Palavra do leitor
- 25 de outubro de 2023
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Outro evangelho entre nós
Introdução
Não só no início da igreja primitiva, mas ainda hoje, os chamados judaizantes, tentam dissuadir os cristãos do verdadeiro evangelho de Cristo, usando-se de uma das suas armas mais poderosas, o sincretismo religioso. Com isso, tentam enfraquecer o evangelho da Graça, que tem como base o sacrifício de Jesus Cristo e a força da fé em seus seguidores. Onde, de forma sorrateira, esses judaizantes de hoje dia, que nem são mais os judeus como no início, mas os próprios que se dizem cristãos e que estão dentro da igreja Cristã, como liderança, usam de objetos e rudimentos fracos e pobres que representam ainda a velha aliança (Gl 4.9), para tentar ludibriar, dissuadir e manipular a muitos, com base nos fundamentos na força da antiga Lei.
Desenvolvimento
Quando a Igreja adota práticas e costumes que não lhe pertencem, segundo Paulo, ela está decaindo da sua verdadeira fé. Por que a igreja cristã tem que ter dança em seus púlpitos, estola, shofar, kippah, tallith? Por que tem que ter festa dos tabernáculos, arca da aliança, chamar músicos de Levita? E agora até o "templo de Salomão" já mandaram construir. Não era isso o que acontecia entre os gálatas? Eles não estavam prestes a voltar aos rudimentos da lei, às ordenanças cerimoniais? Os judaizantes não os pressionavam para que se submetessem novamente àquilo que era sombra? Não foi esse o motivo de Paulo ter enfrentado Pedro face a face? Será que esses líderes que se consideram sacerdotes judaicos, e querem seguir os preceitos da lei, também dividem os milhões que entram em seus templos todos os meses em 5 parte: uma parte para eles, uma para os levitas, uma para os órfãos, uma para as viúvas e uma para os necessitados, como manda a lei?
Uma das respostas do porquê de todo esse interesse na liderança religiosa em querer judaizar os seus membros, é que é mais fácil obrigar a seguir uma lei, uma ordenança, do que conscientizar as pessoas a tomarem as sua próprias decisões. E os judeus são obrigados a dar o dízimo, são obrigados a estarem no templo, judeus honram os sacerdotes. E esse tipo de liderança das igrejas atuais adoram ser honradas, prestigiadas e ter todos esses outros benefícios. Sem isso, terão de pregar o evangelho puro e genuíno de Jesus Cristo, e em Cristo, não existe obrigação de lei: Cristo não recebe sacrifício, ele se sacrificou por nós; Cristo não recebe dízimos, pois ele pois fim a lei; Cristo não depende de honra de homens, porque toda a honra e toda a glória já pertence a ele.
Foi por isso que Paulo, confrontando Pedro em Gl. 2.14-15, disse: …se tu, sendo judeu, vives como gentios, e não como judeu, como é que tu queres obrigar os gentios a viverem como Judeu? e completou: nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios. Da mesma forma eu também afirmo: nós somos gentios por natureza, não pecadores dentre os judeus. Portanto, não precisamos desse tipo de sincretismo religioso, judaizante, para nos sentirmos mais fiéis à palavra de Deus ou a nossa vocação, que é de sermos salvos pela graça, e somente pela graça de Cristo. Porque se nós judaizarmos a igreja de Cristo, nós seremos pecadores no meio deles, porque não cumprimos todos os seus rituais religiosos e eles serão transgressores da lei em nosso meio, porque em Cristo não existe ritual cultural ou religioso, no máximo o rito da ceia como lembrança.
Agora fica fácil entender, porque Paulo em sua carta aos gálatas, logo no primeiro capítulo, já começa dizendo que ficou sabendo que eles estavam abandonando a graça, que é o verdadeiro evangelho (a doutrina da graça). Afirma também que eles estavam dando ouvidos aos judaizantes, ou seja, a outro evangelho (Gl 1.9). Ou seja, enquanto Paulo pregava o evangelho puro da graça, eles agora estavam dando ouvido a uma mistura de evangelho, graça e religião judaica ao mesmo tempo. Afinal de contas, eles queriam que as pessoas cressem em Jesus, mas que continuassem seguindo as tradições judaicas: circuncisão, guardar o sábado, festas. Por isso que Paulo diz em Gl 4.10: quer dizer que agora vocês estão se circuncidando, guardando o sábado, dias, meses, tempos e anos?
Conclusão
Que isso sirva de reflexão para nós, uma vez que conforme Gl. 4.22 em diante, Abraão teve dois filhos, um com a escrava e o outro com a livre, um era da carne (Ismael) e o outro era o da promessa (Isaque). Portanto, são duas alianças, a primeira, representa o filho de Agar, que por ser filho de uma serva, gera filhos para a servidão da lei. Mas nós, que somos filhos da promessa, como Isaque, descendente de Sara, fazemos parte da segunda aliança, e fomos chamados segundo o Espírito Santo de Deus para a Salvação. Mas nem por isso devemos relaxar, porque conforme o versículo 29, desse mesmo capítulo, assim como foi no passado quando os filhos da carne perseguiram os filhos do Espírito, assim também é ainda hoje.
Não só no início da igreja primitiva, mas ainda hoje, os chamados judaizantes, tentam dissuadir os cristãos do verdadeiro evangelho de Cristo, usando-se de uma das suas armas mais poderosas, o sincretismo religioso. Com isso, tentam enfraquecer o evangelho da Graça, que tem como base o sacrifício de Jesus Cristo e a força da fé em seus seguidores. Onde, de forma sorrateira, esses judaizantes de hoje dia, que nem são mais os judeus como no início, mas os próprios que se dizem cristãos e que estão dentro da igreja Cristã, como liderança, usam de objetos e rudimentos fracos e pobres que representam ainda a velha aliança (Gl 4.9), para tentar ludibriar, dissuadir e manipular a muitos, com base nos fundamentos na força da antiga Lei.
Desenvolvimento
Quando a Igreja adota práticas e costumes que não lhe pertencem, segundo Paulo, ela está decaindo da sua verdadeira fé. Por que a igreja cristã tem que ter dança em seus púlpitos, estola, shofar, kippah, tallith? Por que tem que ter festa dos tabernáculos, arca da aliança, chamar músicos de Levita? E agora até o "templo de Salomão" já mandaram construir. Não era isso o que acontecia entre os gálatas? Eles não estavam prestes a voltar aos rudimentos da lei, às ordenanças cerimoniais? Os judaizantes não os pressionavam para que se submetessem novamente àquilo que era sombra? Não foi esse o motivo de Paulo ter enfrentado Pedro face a face? Será que esses líderes que se consideram sacerdotes judaicos, e querem seguir os preceitos da lei, também dividem os milhões que entram em seus templos todos os meses em 5 parte: uma parte para eles, uma para os levitas, uma para os órfãos, uma para as viúvas e uma para os necessitados, como manda a lei?
Uma das respostas do porquê de todo esse interesse na liderança religiosa em querer judaizar os seus membros, é que é mais fácil obrigar a seguir uma lei, uma ordenança, do que conscientizar as pessoas a tomarem as sua próprias decisões. E os judeus são obrigados a dar o dízimo, são obrigados a estarem no templo, judeus honram os sacerdotes. E esse tipo de liderança das igrejas atuais adoram ser honradas, prestigiadas e ter todos esses outros benefícios. Sem isso, terão de pregar o evangelho puro e genuíno de Jesus Cristo, e em Cristo, não existe obrigação de lei: Cristo não recebe sacrifício, ele se sacrificou por nós; Cristo não recebe dízimos, pois ele pois fim a lei; Cristo não depende de honra de homens, porque toda a honra e toda a glória já pertence a ele.
Foi por isso que Paulo, confrontando Pedro em Gl. 2.14-15, disse: …se tu, sendo judeu, vives como gentios, e não como judeu, como é que tu queres obrigar os gentios a viverem como Judeu? e completou: nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios. Da mesma forma eu também afirmo: nós somos gentios por natureza, não pecadores dentre os judeus. Portanto, não precisamos desse tipo de sincretismo religioso, judaizante, para nos sentirmos mais fiéis à palavra de Deus ou a nossa vocação, que é de sermos salvos pela graça, e somente pela graça de Cristo. Porque se nós judaizarmos a igreja de Cristo, nós seremos pecadores no meio deles, porque não cumprimos todos os seus rituais religiosos e eles serão transgressores da lei em nosso meio, porque em Cristo não existe ritual cultural ou religioso, no máximo o rito da ceia como lembrança.
Agora fica fácil entender, porque Paulo em sua carta aos gálatas, logo no primeiro capítulo, já começa dizendo que ficou sabendo que eles estavam abandonando a graça, que é o verdadeiro evangelho (a doutrina da graça). Afirma também que eles estavam dando ouvidos aos judaizantes, ou seja, a outro evangelho (Gl 1.9). Ou seja, enquanto Paulo pregava o evangelho puro da graça, eles agora estavam dando ouvido a uma mistura de evangelho, graça e religião judaica ao mesmo tempo. Afinal de contas, eles queriam que as pessoas cressem em Jesus, mas que continuassem seguindo as tradições judaicas: circuncisão, guardar o sábado, festas. Por isso que Paulo diz em Gl 4.10: quer dizer que agora vocês estão se circuncidando, guardando o sábado, dias, meses, tempos e anos?
Conclusão
Que isso sirva de reflexão para nós, uma vez que conforme Gl. 4.22 em diante, Abraão teve dois filhos, um com a escrava e o outro com a livre, um era da carne (Ismael) e o outro era o da promessa (Isaque). Portanto, são duas alianças, a primeira, representa o filho de Agar, que por ser filho de uma serva, gera filhos para a servidão da lei. Mas nós, que somos filhos da promessa, como Isaque, descendente de Sara, fazemos parte da segunda aliança, e fomos chamados segundo o Espírito Santo de Deus para a Salvação. Mas nem por isso devemos relaxar, porque conforme o versículo 29, desse mesmo capítulo, assim como foi no passado quando os filhos da carne perseguiram os filhos do Espírito, assim também é ainda hoje.
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