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Palavra do leitor

Os três mosaicos da paternidade

"A teologia sem a via pulsátil da oração pode ser cotejada a um vagão descarrilado; em suma, perde totalmente o seu sentido de ser e exisitir."

No último dia oito de agosto de 2010, as churrascarias reservaram lugares, os restaurantes idem, as famílias se dispuseram a comemorar mais um dia dos pais.

Hei, espera aí! Usei a expressão – "mais um dia". Devo confessar, até parece haver ou trazer embutido um gosto de desdém, de irrelevância e descrédito. Afinal de contas, para muitos, abordar e tecer comentários sobre a figura paterna parece vivenciar aquela sensação de algo intangível.

Sem sombra de dúvida, como poderia descrever aquele olhar de reprimenda, diante de uma traquinice, ou experimentar uma afanosa e deleitosa sensação pulsátil de aguardar o sábado e ir jogar bola com meu velho, ou desfrutar da conversa afiada e lapidar das transições da vida.

Devo confessar, desde a tenra infância ficava encafifado e não escondo o malogro por esse dia.

Mesmo assim, aprendi no teatro da vida o quão podemos fazer diante de certas perdas, de uma acentuada afetuosidade para o viver e o próximo. Neste itinerário, para um pouco e lanço uma reflexão sobre os três mosaicos da paternidade.

Por ora, ouso subdividi-los, ou melhor, dito, dinstiguí-los em três atributos especiais aspirados pelo Deus-ser humano. Dou o ponta-pé inicial e enfoco o atributo do perdão, do perdoar e isto nos remete a uma coragem para recomeçar, para redirecionar decisões, para redefinir script (s), para reescrever certas verdades.

Vamos adiante, não poderia me omitir do atributo do amor, da alegria, da afabilidade; aqui estamos diante de uma faca de dois gumes, principalmente quando mencionamos a palavra ‘’amor’’. Sem hesitar, nada mais contraditório adentrar no tema amor, em virtude de ressoar como algo irreal, ou um belo vaso de flores sobre a mesa.

No entanto, valho-me de I Coríntios 13.13 e extraio, das posições Paulinas, o amor segundo a essência da vida em intensidade, em familiaridade e profundidade. Em outras palavras, o amor de portas abertas para abraçar, para rir, para avançar, para chorar, para ser alma, espírito e um romance de decisões.

Não posso, em hipótese nenhuma me esquecer do atributo da integridade, da idoneidade, de ser uma incidência de procedimentos alinhados a uma personalidade regida pelo servir, ouvir e tolerar.

Parto dessas colocações, alcançar uma paternidade sobre os três mosaicos seria requerer, do homem, a perfeição. No entanto, ao observamos a inter-relação entre Deus e Abraão, fica patente e notório uma disposição do Criador por lançar o maior dos seus mandamentos na humanidade, ou seja, o viver.

Talvez, não precisamos, pais ou não, de decidirmos por submergirmos nessa dimensão relacional com esse Deus de odor paterno e materno, sermos invadidos pelos seus mosaicos de perdão, de amor e de integridade.
São Paulo - SP
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