Palavra do leitor
- 26 de outubro de 2011
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Orquestra de berimbaus
A pluralidade de atos e idéias empresta sabor e expectativa, oriundos de nossa curiosidade. Quando lemos ou ouvimos alguém, nunca sabemos o que virá, e isso se torna estímulo para que conheçamos suas produções. Em se tratando de coisas espirituais, baseadas na Palavra de Deus, as possibilidades são amplas, dados os mais de 30.000 versos, e a riqueza de assuntos neles tratados. Nos vários espaços que interajo, as situações são diversas, mas abordo aquelas que somam-se no mesmo quilate e "modus operandi".
Alguns articulistas, outros, pregadores se atêm a uma mesmice sórdida, que, passado algum tempo, abortam nossa curiosidade, tornando-se seus nomes e suas imagens, logomarcas de produtos indesejáveis, e até esposando a coisa certa serão ignorados pelos frutos precedentes.
Para a turba da prosperidade todas as ruas e estradas, de alguma forma levam à Capital, ou seria ao capital? Bem, o fato é que seus sermões se originem de onde for, prometem sempre o mesmo, como iguais meios e fins; Incapazes de nos surpreender, de tal modo, que nossos ouvidos já os recusam automaticamente, como disse Jó, “porventura tem sabor a clara do ovo?” De igual modo, articulistas que, incautos creram em tudo, hoje, revoltados duvidam de tudo, e se tornam despregadores; seu labor visa patentear a "falência" da Obra de Deus, antes que executá-la. Depois de lidos, três ou quatro textos, não há necessidade de fazê-lo mais, pois já esgotaram os argumentos e se repetirão em monocórdia cantilena, eis a questão!
Para outros a “falência da igreja” encerra seus repertórios; há aqueles para os quais a predestinação monopoliza seus esforços; ainda os que divinizam o sábado e satanizam o domingo; os neo-hebreus que acham que se não for cultuado em hebraico, Deus não aceitará adoração; Os judaizantes que tentam fundir Lei e Graça etc.
O que esses têm em comum é a mesmice, a absoluta falta de criatividade, o total desprezo ao contraditório, como sendo donos da verdade. Como os opositores de Jesus, não obstante os sinais que fazia, tinham decidido que Ele era um herege, só precisavam apanhá-lO nalguma falta para provar que estavam certos.
A troca de pareceres, o exercício do contraditório é edificante, desde que haja um mínimo de honestidade e as posições bem colocadas sejam assentadas por ambas as partes. Com a maioria desses, isso é impossível. Na verdade, se nada mais lhes resta dizer, poderiam descansar, com suas “missões” cumpridas. Onde deveriam criticar nossos textos se assim quisessem, ignoram cem por cento o que escrevemos e publicam seus “comentários” apregoando suas idiossincrasias. Falta de ética, de respeito.
Nada contra o instrumento usado em rodas de capoeira, mas, dadas suas características, as possibilidades sonoras são reduzidas, o que serve para ilustrar o, mais do mesmo, que nos servem os ditos pregoeiros. Embora sejam vetadas novidades em termos de doutrina, é amplo o espectro de possibilidades e necessidades ao anunciar a Palavra de Deus, e, nos cabe atentarmos às carências do rebanho variando o cardápio quando possível, para suprir e manter o interesse.
A mesmice além de insuportável é estéril, inócua; estamos em pleno processo de crescimento, que se dá mediante a prática do que sabemos, e interação para herdarmos parte do que outros sabem; pena que esses, façam a interatividade tão desprazerosa. Agora, se a igreja está falida, por que se empenham tanto em combatê-la?
Na verdade há líderes falidos, denominações adoecidas, mas devemos denunciar seus erros, para que eventuais incautos sinceros despertem, não afundar o navio para apagar o incêndio. Se alguns para os quais o chapéu serve resolverem me responder, dificilmente eu vou ler, pelas razões que expus, se tornaram símbolos de fanáticos donos da verdade, que no máximo, conseguem trocar apreços com um ou outro igual, como os asnos se esfregam coçando-se mutuamente. Coerente, aliás, como disse o pré-socrático Estobeu: “Os asnos preferem palha ao ouro.”
“Prefiro mergulhar no desconhecido a viver na monotonia do saber que se acomoda.” Leo Cruz
Alguns articulistas, outros, pregadores se atêm a uma mesmice sórdida, que, passado algum tempo, abortam nossa curiosidade, tornando-se seus nomes e suas imagens, logomarcas de produtos indesejáveis, e até esposando a coisa certa serão ignorados pelos frutos precedentes.
Para a turba da prosperidade todas as ruas e estradas, de alguma forma levam à Capital, ou seria ao capital? Bem, o fato é que seus sermões se originem de onde for, prometem sempre o mesmo, como iguais meios e fins; Incapazes de nos surpreender, de tal modo, que nossos ouvidos já os recusam automaticamente, como disse Jó, “porventura tem sabor a clara do ovo?” De igual modo, articulistas que, incautos creram em tudo, hoje, revoltados duvidam de tudo, e se tornam despregadores; seu labor visa patentear a "falência" da Obra de Deus, antes que executá-la. Depois de lidos, três ou quatro textos, não há necessidade de fazê-lo mais, pois já esgotaram os argumentos e se repetirão em monocórdia cantilena, eis a questão!
Para outros a “falência da igreja” encerra seus repertórios; há aqueles para os quais a predestinação monopoliza seus esforços; ainda os que divinizam o sábado e satanizam o domingo; os neo-hebreus que acham que se não for cultuado em hebraico, Deus não aceitará adoração; Os judaizantes que tentam fundir Lei e Graça etc.
O que esses têm em comum é a mesmice, a absoluta falta de criatividade, o total desprezo ao contraditório, como sendo donos da verdade. Como os opositores de Jesus, não obstante os sinais que fazia, tinham decidido que Ele era um herege, só precisavam apanhá-lO nalguma falta para provar que estavam certos.
A troca de pareceres, o exercício do contraditório é edificante, desde que haja um mínimo de honestidade e as posições bem colocadas sejam assentadas por ambas as partes. Com a maioria desses, isso é impossível. Na verdade, se nada mais lhes resta dizer, poderiam descansar, com suas “missões” cumpridas. Onde deveriam criticar nossos textos se assim quisessem, ignoram cem por cento o que escrevemos e publicam seus “comentários” apregoando suas idiossincrasias. Falta de ética, de respeito.
Nada contra o instrumento usado em rodas de capoeira, mas, dadas suas características, as possibilidades sonoras são reduzidas, o que serve para ilustrar o, mais do mesmo, que nos servem os ditos pregoeiros. Embora sejam vetadas novidades em termos de doutrina, é amplo o espectro de possibilidades e necessidades ao anunciar a Palavra de Deus, e, nos cabe atentarmos às carências do rebanho variando o cardápio quando possível, para suprir e manter o interesse.
A mesmice além de insuportável é estéril, inócua; estamos em pleno processo de crescimento, que se dá mediante a prática do que sabemos, e interação para herdarmos parte do que outros sabem; pena que esses, façam a interatividade tão desprazerosa. Agora, se a igreja está falida, por que se empenham tanto em combatê-la?
Na verdade há líderes falidos, denominações adoecidas, mas devemos denunciar seus erros, para que eventuais incautos sinceros despertem, não afundar o navio para apagar o incêndio. Se alguns para os quais o chapéu serve resolverem me responder, dificilmente eu vou ler, pelas razões que expus, se tornaram símbolos de fanáticos donos da verdade, que no máximo, conseguem trocar apreços com um ou outro igual, como os asnos se esfregam coçando-se mutuamente. Coerente, aliás, como disse o pré-socrático Estobeu: “Os asnos preferem palha ao ouro.”
“Prefiro mergulhar no desconhecido a viver na monotonia do saber que se acomoda.” Leo Cruz
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