Palavra do leitor
- 31 de agosto de 2011
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Os móveis de Deus
"A voz do qual moveu então a terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam." Heb 12; 26 e 27
Esse texto ensina que na visão celeste existem coisas móveis e imóveis, essas últimas, devem permanecer, enquanto as primeiras serão removidas. O mesmo autor ensina: "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." 11; 3 Assim sendo, a "matéria prima" da matéria, é invisível.
Se tivéssemos melhor discernimento sobre o que é relevante e espiritual e o que é transitório, evitaríamos muitos pleitos inúteis. Tomemos como exemplo uma obra de concreto armado; se pode fazer as fôrmas de tábuas, compensado, metais, ou mesmo, pré-moldar certas partes; nada disso é relevante, desde quê a construção fique bem feita. Ela é o fim, as outras coisas são apenas meios.
De igual modo a obra de Deus, transita livremente com seus valores eternos nos mais diversos ambientes culturais. Seja onde homens usam saias como na Escócia, seja onde usam túnicas como em partes do Oriente médio, ou mesmo onde vestem tangas minúsculas como certas tribos indígenas, ou de pigmeus. Em todos esses lugares Deus salva, ensina seus valores, sem se importar com coisas periféricas. As coisas humanas são meras fôrmas, que sustentam o "concreto" na obra de Deus. Paulo advertiu: "As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;" Col 2; 22 Disse Paulo que, mesmo tendo aparência de piedade, servem apenas para satisfação da carne.
Quando somos ensinados que o padrão é decência e ordem, o risco é que queiramos impor a outras formas de viver, nossas noções de decência, o que pode ser uma violência. Decência tem a ver com uma resposta interior, como cada consciência processa determinadas manifestações. Um pigmeu ver outro de tanga, não lhe soa indecente; nem um escocês ver outro de skilt. São coisas normais entre eles.
O mesmo Paulo ensina: "Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda." Rom 14; 14 Embora o contexto fale de alimento, se pode aplicar a vetores culturais também, uma vez que a purificação da consciência é a meta de Cristo não uma uniformização ritual. "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" Heb 9; 14
Na verdade, Deus edificou Sua obra ao longo do tempo com fôrmas bem ruins, têve que tolerar poligamia, escravidão, guerras, mesmo não sendo Sua vontade, mas, como eram coisas “móveis”, aos poucos, o trabalho do Espírito Santo removeu aquilo que era “…segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;” Col 2; 8
Nessa mesma linha, a possibilidade ministerial da mulher, quase impensável segundo os mesmos critérios, hoje é fato. O caso de ser o homem o cabeça, e dela dever estar em submissão não lhe veta ensinar uma vez apta. Deus está removendo antiquadas concepções porque são móveis. O que é eterno, permanece.
Mas, alguém protestaria, não há o risco de um raciocínio como esse “legitimar” o comportamento homossexual entre os cristãos? Isso não é um fator cultural, antes, um erro moral vetado em vários textos, portanto, valor inegociável, uma coisa nada tem a ver com outra.
O texto que encabeça essa materia refere-se à purificação do planeta como um todo, as coisas feitas pelo homem serão abaladas de tal forma, segundo mostra o Apoclipse, que depois da purificação, teremos uma “Nova terra” ainda que seja a mesma. Assim como alguém se converte é nova criatura, de certa forma, sendo a mesma.
Erram os meios e o fim, os que apontam para a matéria ensinando ser a meta, “Porque andamos por fé, e não por vista” E a fé é “a prova das coisas que se não vêem.” Heb 11; 1 Pelejemos pois, por valores eternos com todas as nossas forças resistindo a qualquer falsificação do evangelho; porém, não demos às coisas móves, um pêso eterno, fazendo a fôrma mais importante que o concreto. “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12; 28
Esse texto ensina que na visão celeste existem coisas móveis e imóveis, essas últimas, devem permanecer, enquanto as primeiras serão removidas. O mesmo autor ensina: "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." 11; 3 Assim sendo, a "matéria prima" da matéria, é invisível.
Se tivéssemos melhor discernimento sobre o que é relevante e espiritual e o que é transitório, evitaríamos muitos pleitos inúteis. Tomemos como exemplo uma obra de concreto armado; se pode fazer as fôrmas de tábuas, compensado, metais, ou mesmo, pré-moldar certas partes; nada disso é relevante, desde quê a construção fique bem feita. Ela é o fim, as outras coisas são apenas meios.
De igual modo a obra de Deus, transita livremente com seus valores eternos nos mais diversos ambientes culturais. Seja onde homens usam saias como na Escócia, seja onde usam túnicas como em partes do Oriente médio, ou mesmo onde vestem tangas minúsculas como certas tribos indígenas, ou de pigmeus. Em todos esses lugares Deus salva, ensina seus valores, sem se importar com coisas periféricas. As coisas humanas são meras fôrmas, que sustentam o "concreto" na obra de Deus. Paulo advertiu: "As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;" Col 2; 22 Disse Paulo que, mesmo tendo aparência de piedade, servem apenas para satisfação da carne.
Quando somos ensinados que o padrão é decência e ordem, o risco é que queiramos impor a outras formas de viver, nossas noções de decência, o que pode ser uma violência. Decência tem a ver com uma resposta interior, como cada consciência processa determinadas manifestações. Um pigmeu ver outro de tanga, não lhe soa indecente; nem um escocês ver outro de skilt. São coisas normais entre eles.
O mesmo Paulo ensina: "Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda." Rom 14; 14 Embora o contexto fale de alimento, se pode aplicar a vetores culturais também, uma vez que a purificação da consciência é a meta de Cristo não uma uniformização ritual. "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" Heb 9; 14
Na verdade, Deus edificou Sua obra ao longo do tempo com fôrmas bem ruins, têve que tolerar poligamia, escravidão, guerras, mesmo não sendo Sua vontade, mas, como eram coisas “móveis”, aos poucos, o trabalho do Espírito Santo removeu aquilo que era “…segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;” Col 2; 8
Nessa mesma linha, a possibilidade ministerial da mulher, quase impensável segundo os mesmos critérios, hoje é fato. O caso de ser o homem o cabeça, e dela dever estar em submissão não lhe veta ensinar uma vez apta. Deus está removendo antiquadas concepções porque são móveis. O que é eterno, permanece.
Mas, alguém protestaria, não há o risco de um raciocínio como esse “legitimar” o comportamento homossexual entre os cristãos? Isso não é um fator cultural, antes, um erro moral vetado em vários textos, portanto, valor inegociável, uma coisa nada tem a ver com outra.
O texto que encabeça essa materia refere-se à purificação do planeta como um todo, as coisas feitas pelo homem serão abaladas de tal forma, segundo mostra o Apoclipse, que depois da purificação, teremos uma “Nova terra” ainda que seja a mesma. Assim como alguém se converte é nova criatura, de certa forma, sendo a mesma.
Erram os meios e o fim, os que apontam para a matéria ensinando ser a meta, “Porque andamos por fé, e não por vista” E a fé é “a prova das coisas que se não vêem.” Heb 11; 1 Pelejemos pois, por valores eternos com todas as nossas forças resistindo a qualquer falsificação do evangelho; porém, não demos às coisas móves, um pêso eterno, fazendo a fôrma mais importante que o concreto. “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12; 28
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