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Palavra do leitor

Ossos secos

Ossos secos... secos porque vida não têm...não têm vida porque foram separados...não têm vida porque não têm alma e espírito [o sopro de Deus].

Secos estão por estarem no vale da sombra da morte (Sl. 23. 4), no vale dos ossos secos. [Mas a vara e o cajado do Pai os consola, os anima, e eles, todo ano, dizem em suas festas: "no próximo ano em Jerusalém!"].

Secos por não terem mais músculos, não possuírem mais carne, nem tendões, nem nervos, nada! Nem peles que os protejam, nem veias, nem artérias, nem sangue porque não têm mais vida.

Mortos não se movimentam, sem vida não se ajuntam, não se reajuntam. Secos estão distantes de seus pares: rádio, úmero, fêmur, escápula, vertebras, falanges, tarso, metatarso, carpo, metacarpo, tíbia, patela, clavícula, tudo!

Quem é quem? Quem é de quem? Ninguém sabe! Dispersos secos se tornaram, porque interdependentes são. É o fim, não tem mais retorno, morreram; mortos estão; sem vida!

Não se juntaram aos seus pares porque estão perdidos, distantes; o máximo que se movimentam é por ter batido um vento, que os movem para e por pequenas distâncias, quem sabe distâncias maiores de onde estão os seus pares.

Filosofando, poeta? Ou "poetando" [poetizando], filósofo? Nada disso, não somos poeta, filósofo e nem teólogo; longe ficam, então, rima, verso, prosa [prosa não!], exegese, hermenêutica.

Estamos lendo, discernindo as Escrituras, a Palavra do bom Deus, o Deus verdadeiro e eterno, que criou céus, terras, mares, oceanos, árvores, plantas, flores, frutas, animais, insetos, cada um segundo a sua espécie; pássaros, borboletas, homem, mulher; enfim criou tudo o que neles há [na criação].

Estamos procurando formas [formatação] para algo que foi dito, "en passant", em nosso texto anterior, dito mais nas entrelinhas do que nas pautas, ficando ali inerte. Vamos a ele.

Mas os ossos se reajuntaram: “clack, clack”, 1.878 anos depois que foram dispersos, exatamente conforme Deus profetizou e determinou ao Profeta Ezequiel, que o fizesse:

“Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. Disse-me ele: Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.

Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou Senhor.

Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso.

Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o Senhor, disse isto e o fiz, diz o Senhor” (Ez 37 1-14).

Se o nosso Deus poderoso e justo, eterno, disse a Israel que os ajuntaria, de novo, e o fez depois de tanto tempo [1.878 anos], e os levou para a própria terra onde nasceram os seus ancestrais; e mais, os reconstituiu como Nação [Resolução 181 da ONU, de 29.11.1947], e houve algo inédito em toda a história mundial, qual seja: mantiveram a língua original [hebraico]; grande feito porque nosso Deus é grandioso, é fiel, pois cumpre literalmente as suas promessas.

Nação alguma, que tenha se dispersado por mais de 300 anos, quando voltou, preservou a língua “mater”; Só Israel preservou o hebraico, reiteramos.

Se Deus reajuntou os ossos secos, deu-lhes vida novamente, levou-os de volta à terra prometida, vai curar o câncer que Israel se tornou para todas as nações.

Eles serão convertidos ao nosso Deus, serão salvos (Rm 11. 26). São odiados por todas as nações [cálice de tontear as Nações – Zc. 12. 2] porque todos sabem que o Senhor Jesus voltará, pisará o Monte das Oliveira, em Jerusalém, de onde reinará sobre todas as nações.

Maranata! Está próxima a segunda vinda de Jesus.
São Paulo - SP
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