Palavra do leitor
- 14 de agosto de 2009
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Os "cabos impassáveis" de Amyr Klink
Terminei a leitura do livro "PARATII - ENTRE DOIS PÓLOS", de Amyr Klink. Uma leitura agradável e interessante, que relembra algumas lições esquecidas em algum lugar do passado.
Uma delas, talvez a mais importante, é a necessidade de termos objetivos claros e bem definidos em nossa vida, e que alcançá-los não é obra do acaso, mas de muito planejamento e dedicação. Nunca é demais lembrar, entretanto, que esses objetivos precisam estar alinhados com a vontade de Deus para as nossas vidas.
Amyr sempre teve clareza no seu objetivo: invernar na Antártica, sozinho, a bordo de um veleiro. Para que sua experiência não se tornasse uma aventura, planejou cada detalhe da operação: desde a construção do barco (o Paratii) até os suprimentos que levaria a bordo, tudo foi pensado para que conseguisse atingir seu objetivo, o que conseguiu realizar. De quebra, ainda ampliou um pouco sua jornada, indo até o Ártico, onde permaneceu por apenas três horas. Mas pouco importava, pois o mais importante ele havia conseguido: alcançado os seus sonhos.
Uma das passagens que mais chamou minha atenção foi a narrativa que Amyr fez sobre o cabo Bojador, no Saara Ocidental. Tratava-se de um obstáculo natural na costa africana, temido pelos primeiros navegadores, que tentavam, sem sucesso, contorná-lo.
Como as primeiras navegações eram costeiras, o receio de afastar-se do litoral fez do Bojador uma barreira imaginária intransponível, efetivamente "impassável". Até que a ousadia de um infante, que não cria em "cabos impassáveis", rompeu o medo e fez com que ele insistisse até contorná-lo.
Muitas vezes nos deparamos com Bojadores em nosso caminho: obstáculos que parecem "impassáveis" até o momento que decidimos enfrentá-los. Então, com ousadia e determinação, transpomos àquilo que nos atemorizava, e percebemos que o nosso medo era maior que o problema. E o medo nos paralisava, nos deixava sem ação. Nessa hora, precisamos nos mover, mesmo sem definirmos com precisão o horizonte a nossa frente. Precisamos realizar um exercício de fé, sabendo que Deus está no controle. E Ele está seriamente interessado no resultado dessa experiência, pois isso demonstrará o quanto confiamos nEle, mesmo sem saber por onde estamos sendo conduzidos.
Uma delas, talvez a mais importante, é a necessidade de termos objetivos claros e bem definidos em nossa vida, e que alcançá-los não é obra do acaso, mas de muito planejamento e dedicação. Nunca é demais lembrar, entretanto, que esses objetivos precisam estar alinhados com a vontade de Deus para as nossas vidas.
Amyr sempre teve clareza no seu objetivo: invernar na Antártica, sozinho, a bordo de um veleiro. Para que sua experiência não se tornasse uma aventura, planejou cada detalhe da operação: desde a construção do barco (o Paratii) até os suprimentos que levaria a bordo, tudo foi pensado para que conseguisse atingir seu objetivo, o que conseguiu realizar. De quebra, ainda ampliou um pouco sua jornada, indo até o Ártico, onde permaneceu por apenas três horas. Mas pouco importava, pois o mais importante ele havia conseguido: alcançado os seus sonhos.
Uma das passagens que mais chamou minha atenção foi a narrativa que Amyr fez sobre o cabo Bojador, no Saara Ocidental. Tratava-se de um obstáculo natural na costa africana, temido pelos primeiros navegadores, que tentavam, sem sucesso, contorná-lo.
Como as primeiras navegações eram costeiras, o receio de afastar-se do litoral fez do Bojador uma barreira imaginária intransponível, efetivamente "impassável". Até que a ousadia de um infante, que não cria em "cabos impassáveis", rompeu o medo e fez com que ele insistisse até contorná-lo.
Muitas vezes nos deparamos com Bojadores em nosso caminho: obstáculos que parecem "impassáveis" até o momento que decidimos enfrentá-los. Então, com ousadia e determinação, transpomos àquilo que nos atemorizava, e percebemos que o nosso medo era maior que o problema. E o medo nos paralisava, nos deixava sem ação. Nessa hora, precisamos nos mover, mesmo sem definirmos com precisão o horizonte a nossa frente. Precisamos realizar um exercício de fé, sabendo que Deus está no controle. E Ele está seriamente interessado no resultado dessa experiência, pois isso demonstrará o quanto confiamos nEle, mesmo sem saber por onde estamos sendo conduzidos.
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