Palavra do leitor
- 21 de novembro de 2011
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Os partidaristas de Jesus
Em época de campanha eleitoral é fácil identificar um partidarista político. Por exemplo, (1) O individuo nunca me cumprimentou, mas no ano eleitoral, me abraça, sorri, e dá tapinhas nas costas, (2) Durante quatro anos sem eleições o individuo não sabe que eu existo, mas no ano eleitoral, quer saber sobre a minha família e se estou precisando de alguma coisa (3) Fora do período eleitoral o partidarista político nem passa no portão da minha casa, mas no ano eleitoral quer tomar café comigo.
Não quero generalizar, mas em períodos de campanha política é comum o esbanjamento de hipocrisia e falsidade. Infelizmente o mesmo significado de partidarismo político, pode instalar-se no coração de pessoas religiosas que confundiram em algum momento o Evangelho de Jesus como o Comitê Político de Jesus. Digo isto, por que as motivações, comportamentos e afeições parecem serem as mesmas.
Quem nunca conheceu algum cristão que durante a semana é briguento, difamador, ou agressivo dentro do seu convivo social, mas que no domingo a tarde, apanha a Bíblia, e com um bocado de folhetos evangelísticos sai falando de Jesus pela vizinhança com um semblante angelical, voz serena e olhar acolhedor?
Conheço histórias de pessoas que semanalmente tem acesso a púlpitos de igrejas e com veemência anunciam Jesus, mas que em suas casas batem em suas mães, ou mulheres, desonrando a Deus e a sua Palavra.
É comum observarmos “cristãos” que não se interessam no dia-a-dia por ouvir ou se relacionar com outras pessoas, tornando-se incomunicáveis, inflexíveis, e insuportáveis. Porém, quando têm uma oportunidade de falar de Jesus, tornam-se amáveis, e interessadas, como se estivessem querendo apenas o voto daquela pessoa para o seu líder político. Infelizmente, para estes cristãos Jesus é apenas um líder religioso e não o Deus encarnado, uma marca poderosa e não a graça divina, um nome com prestigio e não o único Nome pelo qual podemos ser salvos.
O significado do Evangelho nunca foi de agregar marqueteiros ou partidaristas no comitê político de “JESUS”, mas segundo as escrituras sagradas o Evangelho “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer”. Estabelecendo assim, a família de Deus – a Igreja.
De modo que, vida cristã não é o cumprimento periódico de um serviço prestado a Deus, repleto de performances políticas, ou comerciais que serão aplicadas com o objetivo de vender um produto ou conquistar um eleitor, porém vida cristã, antes de qualquer coisa, é viver a vida de Jesus e testemunhar através de relacionamentos sadios a mensagem e o significado do genuíno Evangelho.
Estou persuadido de que, precisamos nesta hora de mais discípulos que transmitam o caráter de Cristo, e menos partidaristas religiosos que objetivam agregar eleitores no Comitê e partido de “Jesus”.
Não quero generalizar, mas em períodos de campanha política é comum o esbanjamento de hipocrisia e falsidade. Infelizmente o mesmo significado de partidarismo político, pode instalar-se no coração de pessoas religiosas que confundiram em algum momento o Evangelho de Jesus como o Comitê Político de Jesus. Digo isto, por que as motivações, comportamentos e afeições parecem serem as mesmas.
Quem nunca conheceu algum cristão que durante a semana é briguento, difamador, ou agressivo dentro do seu convivo social, mas que no domingo a tarde, apanha a Bíblia, e com um bocado de folhetos evangelísticos sai falando de Jesus pela vizinhança com um semblante angelical, voz serena e olhar acolhedor?
Conheço histórias de pessoas que semanalmente tem acesso a púlpitos de igrejas e com veemência anunciam Jesus, mas que em suas casas batem em suas mães, ou mulheres, desonrando a Deus e a sua Palavra.
É comum observarmos “cristãos” que não se interessam no dia-a-dia por ouvir ou se relacionar com outras pessoas, tornando-se incomunicáveis, inflexíveis, e insuportáveis. Porém, quando têm uma oportunidade de falar de Jesus, tornam-se amáveis, e interessadas, como se estivessem querendo apenas o voto daquela pessoa para o seu líder político. Infelizmente, para estes cristãos Jesus é apenas um líder religioso e não o Deus encarnado, uma marca poderosa e não a graça divina, um nome com prestigio e não o único Nome pelo qual podemos ser salvos.
O significado do Evangelho nunca foi de agregar marqueteiros ou partidaristas no comitê político de “JESUS”, mas segundo as escrituras sagradas o Evangelho “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crer”. Estabelecendo assim, a família de Deus – a Igreja.
De modo que, vida cristã não é o cumprimento periódico de um serviço prestado a Deus, repleto de performances políticas, ou comerciais que serão aplicadas com o objetivo de vender um produto ou conquistar um eleitor, porém vida cristã, antes de qualquer coisa, é viver a vida de Jesus e testemunhar através de relacionamentos sadios a mensagem e o significado do genuíno Evangelho.
Estou persuadido de que, precisamos nesta hora de mais discípulos que transmitam o caráter de Cristo, e menos partidaristas religiosos que objetivam agregar eleitores no Comitê e partido de “Jesus”.
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