Palavra do leitor
- 14 de julho de 2011
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Os males da intolerância
É notório que hoje vivemos dias de muita intolerância e algumas pessoas até exageram a dose. Há pessoas que se irritam por qualquer coisa e "soltam os cachorros" em quem estiver por perto. Muitas brigas de transito ocorrem devido a falta de diálogo entre as partes e às vezes essas brigas terminam em mortes. Temos muitos exemplos de intolerância e, em geral, só nos damos conta do prejuizo que causamos quando não há mais nada a fazer.
Talvez devido ao corre-corre do dia a dia, aos compromissos inadiáveis que nos sufocam e nos estressam, aos desafios que se nos apresentam em nosso caminho sempre nos acenando com propostas tentadoras, as necessidades crescentes desses tempos modernos, tudo se une e reflete brutalmente em nosso comportamento tirando-nos aquela doçura, aquele brilho tão necessário em nosso relacionamento. Daí vem o cansaço que gera o estresse, e as pesoas que em geral não tem culpa acabam pagando o preço, às vezes extremamente alto.
Quantos prejuizos poderiam ser evitados, quantos sonhos são interrompidos por falta de diálogo e bom senso! É o casal que não se entende mais, o professor que perdeu a paciência com a classe, o líder religiosos que xinga, grita e ameaça expulsar os fiéis; o motorista que chuta o carro que não quer pegar... e nada resolve o problema podendo complicar ainda mais as coisas.
Li um texto em um jornal o qual faço questão de compartilhar com os meus pacientes leitores: "Um famoso senhor, com poder de decisão gritou com o diretor de sua empresa porque estava com ódio naquele momento. O diretor chegando em casa gritou com sua esposa acusando-a que estava gastando demais porque havia feito um bom e farto almoço. Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato. A empregada chutou o cachorrinho por ter tropeçado nele. O cachorrinho saiu correndo e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saida pelo portão. Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo. Gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu quando foi aplicada. O farmacêutico chegando em casa gritou com sua mãe porque o jantar não estava a seu gosto. Sua mãe, tolerante, um oceano de amor e perdão afagou seus cabelos e o beijou na testa dizendo: "Filho querido, prometo que amanhã farei os seus doces preferidos. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai sentir-se melhor". Ela o abençoou, retirou-se e o deixou sozinho com seus pensamentos. Naquele momento rompeu-se o círculo do ódio porque se esbarrou na tolerância, doçura, perdão e amor". (Jornal Agora, São Paulo, 24-02-2001).
Muito ainda se podia escrever sobre este tema. Há exemplos sem conta de intolerância e estamos cercados por esta bruma que parece cada vez mais densa. O que podemos fazer para mudar esse quadro? Se eu e você fizermos a nossa parte - em conjunto com as pessoas que já estão fazendo a sua - o círculo da tolerância vai aumentar, e o mundo, sem dúvida, vai melhorar. É só experimentar e depois ver os resultados.
Talvez devido ao corre-corre do dia a dia, aos compromissos inadiáveis que nos sufocam e nos estressam, aos desafios que se nos apresentam em nosso caminho sempre nos acenando com propostas tentadoras, as necessidades crescentes desses tempos modernos, tudo se une e reflete brutalmente em nosso comportamento tirando-nos aquela doçura, aquele brilho tão necessário em nosso relacionamento. Daí vem o cansaço que gera o estresse, e as pesoas que em geral não tem culpa acabam pagando o preço, às vezes extremamente alto.
Quantos prejuizos poderiam ser evitados, quantos sonhos são interrompidos por falta de diálogo e bom senso! É o casal que não se entende mais, o professor que perdeu a paciência com a classe, o líder religiosos que xinga, grita e ameaça expulsar os fiéis; o motorista que chuta o carro que não quer pegar... e nada resolve o problema podendo complicar ainda mais as coisas.
Li um texto em um jornal o qual faço questão de compartilhar com os meus pacientes leitores: "Um famoso senhor, com poder de decisão gritou com o diretor de sua empresa porque estava com ódio naquele momento. O diretor chegando em casa gritou com sua esposa acusando-a que estava gastando demais porque havia feito um bom e farto almoço. Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato. A empregada chutou o cachorrinho por ter tropeçado nele. O cachorrinho saiu correndo e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saida pelo portão. Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo. Gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu quando foi aplicada. O farmacêutico chegando em casa gritou com sua mãe porque o jantar não estava a seu gosto. Sua mãe, tolerante, um oceano de amor e perdão afagou seus cabelos e o beijou na testa dizendo: "Filho querido, prometo que amanhã farei os seus doces preferidos. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai sentir-se melhor". Ela o abençoou, retirou-se e o deixou sozinho com seus pensamentos. Naquele momento rompeu-se o círculo do ódio porque se esbarrou na tolerância, doçura, perdão e amor". (Jornal Agora, São Paulo, 24-02-2001).
Muito ainda se podia escrever sobre este tema. Há exemplos sem conta de intolerância e estamos cercados por esta bruma que parece cada vez mais densa. O que podemos fazer para mudar esse quadro? Se eu e você fizermos a nossa parte - em conjunto com as pessoas que já estão fazendo a sua - o círculo da tolerância vai aumentar, e o mundo, sem dúvida, vai melhorar. É só experimentar e depois ver os resultados.
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