Palavra do leitor
- 05 de novembro de 2020
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Os ultimatos de Deus
Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Daniel 5:27.
No final dos tempos haverá um juizo final. Mas esse não é o objetivo, desse texto de labrego (entenda-se aqui, caipira), afinal de contas, falar sobre o julgamento eterno demandaria um pouco mais de tempo. Observa-se na Bíblia sagrada, de tempos em tempos, o agir do tribunal divino, em decorrência do forçamento da longanimidade perene de Deus. São tratamentos, muitas vezes, gerais, alcançando a humaninade, povos e nações e,em outros situações, o próprio homem, na sua individualida pessoal. Vejamos alguns exemplos dessas questões nas Escrituras. A primeira amostra encontra-se no livro de Genêsis. Diz o Senhor a Noé: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito". Um mundo todo desapareceu, porém, a graça dos céus prevaleceu, o Senhor mostrou a sua benevolência e apenas uma familia foi salva do dilúvio na terra. Em um outro momento, a referida ação da mão divina foi sobre duas cidades chamadas Sodoma e gomorra. Nesse momento, o que prevaleceu foi a intercessão de Abraão, servo do Deus Altíssimo. "Os dois homens perguntaram a Ló: Você tem mais alguém na cidade - genros, filhos ou filhas, ou qualquer outro parente? Tire-os daqui, porque estamos para destruir este lugar. As acusações feitas ao Senhor contra este povo são tantas que ele nos enviou para destruir a cidade". Assim, novamente, uma "casa" é guardada da destruição da saraiva e do fogo e salva para testemunho à posteridade. Poderíamos alegar que essa época era um período de impositivas Leis celestiais de "olho por olho e dente por dente". Porém, temos outras situações do agir austero e sobrenatural do Supremo Deus, mesmo no Novo Testamento. "Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas".
O favor de Deus não é como um bem que poder ser regateado. Como diz Bonhoeffer, a graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. Vida religiosa não é brincadeira! É um desafio espiritual constante para se contrapor ao "imaginário da carnalidade humana". Deus é fogo consumidor, plenamente justo, puro e santo, e jamais haverá espaços para descomedimentos e leviandade no trato do incontestável caráter das coisas sagradas, sob o risco de tranformar-se em permanentes "estátuas de sal". As benditas advertências do alto são como "bálsamos curativos de Gileade" para que os crentes não sejam condenados com o mundo. "[...] julgai vós, quanto maior castigo merecerá quem feriu os pés do Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual Ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça? Portanto, refugiemo-nos na cruz de Cristo. Só Nele, mediante sua morte e ressurreição, poderemos alcançar refúgio seguro nesses momentos de ultimatos celestiais.
O reino de Deus está próximo.
No final dos tempos haverá um juizo final. Mas esse não é o objetivo, desse texto de labrego (entenda-se aqui, caipira), afinal de contas, falar sobre o julgamento eterno demandaria um pouco mais de tempo. Observa-se na Bíblia sagrada, de tempos em tempos, o agir do tribunal divino, em decorrência do forçamento da longanimidade perene de Deus. São tratamentos, muitas vezes, gerais, alcançando a humaninade, povos e nações e,em outros situações, o próprio homem, na sua individualida pessoal. Vejamos alguns exemplos dessas questões nas Escrituras. A primeira amostra encontra-se no livro de Genêsis. Diz o Senhor a Noé: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito". Um mundo todo desapareceu, porém, a graça dos céus prevaleceu, o Senhor mostrou a sua benevolência e apenas uma familia foi salva do dilúvio na terra. Em um outro momento, a referida ação da mão divina foi sobre duas cidades chamadas Sodoma e gomorra. Nesse momento, o que prevaleceu foi a intercessão de Abraão, servo do Deus Altíssimo. "Os dois homens perguntaram a Ló: Você tem mais alguém na cidade - genros, filhos ou filhas, ou qualquer outro parente? Tire-os daqui, porque estamos para destruir este lugar. As acusações feitas ao Senhor contra este povo são tantas que ele nos enviou para destruir a cidade". Assim, novamente, uma "casa" é guardada da destruição da saraiva e do fogo e salva para testemunho à posteridade. Poderíamos alegar que essa época era um período de impositivas Leis celestiais de "olho por olho e dente por dente". Porém, temos outras situações do agir austero e sobrenatural do Supremo Deus, mesmo no Novo Testamento. "Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas".
O favor de Deus não é como um bem que poder ser regateado. Como diz Bonhoeffer, a graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja. Vida religiosa não é brincadeira! É um desafio espiritual constante para se contrapor ao "imaginário da carnalidade humana". Deus é fogo consumidor, plenamente justo, puro e santo, e jamais haverá espaços para descomedimentos e leviandade no trato do incontestável caráter das coisas sagradas, sob o risco de tranformar-se em permanentes "estátuas de sal". As benditas advertências do alto são como "bálsamos curativos de Gileade" para que os crentes não sejam condenados com o mundo. "[...] julgai vós, quanto maior castigo merecerá quem feriu os pés do Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual Ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça? Portanto, refugiemo-nos na cruz de Cristo. Só Nele, mediante sua morte e ressurreição, poderemos alcançar refúgio seguro nesses momentos de ultimatos celestiais.
O reino de Deus está próximo.
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