Palavra do leitor
- 04 de abril de 2009
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Os ladrões não herdarão o reino de Deus (final)
Os pastores vivem bem, enquanto as ovelhas tentam sobreviver com o que lhes sobra do dízimo e das ofertas. Os que pensam assim parecem demonstrar senso de justiça. Realmente há muita injustiça e, ao longo da história da Igreja cristã, nos escandalizamos com muitos líderes "cujo deus é o ventre" (Fil. 3.19). No entanto, não são todos. A generalização é uma terrível desculpa para não dar o dízimo. Entre os batistas a Igreja é quem decide desde o salário até os benefícios de seu pastor, mediante situação financeira dela mesma. São deliberações públicas nas quais qualquer membro tem o poder do voto. Infelizmente, por covardia ou por qualquer outro motivo, os que consideram injustas tais decisões não se manifestam. Preferem não dar dízimo nem ofertas a ser coniventes com tal "injustiça".
Pois bem, digamos que esta seja uma boa razão. Vou propor algumas medidas para que você deixe de ser ladrão por causa de seu senso de justiça.
Em primeiro lugar, ore a Deus. Ore mesmo! Se você é uma pessoa de oração, certamente o Senhor irá revelar que um pecado não justifica o outro. Se você vê injustiça, dolo, malícia, malignidade nesta área e, se Deus compartilha desta sua visão (não se esqueça que Deus não se alegra com a injustiça), certamente Ele julgará. Mas não deixe de ser dizimista e ofertante por causa de seu senso de justiça. Sabe por quê? Porque você pode estar errado. E se estiver errado, você estará incorrendo em dois pecados e basta um para o inferno se tornar sua residência final e eterna.
Em segundo lugar, creia que Deus requer de você obediência independentemente do que estiver sendo feito com o dízimo e com a oferta que você deu. Se você é crente de verdade, sabe que o dízimo pertence a Deus. O dízimo não é seu, não é da igreja nem é de pastor nenhum. Tanto quem retém e gasta o dízimo como aqueles que não o gerenciam honestamente, serão recompensados justamente. Se você tem senso de justiça, Deus é a própria. Se você confia nEle, certamente reconhece que Deus não deixará sem punição o culpado. Não use de desculpas para desobedecer a Deus.
Em terceiro lugar, se você entende que sua igreja é indigna de administrar seu dízimo e seu pastor está sendo um peso para a igreja, então procure uma igreja na qual você possa dar o dízimo e fazer sua oferta. Aconselho que você não permaneça numa congregação na qual não tenha alegria de ofertar e prazer de dar o dízimo. Porque do contrário você será um peso para seus irmãos. É possível que você encontre uma igreja mais justa, mais eficiente, menos pobre cujo pastor seja adequadamente remunerado e que, para você, faz um trabalho que justifique seu salário. Mas não deixe de dar o dízimo, para não perder o Reino de Deus. Seja fiel, que a igreja que o irmão escolher, será abençoada.
Em quarto lugar, o problema é o caráter. A Bíblia diz que “Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Deus não ama quem não dá, nem quem dá por obrigação ou por medo do inferno. Quem não tem a motivação correta, pode até ser bom dizimista e ofertante, mas não é amado por Deus. Se você não é dizimista e nem faz ofertas regulares com alegria e por gratidão, poderia dizer, com sinceridade, que ama a Deus?
Para terminar, leia: “Não sabeis que os injustos (...) nem os roubadores herdarão o Reino de Deus? [...] Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.” (1 Co. 6.9, 10; Ml. 3.8, respectivamente). Se estas palavras foram escritas por uma elite sacerdotal, invenção de pastores inescrupulosos, você não precisa ser dizimista nem tirar um real do bolso, mas se não foram...
Pois bem, digamos que esta seja uma boa razão. Vou propor algumas medidas para que você deixe de ser ladrão por causa de seu senso de justiça.
Em primeiro lugar, ore a Deus. Ore mesmo! Se você é uma pessoa de oração, certamente o Senhor irá revelar que um pecado não justifica o outro. Se você vê injustiça, dolo, malícia, malignidade nesta área e, se Deus compartilha desta sua visão (não se esqueça que Deus não se alegra com a injustiça), certamente Ele julgará. Mas não deixe de ser dizimista e ofertante por causa de seu senso de justiça. Sabe por quê? Porque você pode estar errado. E se estiver errado, você estará incorrendo em dois pecados e basta um para o inferno se tornar sua residência final e eterna.
Em segundo lugar, creia que Deus requer de você obediência independentemente do que estiver sendo feito com o dízimo e com a oferta que você deu. Se você é crente de verdade, sabe que o dízimo pertence a Deus. O dízimo não é seu, não é da igreja nem é de pastor nenhum. Tanto quem retém e gasta o dízimo como aqueles que não o gerenciam honestamente, serão recompensados justamente. Se você tem senso de justiça, Deus é a própria. Se você confia nEle, certamente reconhece que Deus não deixará sem punição o culpado. Não use de desculpas para desobedecer a Deus.
Em terceiro lugar, se você entende que sua igreja é indigna de administrar seu dízimo e seu pastor está sendo um peso para a igreja, então procure uma igreja na qual você possa dar o dízimo e fazer sua oferta. Aconselho que você não permaneça numa congregação na qual não tenha alegria de ofertar e prazer de dar o dízimo. Porque do contrário você será um peso para seus irmãos. É possível que você encontre uma igreja mais justa, mais eficiente, menos pobre cujo pastor seja adequadamente remunerado e que, para você, faz um trabalho que justifique seu salário. Mas não deixe de dar o dízimo, para não perder o Reino de Deus. Seja fiel, que a igreja que o irmão escolher, será abençoada.
Em quarto lugar, o problema é o caráter. A Bíblia diz que “Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Deus não ama quem não dá, nem quem dá por obrigação ou por medo do inferno. Quem não tem a motivação correta, pode até ser bom dizimista e ofertante, mas não é amado por Deus. Se você não é dizimista e nem faz ofertas regulares com alegria e por gratidão, poderia dizer, com sinceridade, que ama a Deus?
Para terminar, leia: “Não sabeis que os injustos (...) nem os roubadores herdarão o Reino de Deus? [...] Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.” (1 Co. 6.9, 10; Ml. 3.8, respectivamente). Se estas palavras foram escritas por uma elite sacerdotal, invenção de pastores inescrupulosos, você não precisa ser dizimista nem tirar um real do bolso, mas se não foram...
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