Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2023
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Ousadia ou oportunismo?
Certa vez, assisti a palavra de um parlamentar com outro colega, dizendo um texto bíblico a respeito de bênçãos prometidas por Deus a quem abençoar o Seu povo, Israel:
"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12 3).
Comentei com um dos meus filhos, pastor e médico, homem muito fiel a Deus e à Sua Palavra; ele se mostrou favorável à postura daquele político; teria eu dito a ele que, às vezes, considero tais pronunciamentos como "oportunismo"; refletindo, chegamos a um consenso: não devemos perder as oportunidades que nos aparecem de falar sobre o Senhor Jesus; isso é "ousadia!"
O Senhor Jesus nos comissionou para isso ao determinar a missão do "IDE":
• "fazer discípulos/ensinar" (Mateus 28 19);
• "pregar o evangelho a toda criatura" (Marcos 16 15);
• "sermos testemunhas até aos confins da terra" (Atos 1 8).
Devemos nos lembrar da ênfase que Paulo passou a Timóteo no sentido de não perder oportunidades, de pregar o evangelho a tempo e fora de tempo:
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2Timóteo 4 2).
Se é que amamos o próximo e queremos ser fieis a Deus, que não quer que nenhum pereça, não devemos perder as oportunidades:
"Não retarda o Senhor a sua promessa [da 2ª vinda do Senhor Jesus], como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3 9).
Reitero, justamente por amor ao próximo, que desejamos que alcance a salvação, e por obediência ao Senhor Jesus que "se tornou Salvador dos que lhe obedecem" (Hebreus 5 9): - "não podemos perder as oportunidades!"
Não tem sido poucas as chances que perdemos, deixando para o dia seguinte, para ocasião mais propícia, e isso não é aconselhável eis que não sabemos o futuro [nem mesmo o minuto seguinte] e o próximo pode acabar deixando de receber a salvação por nossa omissão.
Há um exemplo marcante em nossa família, conto outra vez: em 1986, no culto vespertino, entrou na igreja um senhor idoso, com um semblante triste, pesado – prestou muita atenção nos hinos, na leitura da Palavra de Deus e na pregação; terminado o culto os adultos ficaram se confraternizando, tomando um café ou chá, enquanto os jovens foram jogar pingue-pongue e pebolim.
Nosso filho primogênito, Edmar Júnior, à época com 20 anos, se dirigiu àquele cidadão para cumprimentar e conversar – era a primeira vez que o referido homem entrava em uma igreja evangélica – o jovem, então, falou de Cristo para ele, detalhou o plano de salvação de Deus para toda a humanidade; aquele homem, de semblante caído, manifestou o desejo de receber o Senhor Jesus no coração e orou com o jovem nesse sentido.
Ele residia próximo de uma família da igreja; assim, ficamos sabendo que, na terça-feira, ele, "já, então, filho de Deus" [João 1 12], falecera em decorrência de um infarto fulminante; foi ao encontro do Senhor Jesus para a eternidade diante de Deus.
Ficou claro para todos que, de uma maneira ou de outra participaram desse momento, que, como no caso do ladrão na cruz, não é necessário praticar boas obras; também não é necessário ser "bonzinho"; nem é necessário filiar-se à uma igreja instituição; não é necessário fazer voto de pobreza; não é necessário se tornar "dizimista" ou fazer alguma oferta à alguma instituição – sim, porque nada disso salva, é prática espontânea, fruto do Espírito Santo na vida do cristão:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei" (Gálatas 5 22-23).
Diz a Palavra de Deus que a salvação não é por obras para que ninguém se glorie disso: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2 8-9).
A salvação, reitero, como ocorreu com um dos ladrões na cruz e com aquele homem, só depende de receber o Senhor Jesus, no coração, tornando-se de "criatura" a "filho de Deus":
"Mas, a todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1 12-13).
Na condição de seguidores do Senhor Jesus nossa missão é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22 37-40); temos que amar o próximo, inclusive os inimigos (Lucas 6 27-31), porque "aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1João 4 20).
A respeito, nos ensina a Palavra de Deus:
• "Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1João 3 16).
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, enquanto está perto" (Isaias 55 6).
"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12 3).
Comentei com um dos meus filhos, pastor e médico, homem muito fiel a Deus e à Sua Palavra; ele se mostrou favorável à postura daquele político; teria eu dito a ele que, às vezes, considero tais pronunciamentos como "oportunismo"; refletindo, chegamos a um consenso: não devemos perder as oportunidades que nos aparecem de falar sobre o Senhor Jesus; isso é "ousadia!"
O Senhor Jesus nos comissionou para isso ao determinar a missão do "IDE":
• "fazer discípulos/ensinar" (Mateus 28 19);
• "pregar o evangelho a toda criatura" (Marcos 16 15);
• "sermos testemunhas até aos confins da terra" (Atos 1 8).
Devemos nos lembrar da ênfase que Paulo passou a Timóteo no sentido de não perder oportunidades, de pregar o evangelho a tempo e fora de tempo:
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2Timóteo 4 2).
Se é que amamos o próximo e queremos ser fieis a Deus, que não quer que nenhum pereça, não devemos perder as oportunidades:
"Não retarda o Senhor a sua promessa [da 2ª vinda do Senhor Jesus], como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3 9).
Reitero, justamente por amor ao próximo, que desejamos que alcance a salvação, e por obediência ao Senhor Jesus que "se tornou Salvador dos que lhe obedecem" (Hebreus 5 9): - "não podemos perder as oportunidades!"
Não tem sido poucas as chances que perdemos, deixando para o dia seguinte, para ocasião mais propícia, e isso não é aconselhável eis que não sabemos o futuro [nem mesmo o minuto seguinte] e o próximo pode acabar deixando de receber a salvação por nossa omissão.
Há um exemplo marcante em nossa família, conto outra vez: em 1986, no culto vespertino, entrou na igreja um senhor idoso, com um semblante triste, pesado – prestou muita atenção nos hinos, na leitura da Palavra de Deus e na pregação; terminado o culto os adultos ficaram se confraternizando, tomando um café ou chá, enquanto os jovens foram jogar pingue-pongue e pebolim.
Nosso filho primogênito, Edmar Júnior, à época com 20 anos, se dirigiu àquele cidadão para cumprimentar e conversar – era a primeira vez que o referido homem entrava em uma igreja evangélica – o jovem, então, falou de Cristo para ele, detalhou o plano de salvação de Deus para toda a humanidade; aquele homem, de semblante caído, manifestou o desejo de receber o Senhor Jesus no coração e orou com o jovem nesse sentido.
Ele residia próximo de uma família da igreja; assim, ficamos sabendo que, na terça-feira, ele, "já, então, filho de Deus" [João 1 12], falecera em decorrência de um infarto fulminante; foi ao encontro do Senhor Jesus para a eternidade diante de Deus.
Ficou claro para todos que, de uma maneira ou de outra participaram desse momento, que, como no caso do ladrão na cruz, não é necessário praticar boas obras; também não é necessário ser "bonzinho"; nem é necessário filiar-se à uma igreja instituição; não é necessário fazer voto de pobreza; não é necessário se tornar "dizimista" ou fazer alguma oferta à alguma instituição – sim, porque nada disso salva, é prática espontânea, fruto do Espírito Santo na vida do cristão:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei" (Gálatas 5 22-23).
Diz a Palavra de Deus que a salvação não é por obras para que ninguém se glorie disso: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2 8-9).
A salvação, reitero, como ocorreu com um dos ladrões na cruz e com aquele homem, só depende de receber o Senhor Jesus, no coração, tornando-se de "criatura" a "filho de Deus":
"Mas, a todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1 12-13).
Na condição de seguidores do Senhor Jesus nossa missão é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22 37-40); temos que amar o próximo, inclusive os inimigos (Lucas 6 27-31), porque "aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1João 4 20).
A respeito, nos ensina a Palavra de Deus:
• "Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1João 3 16).
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, enquanto está perto" (Isaias 55 6).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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