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Palavra do leitor

Os Partidos de Cristo

''A partir do momento que a denominada diversidade acarreta rupturas e vazios no diálogo entre os membros do Corpo de Cristo, sem hesitar, estamos diante de um mal endêmico, nefasto e imperdoável. ''

A unidade autêntica anula toda e qualquer via, por onde a diversidade possa fluir e confluir, proporcionar um enriquecimento sério e sincero ao Corpo de Cristo? Eis aí uma questão pra lá de polêmica e enredada por pontiagudas interpretações.

Evidentemente, ao olharmos para o universo do conhecido contexto evangélico, indiscutivelmente, debruçar - nos - emos numa infinidade de vertentes, desde as de linha pentecostal e protestante, até as neopentecostais. Ao darmos mais uma olhadela no espectro do movimento evangélico, em nossas terras, notório e nítido, a pletora de templos, de ritos, de costumes, de posturas e procedimentos teológicos.

Agora, em meio a tudo isso, permanecemos aportados e estribados no fundamento primal, inegociável, categórico e único da vida cristã, ou seja, o Cristo Ressuscitado?

Nessa dimensão, as palavras do Apóstolo Paulo, narradas em I Coríntios 01. 12 a 17, retrata um momento de articulações voltadas a defender suas ideias e seus ideais, suas verdades e suas convicções, ao qual trazia um estado de esgarçamento da unidade, do respeito e da responsabilidade de cada seguidor de Cristo.

Presumidamente, o Apóstolo trilha pelo chamado a ponderar sobre o por qual razão de tantas inclinações suscitadoras de divisões. Arrisco dizer, dissensões, disputas gestadas pela vontade egoísta humana e, por tal modo, pintando o quadro de um Cristo de arremedos.

Sou de Apolo? Sou de Pedro? Sou de Paulo? Sou desse, ou daquele ou desde?

A grosso modo, vivenciamos um período marcado pelos partidos eclesiásticos, pelos apologistas de lideranças personalistas, pelos cultuadores de ícones e seus púlpitos miraculosos.

Lamentavelmente, rechaçamos, com veemência, toda e qualquer análise crítica, sem ser fecundada pelo Espírito Santo, para assim não cairmos no sonho idílico de pertencermos a ala dos sábios, dos determinadores do certo e errado.

Digo, quantas vezes, ajo como um patético detentor da genuína cristandade e me esqueço de, antes de tecer comentários, perguntar:

- Quais lições primorosas possam aprender com esse irmão, independentemente de apresentar vestes diferentes, de falar com um jeito todo seu, de apreciar certos estilos de música, de não ler os mesmos autores, de não ir a mesma comunidade e por ai vai?

Então, em meio a uma corrida tresloucada para ver quem cura mais, liberta mais, prospera mais e outros mais, será que ainda não podemos arriscar e acreditar na multiforme manifestação da Graça Jesus, sem arruinar o Cristo próximo?

Quiçá, estejamos diante de uma realidade instigante e desafiadora para os seguidores de Cristo, a começar no seio de sua existência.

Afinal de contas, como poderemos preconizar o amor, como a célula mater dos ensinamentos messiânicos, sem haver na comunidade de Cristo, a tolerância, a confissão, o discipulado e o respeito pelas peculiares de cada um?

Quão tristes são os episódios de líderes midiáticos em ataques ferrenhos a outros, com farpas, com rusgas, com acusações a torto e a direita; enquanto isso, mormente o avanço dos tidos evangélicos, percebermos patológicos separatismos, ao qual cada um objetiva advogar, promover, consubstanciar sua opinião e a dos demais não passa de esterco, algo a ser regurgitado e incinerado.

Deveras, de maneira alguma, ergo a bandeira da banalização da fé, a submersão da Graça Jesus ao balaio de gato de crendices e ideologias espúrias.

Simplesmente, enfoco a relevância de estendermos as mãos para os nossos irmãos assembleianos, presbiterianos, metodistas, neopentecostais, ortodoxos, conservadores e todos aqueles, aos quais compreenderam que nosso estado de vazio de ser e existir teve sua resolução, a mais de dois mil anos, por meio do sacrifício da Graça Jesus.
São Paulo - SP
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