com sua esposa, uma assistente social, ele comemora a mudança de vida e de profissão, antes bandido, atualmente “anjo da guarda” da cracolândia, “onde ele poderia ter chegado por outros caminhos, mas Deus quis assim”, disse ele.
Permaneço, pois, no rol de pessoas que acreditam na regeneração, na recuperação, na restauração,na conversão dos seres humanos, por pior que sejam ou estejam, através de um tratamento clínico especializado “pari passu” com a assistência espiritual e social.
Recolher pessoas, de madrugada nas ruas, e levá-las, compulsoriamente ou não, para uma instituição acolhedora [albergues], mas sem o preparo necessário para uma assistência médica, educacional, social e, principalmente, espiritual não soluciona o problema.
Daí, novamente, dedicar os meus aplausos para aquelas, como a Missão citada aqui, que sentem o problema como uma missão para a regeneração do próximo e não, apenas, como uma casa-dormitório para pessoas sem teto.
O texto, hoje, teria outra tema, em continuação aos artigos anteriores que trataram de minha viagem a Israel, mas mediante a importância do assunto “drogas, tráfico, apreensão, tratamento, cura, conversão” deixei, temporariamente, de abordar o assunto que vinha desenvolvendo.
(Informações colhidas no Jornal FSP. – 02.06.2013 – C5)
Surpreendeu-me hoje, 02.06.2013, o jornal que leio há décadas, com alguns temas na contra-mão da mídia hodierna; não só vários cronistas indicando fragilidades na atual política econômica, que resultarão em certos desastres na conjuntura futura próxima [curto/médio prazos], como a revelação de cidadãos “ex” alguma coisa.
Despertaram meu interesse maior, todavia, um par de testemunhos pessoais de dois “ex”, um que era traficante e outro que foi gay.
Abstendo-me de comentar sobre o segundo [risco de uma ação judicial] vou ficar, de novo, com o assunto que já inspirou textos meus anteriores: ex-traficantes de drogas.
A sociedade, não como um todo, há exceções, não crê que o ser humano, que trilha as veredas da degradação pessoal, tenha condições de se regenerar, se recuperar, se converter a um bom caminho, a uma vida de melhor qualidade.
Os queridos leitores devem, ainda, se lembrar de famosos e perigosos agentes do crime que encontraram O Senhor Jesus em seus caminhos, como o Apóstolo Paulo, no caminho de Damasco (At 9. 1-9) e se tornaram pastores; uns quatro ou cinco que nominei neste mesmo espaço. Outros deve haver!
O enfocado de hoje, no início do milênio presente, chegou a comandar trinta criminosos, e era um dos maiores donos de pontos de vendas de drogas na periferia de Vitória (ES); seus lucros semanais somavam cerca de vinte mil reais.
Dizia ele que sua vida era de um marajá, e que sua preocupação era contar dinheiro e se proteger dos inimigos.
Entre os seus inimigos, citava ele, estava um padre italiano que atuava no tratamento de viciados capixabas; o sacerdote dizia “eu tentava tirar as pessoas das drogas e ele tentava levá-las para as drogas.”
Ele, um dia, se tornou preso por alguns anos, face ao tráfico, após o que se viu como viciado em crack [antes usava cocaína].
Como tenho dito, a prisão conduz um primário autor de delitos a se tornar um assassino profissional [o sistema carcerário brasileiro é uma faculdade do crime].
“Foi o meu fim”, disse ele ao se referir à nova droga que tomou conta de sua vida; contrariamente, o que de fato ocorreu foi que ele se tornou, graças a uma Missão Católica que o acolheu, em uma de suas casas de tratamento de drogados, em Coordenador de campo da ONG, Entidade que utiliza a assistência espiritual cristã para tratar e curar seus internos.
A instituição é, hoje, dirigida pelo mesmo padre, citado anteriormente, que se mudou para a capital paulista e começou a trabalhar com pessoas em situação de rua.
O reencontro dos dois, nas condições atuais, mostra que o sacerdote “venceu a luta”, contando, fundamentalmente, com a ajuda do ex-traficante, e sua força de vontade para se regenerar.
Atualmente, deixando de ser um “nóia”, ele fez da cracolândia, nos últimos sete anos, seu novo escritório, não mais de traficância, mas de prospecção de novos pacientes para a importante Missão que o acolheu.
A ONG, ajudada por ex-viciados, já conseguiu convencer umas duas mil pessoas da cracolândia, centro de São Paulo, a se tratarem, permanecendo um terço deles em tratamento em oitenta casas de internação da Missão, espalhadas por todo o Estado de São Paulo.
Agora, com sua esposa, uma assistente social, ele comemora a mudança de vida e de profissão, antes bandido, atualmente “anjo da guarda” da cracolândia, “onde ele poderia ter chegado por outros caminhos, mas Deus quis assim”, disse ele.
Permaneço, pois, no rol de pessoas que acreditam na regeneração, na recuperação, na restauração,na conversão dos seres humanos, por pior que sejam ou estejam, através de um tratamento clínico especializado “pari passu” com a assistência espiritual e social.
Recolher pessoas, de madrugada nas ruas, e levá-las, compulsoriamente ou não, para uma instituição acolhedora [albergues], mas sem o preparo necessário para uma assistência médica, educacional, social e, principalmente, espiritual não soluciona o problema.
Daí, novamente, dedicar os meus aplausos para aquelas, como a Missão citada aqui, que sentem o problema como uma missão para a regeneração do próximo e não, apenas, como uma casa-dormitório para pessoas sem teto.
O texto, hoje, teria outra tema, em continuação aos artigos anteriores que trataram de minha viagem a Israel, mas mediante a importância do assunto “drogas, tráfico, apreensão, tratamento, cura, conversão” deixei, temporariamente, de abordar o assunto que vinha desenvolvendo.
(Informações colhidas no Jornal FSP. – 02.06.2013 – C5)
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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