Os semideuses, a Lei da Ficha Limpa e o Fascismo

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Benicio Del Toro, ator porto-riquenho que interpretou Che Guevara, favoreceu-nos preciosa mostra do que é a livre informação. Está no youtube, graças a Deus. Quando foi à Miami lançar seu filme sobre "a imagem positiva de Che", sofreu duro golpe. Apesar de afirmar ter estudado Guevara por mais de sete anos, ao ser questionado, afirmou que não teve informação suficiente. A revista Veja ironizou: "Benicio Del Toro e os perfeitos idiotas hollywoodianos".

À época, Marlen Gonzalez, da America Tevé, submeteu o pouco instruído Benício a uma confrontação: ele deveria supor que um filme com a imagem positiva de Hitler ofenderia (não apenas) judeus e a memória de 6 milhões de mortos. A entrevistadora, de origem cubana, deu voz aos que fugiram da ditadura sanguinária de Fidel, corroborada por Che. Mas o que dizer do socialismo? É uma religião de semideuses e tem muitos fiéis, inclusive no Brasil.

Não bastasse o constrangimento, Toro ainda ganhou o livro "Guevara missioneiro de la violência", de Pedro Corzo, jornalista, escritor e político cubano, que também tem cidadania americana. Corzo, que desmistifica a figura do amigo de Fidel, sente em relação a Che o "desprezo por um assassino em série que promoveu a violência extrema".

Todos se lembram de quando o ator veio curtir as baladas mais caras de São Paulo, durante a campanha de reeleição da correligionária de Haddad, Lula e Che. Aliás, os maiores disseminadores do socialismo no Brasil não vivem em pobreza. Pelo contrário, gastam altas somas em diversões capitalistas. Que demagogia! Que antitético!

A eleição passada mostrou a parcialidade dos noticiadores: alardearam o perigo representado por um militar acusado de incentivar a violência, mas que ironicamente quase foi morto por um militante socialista. Os mesmos noticiadores fizeram vista grossa ao ganhador do Oscar e ao professor que enaltece um condenado pela Justiça. Traduzindo: Não querem Ficha Limpa; querem o petismo financiando o socialismo deles e de países vizinhos.

Seja em defesa do comércio ou da ideologia, o monopólio da notícia em todo o mundo visa atender interesses além da cultura ou do bem comum. Enquanto no Brasil, universitários são doutrinados a odiar os militares, concomitante e paradoxalmente se aprova o governo Lula-Dilma, apreciador de Che, que impôs ao Brasil uma crise econômica patrocinada pelo emparelhamento do estado, cujo gerenciamento petista foi exposto pela Lavajato.

Socialistas são fanáticos por semideuses de ficha suja! A grande verdade é que a parcialidade nociva da imprensa, aliada à parceria da classe artística e apoio dos professores, reflete a crise ética, moral e política deste país. Para os cristãos ficou claro que todo esse aparato disfarçado de ideologia é um velado e orquestrado método de dizer que não basta o estado ser laico (e deve ser laico); ele deveria coibir a liberdade religiosa. Percebem? Isso é fascismo!

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