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Palavra do leitor

Os Jetsons e os valores morais: conceito elevado e sempre moderno!

Ontem a noite ouvi uma música inconfundível vindo da TV da nossa sala "tam-tam--tam-tam"... e eu falei do quarto para minha mulher: "são os Jetsons"? Ela disse: "são os Jetsons"!

Imediatamente deixei meus planos de ir dormir mais cedo, acomodei-me na sala e paramos para assistir ao desenho animado que marcou presença na infância de incontáveis pessoas, inclusive nas nossas.

Assistindo o episódio, comecei na minha mente a traçar correlações acerca do enredo e da nossa vida diária.

"Mas, o que os Jetsons têm a ver com a vida diária sob a ótica cristã?" - você pode me perguntar.

Infelizmente muita coisa.

Analisando as ideias da Hanna-Barbera, empresa de desenho animado criada pela dupla de cartunistas norte-americana William Hanna e Joseph Barbera, criadora da série, vemos a projeção que era feita, nos anos 60 (época em que foi criado o seriado), do que seria o futuro. Comidas em pílulas, produtos de avançadíssima tecnologia, robôs que fariam muitos dos nossos serviços, carros voadores e até cidades aéreas.

Algumas tecnologias nós já temos hoje, como o vídeo-conferência, por exemplo (embora o vídeo não venha 'voando' até nós, nem fique flutuando na sala...).

Muita coisa foi projetada, como avanço, coisas que não temos até hoje. Mas, era o que as pessoas viam como o futuro, como seria a evolução das coisas. Assim imaginavam que seria o progresso.

Entrementes, o que achei mais curioso assistindo a série em nossos dias é: o conceito de família não mudaria em diversos anos a frente.

Num futuro avançado, evoluído, de altíssimo e refinado conhecimento, o modelo ainda seria: o homem, a mulher e sua prole. E um bicho de estimação (no caso deles, o enorme cão "Astro"). O trabalho também não foi descartado, George era empregado da "Spacely Space Sprockets", empresa de Cosmo C. Spacely, casado com a Sra. Spacely (uma madame espacial), que concorria no mercado de engrenagens (rodas dentadas) com Sr. Cogswell/Cósmico. Os filhos de George e Jane, Judy e Elroy Jetson teriam o modelo de mãe (mulher), pai (homem). Judy era bem feminina, com sua voz doce, cuidados com aparência, gostava de garotos e tinha um diário. Elroy era um garotão esperto, tinha seus projetos e jogos eletrônicos, perguntava coisas ao pai e gostava muito de chamar a atenção.

Tudo corria normalmente para a sociedade em "The Jetsons", eles evoluíram muito, mas não abriram mão de VALORES. E isso foi o que mais me chamou a atenção na mente de quem criou o seriado e das que o assistiam.

As pessoas queriam evoluir tecnologicamente, mas não desejavam abrir mão de princípios na sociedade. E, na verdade, não fosse a influência da mídia, a pressão política, as jogadas e manobras, elas ainda não iriam querer outro modelo de família e de sociedade: estavam satisfeitas com o modo como viviam. Numa série que mostrava tantas mudanças - radicais até para nossos dias de tecnologia nunca dantes vistas - não houve um milímetro sequer propondo a alteração no modelo social e familiar. Não se tem notícias de que as pessoas que assistiam ao seriado fizeram tal proposta. Na verdade, todos gostavam de ver os Jetsons - e creio que gostam até hoje - por causa disso: na série, temos mudanças em áreas que de fato devem mudar, mas com a conservação do natural da humanidade.

Outra coisa que percebemos na família projetada para ser a família do futuro era a ausência da sensualização das vestimentas dos personagens. Jane e Judy (mãe e filha) eram esbeltas e bonitas, com trejeitos delicados, mas não se observa corpos sendo exibidos como numa vitrine. Elroy (o filho) vestia-se como um menino, usando inclusive um bonezinho espacial. George trajava roupas normais e não era metrosseuxal; aquele chefe de família não tinha a obrigação de ter que ser um garotão para o resto da vida. Todos tinham suas identidades de gênero preservadas.

Eles tinham uma empregada, a Rosie, a qual, mesmo sendo um robô, tratavam bem. Na verdade vemos o tratamento educado no meio da sociedade em todo o desenho. Sim, havia esteriótipos como o mal humor do chefe, as pessoas mal-educadas, mas eram ícones, não o padrão - tanto que se destacavam como chavões para o humor.

Sem dúvidas os Jetsons deixaram lembranças e o desejo de sempre serem vistos de novo, que foi o que eu fiz ontem. Ainda queremos alguns avanços que eles tinham, mas, contrastando a nossa vida diária de hoje com a deles, eu desejo mais do que a tecnologia: desejo os valores da sociedade que ali eram retratados. Naturalmente não eram perfeitos, mas tipificavam uma sociedade muito diferente da nossa atual: era melhor.

Quando pensavam no futuro as pessoas já enxergavam valores morais como um conceito elevado e não viam motivos para mudá-los.

Eles tinham acesso a Marte, Vênus, e a lua; mas não quiseram mudar o conceito de família: porque este é um conceito criado por Deus para o ser humano na terra (ou em Marte, Vênus ou na lua; onde quer que venhamos a chegar).

Se você quiser matar saudades da abertura, clique aqui: http://migre.me/fr6nO
Goiânia - GO
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Site: http://www.leandrohdias.com

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