Palavra do leitor
- 04 de novembro de 2014
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Orgulho cristão
“Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” Pv 7:8
Uma das maiores barreiras que podemos encontrar em nossas vidas é o excesso de autoconfiança e autossatisfação. Há muitos que acreditam que sua forma de viver é superior a dos outros e assim vivem a exemplificar o modo como os outros agem e ao final dizem que eles mesmos não fazem assim. É a parábola do fariseu e do publicano modernos.
Em regra, estes tais não assumem que são assim, mas suas atitudes falam tão alto que se torna latente o seu modo de agir. Enchem-se de um pseudo “orgulho cristão”, que é válido apenas para os outros, mas não para si mesmos.
Atitudes assim são resultado de corações individualistas e não pode ocorrer entre os seguidores e as seguidoras de Cristo, pois a essência da vida é a luta contínua contra os anseios individualistas. Ganhamos a luta quando trocamos a autossatisfação por ações que ofereçam aos outros o que há de melhor em nós.
Isto se dá especialmente quando conhecemos o nosso tamanho diante do Senhor. Nossas atitudes diante das pessoas mostram-nos como nos vemos e nos sentimos diante do Pai. Ações individualistas são desprezadas por Deus e a própria Palavra nos afirma que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).
Trago a memória o exemplo do próprio Cristo que antes de subir na cruz elevou seu olhos ao Pai e, reverente, suplicou que se fosse possível ele desejava que o Senhor passasse dele o cálice que lhe estava proposto.
Seria esta atitude de Jesus covardia? Claro que não! Pelo contrário, ele sabia que humanamente a dor e o sofrimento que lhe estavam propostos eram aparentemente maiores do que as forças que encontrava em si mesmo naquele momento. No entanto, Deus, o Pai, o fortaleceu de coragem e determinação para que ele concluísse a empreitada que lhe estava proposta, pois o próprio Cristo disse: “não se faça a minha vontade, e sim a tua” Lc 22:42.
Esta ação-dependência de Cristo em relação ao Pai é o que deve reger as nossas vidas. Não podemos nos considerar sábios, capazes, entendidos e autossuficientes aos nossos próprios olhos. Quem teme a Deus não vive nesta dimensão.
Se amamos verdadeiramente a Deus e conhecemos a nossa estatura diante dele, nos afastamos de tudo aquilo que nos afasta Dele. Nossa suficiência e segurança não devem repousar em nós mesmos, nem tampouco em nossas palavras e nosso modo de viver. Se somos o que somos, o somos, pela graça de Deus.
E que a cada dia possamos testemunhar como João Batista testemunhou quando foi questionado sobre sua autoridade e a de Jesus respondendo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Jo 3:30
Fique em Paz!
Uma das maiores barreiras que podemos encontrar em nossas vidas é o excesso de autoconfiança e autossatisfação. Há muitos que acreditam que sua forma de viver é superior a dos outros e assim vivem a exemplificar o modo como os outros agem e ao final dizem que eles mesmos não fazem assim. É a parábola do fariseu e do publicano modernos.
Em regra, estes tais não assumem que são assim, mas suas atitudes falam tão alto que se torna latente o seu modo de agir. Enchem-se de um pseudo “orgulho cristão”, que é válido apenas para os outros, mas não para si mesmos.
Atitudes assim são resultado de corações individualistas e não pode ocorrer entre os seguidores e as seguidoras de Cristo, pois a essência da vida é a luta contínua contra os anseios individualistas. Ganhamos a luta quando trocamos a autossatisfação por ações que ofereçam aos outros o que há de melhor em nós.
Isto se dá especialmente quando conhecemos o nosso tamanho diante do Senhor. Nossas atitudes diante das pessoas mostram-nos como nos vemos e nos sentimos diante do Pai. Ações individualistas são desprezadas por Deus e a própria Palavra nos afirma que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).
Trago a memória o exemplo do próprio Cristo que antes de subir na cruz elevou seu olhos ao Pai e, reverente, suplicou que se fosse possível ele desejava que o Senhor passasse dele o cálice que lhe estava proposto.
Seria esta atitude de Jesus covardia? Claro que não! Pelo contrário, ele sabia que humanamente a dor e o sofrimento que lhe estavam propostos eram aparentemente maiores do que as forças que encontrava em si mesmo naquele momento. No entanto, Deus, o Pai, o fortaleceu de coragem e determinação para que ele concluísse a empreitada que lhe estava proposta, pois o próprio Cristo disse: “não se faça a minha vontade, e sim a tua” Lc 22:42.
Esta ação-dependência de Cristo em relação ao Pai é o que deve reger as nossas vidas. Não podemos nos considerar sábios, capazes, entendidos e autossuficientes aos nossos próprios olhos. Quem teme a Deus não vive nesta dimensão.
Se amamos verdadeiramente a Deus e conhecemos a nossa estatura diante dele, nos afastamos de tudo aquilo que nos afasta Dele. Nossa suficiência e segurança não devem repousar em nós mesmos, nem tampouco em nossas palavras e nosso modo de viver. Se somos o que somos, o somos, pela graça de Deus.
E que a cada dia possamos testemunhar como João Batista testemunhou quando foi questionado sobre sua autoridade e a de Jesus respondendo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Jo 3:30
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