Os obtusos e o incógnito

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José Rubens Medeiros, nosso irmão, conhecido neste espaço franqueado aos leitores, deu seu recado quanto à salutar e fraternal liberdade de expressão e pensamento. Seu artigo “Não deveria ser assim. Que acha?” é, além de necessário, oportuno. O texto revela que os envolvidos, obtusos, tornam incógnito o amor fraternal.

Senti-me incomodado e encorajado a escrever algo sobre o assunto quando, no artigo “Sábios, apedeutas e o nada” J.R.Medeiros sugere trégua entre mim e um literato comentarista, belicoso nas letras. Recebi a recomendação como um gesto fraternal, considerando que civilidade não me falta; apreensivo, identifiquei a distinção. O autor da matéria traduziu a conduta dos membros do Corpo de Cristo neste sítio (como diria o ateu Juca Kfouri).

Gálatas 5:13 (indiscutivelmente) está subentendido no Institucional-Regras da Ultimato (para todo aquele que é cristão, além de civilizado). Como espaço pouco freqüentado por ateus, conseqüentemente as abordagens místicas compõem a maioria das participações que, para desgosto do nosso irmão mineiro e da grande maioria, as agressões nos comentários ferem por estarmos embasados no amor fraternal e não na religião; o vocabulário chulo utilizado por alguns fere por si só, obviamente.

Falando em religião, não bastasse o respeito ao próximo ser esquecido (José Rubens destaca), nos lembraremos sempre desse tipo híbrido de cristão sem Cristo. Finalizando, deixo uma mensagem do século XVIII, do clérigo Jonathan Swift, autor irlandês: “Temos religião suficiente para nos fazer odiar uns aos outros, mas não o suficiente para que nos amemos uns aos outros.”

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Opinião do leitor