Palavra do leitor
- 07 de novembro de 2012
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Os sapastos que Jesus usava eram os meus
Era uma vez um sapateiro que era conhecido por Zé. Ele trabalhava e morava num porão de uma velha casa. Ele era muito conhecido na cidade pela sua bondade. Um dia Zé teve um sonho: sonhou que iria receber a visita de Jesus. Fascinado pelo sonho, levantou mais cedo e se pôs a preparar a sua casa. Varreu, tirou a poeira, arrumou os sapatos velhos numa prateleira, lustrou os que já estavam prontos, organizou as ferramentas, tampou a fedorenta lata de cola. Deixou tudo nos trinques. Foi á padaria e comprou uns saborosos pães para servir Jesus quando ele chegasse.
Já no trabalho e na expectativa da visita, eis que chegam dois colegas do Zé. Zé estava muito feliz e contou o seu sonho, convidando-os para ficar e esperar Jesus. Seus colegas debocharam e sairam rindo do Zé. Zé, porém, ficou imaginando Jesus chegar. Chegaria pela porta dos fundos? Talvez viria de carro! Teria belas roupas e sapatos bonitos? Que número calçaria Jesus? A cabeça do Zé viajava . Já estava passando a hora de almoçar e Jesus não chegava. Mas chegou uma velha senhora arrastando uma pesada sacola. "Seu moço, por favor, dê-me um pedaço de pão. Estou faminta. Faz três dias que eu não como". Zé, sem hesitar, buscou um delicioso pão e um copo de leite e ofereceu á velha senhora que comeu velozmente. Restabelecida e mais corada, criou coragem e pediu que Zé a ajudasse a levar aquela pesada sacola até a sua casa.
Zé relutou em ajuda-la, pois Jesus poderia chegar e não encontra-lo em casa. Com a insistência da mulher, Zé pegou um pedaço de papel e escreveu um recado dizendo que voltaria breve, e pedindo que o esperasse. Quando Zé retornou, o bilhete ainda estava lá, fixado na porta, intacto. Jesus não viera. Zé iniciou as suas tarefas e, mais uma vez, foi interrompido pela espalhafatosa entrada de um menino que, às lágrimas, chorava seu carrinho quebrado. Zé tranquilamente convidou o menino a se sentar no chão e pôs-se a consertar o carrinho quebrado. Com o carrinho seminovo, o menino feliz saiu agradecendo o sapateiro. Outra vez pensava na chegada de Jesus. O dia estava terminando. O sol estava se pondo. O frio da tarde pedia uma blusa. As lâmpadas iam sendo acesas. Jesus não aparecia. Zé resolveu fechar a loja. Já passava da hora. Quando já estava tudo fechado, Zé ouve algumas batidas incisivas. Eufórico, reabre pensando ser Jesus. Finalmente Jesus teria chegado. Para sua desilusão, era um mendigo tremendo de frio pedindo um par de sapatos para proteger os seus pés feridos. Zé foi á prateleira que havia arrumado cedo e logo encontrou justamente um belo par que servia àquele miserável homem. Zé ficou parado na porta, de pé, vendo o mendigo arrastando a perna virar a esquina. Já era noite. Zé fechou a loja. Foi se arrumar para dormir. Não se conformava. Jesus o teria enganado. Prometeu vir e não veio. Assim pensando, Zé foi dormir.
Foi então que Zé tornou a sonhar com Jesus. Zé falou-lhe com palavras duras. Bravo, reclamou por não ter sido visitado. Jesus abraçou carinhosamente o pobre sapateiro e mostrou-lhe os pés. Estava calçando os sapatos que Zé havia dado ao mendigo. Nesta hora os olhos de Zé abriram-se e ele entendeu e compreendeu que Jesus o havia visitado através das pessoas que bateram á sua porta: a velha, o menino e o mendigo. (Autor desconhecido)
Já no trabalho e na expectativa da visita, eis que chegam dois colegas do Zé. Zé estava muito feliz e contou o seu sonho, convidando-os para ficar e esperar Jesus. Seus colegas debocharam e sairam rindo do Zé. Zé, porém, ficou imaginando Jesus chegar. Chegaria pela porta dos fundos? Talvez viria de carro! Teria belas roupas e sapatos bonitos? Que número calçaria Jesus? A cabeça do Zé viajava . Já estava passando a hora de almoçar e Jesus não chegava. Mas chegou uma velha senhora arrastando uma pesada sacola. "Seu moço, por favor, dê-me um pedaço de pão. Estou faminta. Faz três dias que eu não como". Zé, sem hesitar, buscou um delicioso pão e um copo de leite e ofereceu á velha senhora que comeu velozmente. Restabelecida e mais corada, criou coragem e pediu que Zé a ajudasse a levar aquela pesada sacola até a sua casa.
Zé relutou em ajuda-la, pois Jesus poderia chegar e não encontra-lo em casa. Com a insistência da mulher, Zé pegou um pedaço de papel e escreveu um recado dizendo que voltaria breve, e pedindo que o esperasse. Quando Zé retornou, o bilhete ainda estava lá, fixado na porta, intacto. Jesus não viera. Zé iniciou as suas tarefas e, mais uma vez, foi interrompido pela espalhafatosa entrada de um menino que, às lágrimas, chorava seu carrinho quebrado. Zé tranquilamente convidou o menino a se sentar no chão e pôs-se a consertar o carrinho quebrado. Com o carrinho seminovo, o menino feliz saiu agradecendo o sapateiro. Outra vez pensava na chegada de Jesus. O dia estava terminando. O sol estava se pondo. O frio da tarde pedia uma blusa. As lâmpadas iam sendo acesas. Jesus não aparecia. Zé resolveu fechar a loja. Já passava da hora. Quando já estava tudo fechado, Zé ouve algumas batidas incisivas. Eufórico, reabre pensando ser Jesus. Finalmente Jesus teria chegado. Para sua desilusão, era um mendigo tremendo de frio pedindo um par de sapatos para proteger os seus pés feridos. Zé foi á prateleira que havia arrumado cedo e logo encontrou justamente um belo par que servia àquele miserável homem. Zé ficou parado na porta, de pé, vendo o mendigo arrastando a perna virar a esquina. Já era noite. Zé fechou a loja. Foi se arrumar para dormir. Não se conformava. Jesus o teria enganado. Prometeu vir e não veio. Assim pensando, Zé foi dormir.
Foi então que Zé tornou a sonhar com Jesus. Zé falou-lhe com palavras duras. Bravo, reclamou por não ter sido visitado. Jesus abraçou carinhosamente o pobre sapateiro e mostrou-lhe os pés. Estava calçando os sapatos que Zé havia dado ao mendigo. Nesta hora os olhos de Zé abriram-se e ele entendeu e compreendeu que Jesus o havia visitado através das pessoas que bateram á sua porta: a velha, o menino e o mendigo. (Autor desconhecido)
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