Palavra do leitor
- 04 de novembro de 2014
- Visualizações: 1390
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Orgulho cristão
“Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” Pv 7:8
Uma das maiores barreiras que podemos encontrar em nossas vidas é o excesso de autoconfiança e autossatisfação. Há muitos que acreditam que sua forma de viver é superior a dos outros e assim vivem a exemplificar o modo como os outros agem e ao final dizem que eles mesmos não fazem assim. É a parábola do fariseu e do publicano modernos.
Em regra, estes tais não assumem que são assim, mas suas atitudes falam tão alto que se torna latente o seu modo de agir. Enchem-se de um pseudo “orgulho cristão”, que é válido apenas para os outros, mas não para si mesmos.
Atitudes assim são resultado de corações individualistas e não pode ocorrer entre os seguidores e as seguidoras de Cristo, pois a essência da vida é a luta contínua contra os anseios individualistas. Ganhamos a luta quando trocamos a autossatisfação por ações que ofereçam aos outros o que há de melhor em nós.
Isto se dá especialmente quando conhecemos o nosso tamanho diante do Senhor. Nossas atitudes diante das pessoas mostram-nos como nos vemos e nos sentimos diante do Pai. Ações individualistas são desprezadas por Deus e a própria Palavra nos afirma que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).
Trago a memória o exemplo do próprio Cristo que antes de subir na cruz elevou seu olhos ao Pai e, reverente, suplicou que se fosse possível ele desejava que o Senhor passasse dele o cálice que lhe estava proposto.
Seria esta atitude de Jesus covardia? Claro que não! Pelo contrário, ele sabia que humanamente a dor e o sofrimento que lhe estavam propostos eram aparentemente maiores do que as forças que encontrava em si mesmo naquele momento. No entanto, Deus, o Pai, o fortaleceu de coragem e determinação para que ele concluísse a empreitada que lhe estava proposta, pois o próprio Cristo disse: “não se faça a minha vontade, e sim a tua” Lc 22:42.
Esta ação-dependência de Cristo em relação ao Pai é o que deve reger as nossas vidas. Não podemos nos considerar sábios, capazes, entendidos e autossuficientes aos nossos próprios olhos. Quem teme a Deus não vive nesta dimensão.
Se amamos verdadeiramente a Deus e conhecemos a nossa estatura diante dele, nos afastamos de tudo aquilo que nos afasta Dele. Nossa suficiência e segurança não devem repousar em nós mesmos, nem tampouco em nossas palavras e nosso modo de viver. Se somos o que somos, o somos, pela graça de Deus.
E que a cada dia possamos testemunhar como João Batista testemunhou quando foi questionado sobre sua autoridade e a de Jesus respondendo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Jo 3:30
Fique em Paz!
Uma das maiores barreiras que podemos encontrar em nossas vidas é o excesso de autoconfiança e autossatisfação. Há muitos que acreditam que sua forma de viver é superior a dos outros e assim vivem a exemplificar o modo como os outros agem e ao final dizem que eles mesmos não fazem assim. É a parábola do fariseu e do publicano modernos.
Em regra, estes tais não assumem que são assim, mas suas atitudes falam tão alto que se torna latente o seu modo de agir. Enchem-se de um pseudo “orgulho cristão”, que é válido apenas para os outros, mas não para si mesmos.
Atitudes assim são resultado de corações individualistas e não pode ocorrer entre os seguidores e as seguidoras de Cristo, pois a essência da vida é a luta contínua contra os anseios individualistas. Ganhamos a luta quando trocamos a autossatisfação por ações que ofereçam aos outros o que há de melhor em nós.
Isto se dá especialmente quando conhecemos o nosso tamanho diante do Senhor. Nossas atitudes diante das pessoas mostram-nos como nos vemos e nos sentimos diante do Pai. Ações individualistas são desprezadas por Deus e a própria Palavra nos afirma que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).
Trago a memória o exemplo do próprio Cristo que antes de subir na cruz elevou seu olhos ao Pai e, reverente, suplicou que se fosse possível ele desejava que o Senhor passasse dele o cálice que lhe estava proposto.
Seria esta atitude de Jesus covardia? Claro que não! Pelo contrário, ele sabia que humanamente a dor e o sofrimento que lhe estavam propostos eram aparentemente maiores do que as forças que encontrava em si mesmo naquele momento. No entanto, Deus, o Pai, o fortaleceu de coragem e determinação para que ele concluísse a empreitada que lhe estava proposta, pois o próprio Cristo disse: “não se faça a minha vontade, e sim a tua” Lc 22:42.
Esta ação-dependência de Cristo em relação ao Pai é o que deve reger as nossas vidas. Não podemos nos considerar sábios, capazes, entendidos e autossuficientes aos nossos próprios olhos. Quem teme a Deus não vive nesta dimensão.
Se amamos verdadeiramente a Deus e conhecemos a nossa estatura diante dele, nos afastamos de tudo aquilo que nos afasta Dele. Nossa suficiência e segurança não devem repousar em nós mesmos, nem tampouco em nossas palavras e nosso modo de viver. Se somos o que somos, o somos, pela graça de Deus.
E que a cada dia possamos testemunhar como João Batista testemunhou quando foi questionado sobre sua autoridade e a de Jesus respondendo: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. Jo 3:30
Fique em Paz!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 04 de novembro de 2014
- Visualizações: 1390
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?