Palavra do leitor
- 13 de fevereiro de 2023
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Os três superpoderes do “super crente”
"Mas ele me disse: Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte." 2 Coríntios 12.9-10.
Na igreja ele tem peito de aço, visão de raio x, voa, expulsa, louva, salva a todos e faz o "fogo" cair, mas a primeira criptonita que encontra lá fora perde toda a sua força. (#TIPOSdeCRENTES). A ideia, a princípio, não é falar da fragilidade dos que advogam a crença na teologia da fé positiva, mas discorrer sobre três "superpoderes" manifestados no discurso religioso dessas comunidades. O primeiro deles, é a capacidade de não depender das emoções, ás quais estão sujeitos todo ser humano. Depois, o poder para declarar a efetividade da materialização das bênçãos divinas do universo espiritual para o mundo real e, por fim, a aptidão de acreditar que as doenças físicas na vida do crente são decorrentes do pecado, para eles consequência da desobediência aos mandamentos bíblicos.
Vestido da capa de um grande herói, um lindo sorriso nos lábios e uma vida aparente livre de problemas, o "super crente" simula uma vida religiosa destituída de sentimentos que possam demonstrar algum tipo de fraqueza. Don´t cry! Prantear é para os fracos, pois os fortes tem força para suportar um momento de fraqueza e não deixar uma lágrima se quer cair de seus olhos. Esquecem que até mesmo o Mestre chorou. (João 11:35). Assim, em um discurso de um líder triunfalista sobre a morte precoce de um de um de seus filhos a declaração resumiu-se a uma única frase: "o Senhor deu, o Senhor o tomou". Não houve espaços para a tristeza e ao choro, muito menos perder tempo com a duração necessária do luto. Vida que segue...
Ainda mais quando se tem o atributo de ter descoberto no Escrito Sagrado uma palavra mágica chamada ‘rema’, capaz de abençoar indistintamente a vida de todas as pessoas na igreja. Basta pronunciá-la como uma mantra especial vinda do trono de Deus, e então tudo, a prosperidade e a cura, está legitimado. Porém, quer saber o mais engraçado? Jamais tente questionar o ‘ministro’ que afirma ter recebido a tal incomum palavra declarativa encantada. Como ousa contrariar as ‘revelações’ dos vitoriosos em tudo que nem mesmo ficam doentes?
Porque, para eles, sob a ótica dos que tem confiança absoluta no sucesso, ser ou ter um familiar com qualquer tipo de doença, é considerado característica de um cristão derrotado. Faz-se necessário o "super sucesso" para que o sentimento de conquista seja confirmado e assim, Deus seja glorificado. "Avante para a vitória, visto que a pobreza, a doença e o sofrimento são castigos de Deus por causa da sua falta de fé!" Você crê nisso?
Sinceramente, caro (a) amigo (a) irmão (a), acredite: Papai Noel e "super crentes" de verdade, não existem!
Na igreja ele tem peito de aço, visão de raio x, voa, expulsa, louva, salva a todos e faz o "fogo" cair, mas a primeira criptonita que encontra lá fora perde toda a sua força. (#TIPOSdeCRENTES). A ideia, a princípio, não é falar da fragilidade dos que advogam a crença na teologia da fé positiva, mas discorrer sobre três "superpoderes" manifestados no discurso religioso dessas comunidades. O primeiro deles, é a capacidade de não depender das emoções, ás quais estão sujeitos todo ser humano. Depois, o poder para declarar a efetividade da materialização das bênçãos divinas do universo espiritual para o mundo real e, por fim, a aptidão de acreditar que as doenças físicas na vida do crente são decorrentes do pecado, para eles consequência da desobediência aos mandamentos bíblicos.
Vestido da capa de um grande herói, um lindo sorriso nos lábios e uma vida aparente livre de problemas, o "super crente" simula uma vida religiosa destituída de sentimentos que possam demonstrar algum tipo de fraqueza. Don´t cry! Prantear é para os fracos, pois os fortes tem força para suportar um momento de fraqueza e não deixar uma lágrima se quer cair de seus olhos. Esquecem que até mesmo o Mestre chorou. (João 11:35). Assim, em um discurso de um líder triunfalista sobre a morte precoce de um de um de seus filhos a declaração resumiu-se a uma única frase: "o Senhor deu, o Senhor o tomou". Não houve espaços para a tristeza e ao choro, muito menos perder tempo com a duração necessária do luto. Vida que segue...
Ainda mais quando se tem o atributo de ter descoberto no Escrito Sagrado uma palavra mágica chamada ‘rema’, capaz de abençoar indistintamente a vida de todas as pessoas na igreja. Basta pronunciá-la como uma mantra especial vinda do trono de Deus, e então tudo, a prosperidade e a cura, está legitimado. Porém, quer saber o mais engraçado? Jamais tente questionar o ‘ministro’ que afirma ter recebido a tal incomum palavra declarativa encantada. Como ousa contrariar as ‘revelações’ dos vitoriosos em tudo que nem mesmo ficam doentes?
Porque, para eles, sob a ótica dos que tem confiança absoluta no sucesso, ser ou ter um familiar com qualquer tipo de doença, é considerado característica de um cristão derrotado. Faz-se necessário o "super sucesso" para que o sentimento de conquista seja confirmado e assim, Deus seja glorificado. "Avante para a vitória, visto que a pobreza, a doença e o sofrimento são castigos de Deus por causa da sua falta de fé!" Você crê nisso?
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