Palavra do leitor
- 28 de agosto de 2012
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Os Diferentes se distraem
Hoje resolvi mudar o visual deixando uma barbicha que lembra o grande Presidente abolicionista dos EUA Abraham Lincoln, isso trouxe alguns risos em alguns, questionamentos em outros porque o diferente é sempre algo que impacta, seja nas pequenas coisas, como uma forma de se barbear ou como em grandes coisas, numa forma de se governar um país.
Nós estamos sempre mudando, buscando diferenciais, querendo exclusividade, ser diferente porem melhor, mas entender essa vontade de ser diferente é complicado, porque tem formas que para uns são lindas e que as mesmas para outros são um desastre, tem sabores que para alguns são uma maravilha para outros uma tristeza. Enfim, diferenças fazem parte da nossa vã filosofia de vida e temos que acostumar com isso.
Estive pensando em como algumas pessoas rejeitam outras ou maltratam ou mesmo não se importa com elas, pelo simples fato das diferenças existenciais de cada individuo.
Nós somos um tanto quanto corporativista, separatistas eu diria, pois escolhemos viver ao lado dos que nos é familiar ou pelo menos se aparenta ser como nós e com essa escolha, automaticamente estamos excluindo outra maioria de pessoas.
Não a nada mal em se agrupar com quem se tem afinidades, com os grupos de pessoas que tem os gostos parecidos, mas o grande problema que vejo é que essa visão corporativista de viver, nos induz a pensar que a nossa forma de viver, é a forma certa para viver e consequentemente as outras formas estão erradas.
Essa consciência em muitos, de não se relacionar com o diferente por achar que não é correto como ele se veste ou fala ou se comporta, seja lá qual diferença, cria em nós pessoas arrogantes que ate nem somos, mas por declarar que nossa certeza é mais certa que a do vizinho nos faz sermos arrogantes ao ponto de excluirmos o nosso próximo dos nossos convívios e relacionamentos e muitas vezes os excluímos ate do Céu.
Agora está tendo um tornado que está preste a invadir o EUA e pode causar enormes transtornos para muitas pessoas, e esse tornado não tem endereço certo, não vem para casa do pobre ou do rico, do bom ou do mal, do feio ou do bonito, do gordo ou do magro, ele vai vir sobre justo e injusto, sobre bons e maus, pois essas pequenas questões são indiferentes diante desse enorme tornado.
Eu fiquei imaginado que para nós seres humanos, essas expressões da natureza, são grandes demais para nós, tão pequenos.
Ainda que bonitos, ainda que com dinheiro no banco, com investimento em outros países, ainda que orando todo dia, jejuando, ainda que... Mesmo assim ele é um tanto enorme de mais para qualquer ser humano em toda a extensão da terra.
Analisando mais ainda, pensei em Deus, como criador dos tornados, criador dos homens, criador dos mares, como diriam os americanos, criador de “everything”. Fico imaginando como arrogantes somos quando queremos prender esse Deus (que é milhões de vezes maior que um pequeno tornado Isaac, que para nós é enorme), dentro de nossa consciência religiosa e limitada, excluindo pessoas, por quem Jesus Cristo morreu, pelo simples fato de acharmos que somos diferentes e o nosso diferencial nos torna melhor do que o outro.
Somos seres tão insignificantes diante desse Deus criador e ainda assim nos achamos os melhores do mundo apenas por que somos um pouco diferente uns dos outros, por que temos uma roupa melhor ou um diploma-Zinho de medicina na parede.
Não é porque seu vizinho ouve musica sertaneja e você ouve Beethoven que você é melhor que ele, ou porque você como queijo Gorgonzola no café da manha e o pobre ao seu lado como queijo minas, você não se torna melhor que ele em nada.
O dia em que vier o tornado, você vera o quão igual vocês são, não importa o quão grande seja sua casa, o quão auto seja a sua posição na empresa, vocês estarão nas mesmas ventanias da vida, pois o criador dos trovoes, relâmpagos, furacões, tornados nós igualou na cruz a meros pecadores e carentes de toda misericórdia e nos ensinou que o quer ser grande, que Sirva.
Que sejamos grande o bastante para servir o nosso próximo e diferente o bastante para entender os diferentes.
Nós estamos sempre mudando, buscando diferenciais, querendo exclusividade, ser diferente porem melhor, mas entender essa vontade de ser diferente é complicado, porque tem formas que para uns são lindas e que as mesmas para outros são um desastre, tem sabores que para alguns são uma maravilha para outros uma tristeza. Enfim, diferenças fazem parte da nossa vã filosofia de vida e temos que acostumar com isso.
Estive pensando em como algumas pessoas rejeitam outras ou maltratam ou mesmo não se importa com elas, pelo simples fato das diferenças existenciais de cada individuo.
Nós somos um tanto quanto corporativista, separatistas eu diria, pois escolhemos viver ao lado dos que nos é familiar ou pelo menos se aparenta ser como nós e com essa escolha, automaticamente estamos excluindo outra maioria de pessoas.
Não a nada mal em se agrupar com quem se tem afinidades, com os grupos de pessoas que tem os gostos parecidos, mas o grande problema que vejo é que essa visão corporativista de viver, nos induz a pensar que a nossa forma de viver, é a forma certa para viver e consequentemente as outras formas estão erradas.
Essa consciência em muitos, de não se relacionar com o diferente por achar que não é correto como ele se veste ou fala ou se comporta, seja lá qual diferença, cria em nós pessoas arrogantes que ate nem somos, mas por declarar que nossa certeza é mais certa que a do vizinho nos faz sermos arrogantes ao ponto de excluirmos o nosso próximo dos nossos convívios e relacionamentos e muitas vezes os excluímos ate do Céu.
Agora está tendo um tornado que está preste a invadir o EUA e pode causar enormes transtornos para muitas pessoas, e esse tornado não tem endereço certo, não vem para casa do pobre ou do rico, do bom ou do mal, do feio ou do bonito, do gordo ou do magro, ele vai vir sobre justo e injusto, sobre bons e maus, pois essas pequenas questões são indiferentes diante desse enorme tornado.
Eu fiquei imaginado que para nós seres humanos, essas expressões da natureza, são grandes demais para nós, tão pequenos.
Ainda que bonitos, ainda que com dinheiro no banco, com investimento em outros países, ainda que orando todo dia, jejuando, ainda que... Mesmo assim ele é um tanto enorme de mais para qualquer ser humano em toda a extensão da terra.
Analisando mais ainda, pensei em Deus, como criador dos tornados, criador dos homens, criador dos mares, como diriam os americanos, criador de “everything”. Fico imaginando como arrogantes somos quando queremos prender esse Deus (que é milhões de vezes maior que um pequeno tornado Isaac, que para nós é enorme), dentro de nossa consciência religiosa e limitada, excluindo pessoas, por quem Jesus Cristo morreu, pelo simples fato de acharmos que somos diferentes e o nosso diferencial nos torna melhor do que o outro.
Somos seres tão insignificantes diante desse Deus criador e ainda assim nos achamos os melhores do mundo apenas por que somos um pouco diferente uns dos outros, por que temos uma roupa melhor ou um diploma-Zinho de medicina na parede.
Não é porque seu vizinho ouve musica sertaneja e você ouve Beethoven que você é melhor que ele, ou porque você como queijo Gorgonzola no café da manha e o pobre ao seu lado como queijo minas, você não se torna melhor que ele em nada.
O dia em que vier o tornado, você vera o quão igual vocês são, não importa o quão grande seja sua casa, o quão auto seja a sua posição na empresa, vocês estarão nas mesmas ventanias da vida, pois o criador dos trovoes, relâmpagos, furacões, tornados nós igualou na cruz a meros pecadores e carentes de toda misericórdia e nos ensinou que o quer ser grande, que Sirva.
Que sejamos grande o bastante para servir o nosso próximo e diferente o bastante para entender os diferentes.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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