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Palavra do leitor

Os profetas de araque e suas manjadas revelações

As questões direcionadas a abordar sobre profecias e revelações sempre ocasiona toda uma sucessão de discursos de defesa e de repúdio. O advento das redes digitais, expressamente, esparramou um fenômeno virulento de denominadas pessoas como dotadas de privilégios específicos para fincar o destino das pessoas. De certo, quem, porventura, os questione, inclusive com amparo na revelação bíblica, pronto e imediato, são rechaçados e execrados, sem dó e nem piedade. Vou adiante, outrora ou antigamente, perambulavam pelos arraiais evangélicos e nos encontros de lares, agora, como disse acima, aproveitam os instrumentos da inovação tecnológica. O mais estarrecedor passa e perpassa pela maneira como se autodenominam acima da própria cruz do Ressurreto. São o próprio sentido das ministrações e dos encontros. Nesse caminho de figuras prodigiosas, apontam para as pessoas o que vai acontecer, atribuem sempre as esferas demônicas as situações pesarosas, sutilmente manipulam vidas e os casos de escândalos são percebidos, a todo momento. Sempre se faz de bom alvitre mencionar, há, agora, um imiscuir das analogias dos coachings e as línguas estranhas, o misticismo em substituição a autentica experiência com Aquele que precede a tudo e a todos. Infelizmente, muitos são levados como folhas pelos ventos, para lá e cá, por uma espécie de jogo da sorte e, caso não aconteça, isso se deu pela sua incredulidade ou outras desculpas esfarrapadas. São, de praxe, os mesmos roteiros, de que vejo uma chave, uma mão assinando algo, de que uma maldição está sendo quebrada, de que você vai receber isso, aquilo e acolá, de que Deus vai levar seus opositores a cova (inclusive irmãos do próprio corpo de Cristo) e etc. Faço observar essas distorções, por causa de todo um emaranhado de banalidades, de afrontas e de heresias, por aí. Devo enfocar, não desdenho de pessoas sinceras e sérias, comprometidas com a palavra restauradora e libertadora. Em contrapartida, inquieta-me o quanto esses propaladores de sofismas, de conversas fiadas ou lorotas são ovacionados e deificados. Dou mais uma pinçada, não extraio dessas profecias e revelações o chamado para ser mais misericordioso, para ser mais alinhado à justiça, para ser mais compromissado em ser uma influência, diante de uma realidade desesperançada, para ser mais coerente entre o seu dizer e fazer, para ser mais tolerante e menos egoísta, para ser mais ouvinte e menos medidor das pessoas, para ser mais aberto a fluir numa vida criativa e menos promotor de chacinas morais em face das pessoas, para ser mais um eco de esperança e menos um papagaio de apostasias. Anota-se, esses profetas ou espertalhões da fé buscam serem venerados, vistos como a complementação do que Jesus não fez, detentores de uma conexão ou ligação com Deus singular e perambulam pelos templos, pelas casas, por todos os espaços disponíveis para ditar suas verdades e suas regras. Por fim, são uma versão tresloucada de megalomaníacos e que contaminam as pessoas com suas persuasões tóxicas, perniciosas, deletérias e traiçoeiras. Presumidamente, são pessoas parecidas com a língua afiada de Hitler e com a capacidade de levar cristãos bem-intencionados para as mais funestas barbáries, tudo, obviamente, em nome do Deus que, diga-se de passagem, depende de tais para ser reconhecido. Eis as caricaturas personificadas por Vitoria Sousa, por Pastora Nadir, por Renaila e a lista se torna imensurável; enquanto isso, ao observar para o texto de Atos 3.1-5, o Apóstolo Pedro e João estavam submetidos ao Deus Ser Humano Jesus Cristo e, com simplicidade, acarretaram uma efusiva esperança na vida daquele coxo e o que vejo, diametralmente oposto, são esses profetas de araque e suas revelações vituperáveis desgraçando e manchando o autêntico evangelho.
São Paulo - SP
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