Palavra do leitor
- 24 de maio de 2010
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Os evangélicos não podem protestar(?)
Não podem: Os crentes, protestantes, evangélicos no Brasil(?):
Não podem lutar contra o racismo, nem contra a injustiça agrária.
Não podem sair em passeatas protestando contra a fome, a miséria, a violência.
Não podem denunciar corrupção, máfias. Não podem profetizar contra as autoridades constituídas corrompidas. Não podem questionar, refletir...
Frases comuns em nosso meio, pensamento dominante em nosso meio, pecado corriqueiro em nosso meio.
Valores próprios de parte da classe média conservadora, corporativa, reacionária, preconceituosa, prevalecente na igreja dos crentes, protestantes, evangélicos.
Nas igrejas históricas destacadamente burguesa e esbranquiçada: tudo em nome da tradição.
Lembro-me das igrejas americanas que ainda hoje segregam ou, das igrejas do século XIX para trás legitimadoras da escravidão.
A igreja católica romana relutou muitos anos para afirmar que o negro tinha alma.
Boa parte da igreja dos crentes, protestantes, evangélicos legitimou a injustiça social e foi aliada da classe dominante injusta e cruel.
Nas denominações pentecostais e neo-pentecostais os excluídos ou filhos de excluídos ascendem com o talento da eloqüência nos púlpitos.
Pretos, cafuzos, caboclos, mestiços que se adaptam ao sistema como cordeiros inofensivos. Na pior (melhor) das hipóteses, só exploram a prole, a ralé incauta.
Massa de manobra subserviente, faz a “fezinha” ofertando como quem joga na loteria.
Massa essa utilizada também pelos políticos profissionais destruidores paulatinos da nação.
“Temos que ser dóceis, cordiais, humildes”.
“O exemplo de João Batista e de Jesus, questionando o sistema político e religioso não é para hoje”.
“Temos que nos calar e sermos simpáticos, se não eles vêm e nos matam nos prendem, nos perseguem, nos exterminam.”
“Precisamos preservar a nossa 'liberdade religiosa e de expressão' afinal de contas está tudo bem. Não há o que denunciar, não há tantos crimes, roubos, estupros, desvios de dinheiro público, imoralidades sexuais, miséria, fome, medo, falta de assistência médica para: crianças, velhos, operários.
Não existem tantas favelas; tanta tristeza, lágrimas; pedofilia; meninos de rua, fome, mortalidade infantil; genocídios. E o que existe não é de nossa conta. Além do mais tudo isso é conseqüência do pecado.
“Vamos cantar, vamos louvar e, claro, evangelizar, se quiserem vir as nossas igrejas, serão libertos.”
“Somos cidadãos do céu, não temos nada a ver com isso.”
“O exemplo dos profetas que denunciavam injustiça social não é para hoje”. As denuncias de Tiago não são para hoje.
"Cuidado! não mexa, não vale a pena. Você é carnal, socialista, comunista, rebelde."
Os crentes fizeram um pacto com o diabo: “Ele (satanás) não mexe com a gente e a gente não mexe com ele.”
Mas ainda não é o fim...
Não podem lutar contra o racismo, nem contra a injustiça agrária.
Não podem sair em passeatas protestando contra a fome, a miséria, a violência.
Não podem denunciar corrupção, máfias. Não podem profetizar contra as autoridades constituídas corrompidas. Não podem questionar, refletir...
Frases comuns em nosso meio, pensamento dominante em nosso meio, pecado corriqueiro em nosso meio.
Valores próprios de parte da classe média conservadora, corporativa, reacionária, preconceituosa, prevalecente na igreja dos crentes, protestantes, evangélicos.
Nas igrejas históricas destacadamente burguesa e esbranquiçada: tudo em nome da tradição.
Lembro-me das igrejas americanas que ainda hoje segregam ou, das igrejas do século XIX para trás legitimadoras da escravidão.
A igreja católica romana relutou muitos anos para afirmar que o negro tinha alma.
Boa parte da igreja dos crentes, protestantes, evangélicos legitimou a injustiça social e foi aliada da classe dominante injusta e cruel.
Nas denominações pentecostais e neo-pentecostais os excluídos ou filhos de excluídos ascendem com o talento da eloqüência nos púlpitos.
Pretos, cafuzos, caboclos, mestiços que se adaptam ao sistema como cordeiros inofensivos. Na pior (melhor) das hipóteses, só exploram a prole, a ralé incauta.
Massa de manobra subserviente, faz a “fezinha” ofertando como quem joga na loteria.
Massa essa utilizada também pelos políticos profissionais destruidores paulatinos da nação.
“Temos que ser dóceis, cordiais, humildes”.
“O exemplo de João Batista e de Jesus, questionando o sistema político e religioso não é para hoje”.
“Temos que nos calar e sermos simpáticos, se não eles vêm e nos matam nos prendem, nos perseguem, nos exterminam.”
“Precisamos preservar a nossa 'liberdade religiosa e de expressão' afinal de contas está tudo bem. Não há o que denunciar, não há tantos crimes, roubos, estupros, desvios de dinheiro público, imoralidades sexuais, miséria, fome, medo, falta de assistência médica para: crianças, velhos, operários.
Não existem tantas favelas; tanta tristeza, lágrimas; pedofilia; meninos de rua, fome, mortalidade infantil; genocídios. E o que existe não é de nossa conta. Além do mais tudo isso é conseqüência do pecado.
“Vamos cantar, vamos louvar e, claro, evangelizar, se quiserem vir as nossas igrejas, serão libertos.”
“Somos cidadãos do céu, não temos nada a ver com isso.”
“O exemplo dos profetas que denunciavam injustiça social não é para hoje”. As denuncias de Tiago não são para hoje.
"Cuidado! não mexa, não vale a pena. Você é carnal, socialista, comunista, rebelde."
Os crentes fizeram um pacto com o diabo: “Ele (satanás) não mexe com a gente e a gente não mexe com ele.”
Mas ainda não é o fim...
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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