Palavra do leitor
- 22 de fevereiro de 2007
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Oração (parte III)
Se voltarmos aos tempos do Antigo Testamento, vamos encontrar uma grande quantidade de exemplos ligados à prática da oração, nas mais variadas formas e circunstâncias, como é possível “ver” nos que seguem:
Abraão - Embora possa parecer para alguns que o presente registro bíblico não trata de uma prece, simplesmente porque está focado na metodologia canônica do orar, que já vimos não é aquela correta, a “conversa” que existiu entre Deus e este homem, chamado “pai da fé”, foi uma “oração fantástica”: “Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?”... “Então, partiram dali aqueles homens e foram para Sodoma, porém Abraão permaneceu ainda na presença do Senhor”. “E, aproximando-se a ele, disse: Destruirás o justo como o ímpio?” “Se houver, porventura, cinqüenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nele se encontram?” “Então disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles”...
“Disse ainda Abraão: Não se ire o Senhor, se falo somente mais esta vez: Se, porventura, houver ali dez? Respondeu o Senhor: Não destruirei por amor dos dez”.
“Tendo cessado de falar a Abraão, retirou-se o Senhor: e Abraão voltou para o seu lugar”. (Gn 18.22-33)
1. Observe o “interesse de Deus” em poder “dialogar” com o homem.
2. O elemento central de uma oração é o “entrar” e o “permanecer diante de Deus”, o que acontecia com Abraão.
3. A atitude de “permanecer”, envolve uma certa “teimosia santa”, onde o homem busca e busca, não porque tenha o direito de exigir de Deus, mas sim por “confiar” nele. E isso agrada ao Senhor (Hb 1.6).
4. A palavra afirma que existe um poder incrível na oração dos justos e, principalmente na intercessão de uns para com os outros, como nos mostra a ordem específica a respeito (orai uns pelos outros, Tg 5.16) e o caso de Jó, que, inclusive, “foi liberto quando orava pelos seus amigos” (Jó 42.10-17).
5. A posição de Abraão foi muito sábia, pois “puxou” a benção de Deus a partir dos fundamentos de seu agir que são, a misericórdia e a justiça (Sl 9.8; Sl 36.6; Sl 48.10; Sl 89.14; Sl 97.2; Is 30.18; Ex 34.7; Dt 5.10; Sl 103.17; Sl 118.1; Sl 119.156; Lm 3.22; 1 Pe 1.3).
6. Embora tendo a aquiescência do Senhor para seu primeiro pedido, Abraão foi “mais fundo” em suas pretensões e pediu mais, dentro, porém, de um mesmo objetivo, isso é o que se chama viver “de fé em fé” (Hb 10.38).
7. Houve um momento em que a argumentação de Abraão cessou, pois sabia que existe um limite possível para o perdão e a benevolência, não podendo ser ultrapassados (Dt 6.16; Is 7.12; Lc 4.12; At 15.10; Hb 3.9). João nos fala de oração pelo pecado, que pode, ou não “ser para a morte” (1 Jo 5.16).
8. Todo o conteúdo dessa “oração especial” mostra que Deus dá mais valor a um justo do que as falhas de muitos ímpios. Se existissem “dez” justos em uma cidade de milhares de pecadores pervertidos, assim mesmo, permaneceria o amor de Deus, que “não tem interesse na morte do ímpio” (Ez 18.23).
9. Eis, diante de nós, algo de abismar, pois tanto Abraão como o Senhor, depois de sua “conversa/oração” se retiraram de onde estavam, o que nos mostra que o lugar absoluto de Deus (num santo e sublime lugar habito, Is 57.15), como os lugares comuns do homem não são, exatamente, o lugar da oração, que é algo especial, entre a terra e o céu, onde dialogamos.
Elias - Diante do desafio dos profetas de Baal, que já tinham feito todas as suas “orações rituais”, com direito a música, dança, acrobacias e até flagelação, pronunciou uma breve petição que, no entanto, ia diretamente ao encontro da realidade da ação divina, que é a glória do seu nome e a proteção daqueles que lhe são fiéis.
...“No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo as tua palavra, fiz todas estas cousas”. "Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizestes retroceder o coração deles”. "Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego”... (1 Rs 18.20-40).
1. A exaltação para com Deus, como vimos na “oração modelo”, é fundamental para a obtenção de resultados.
2. Agir segundo a Palavra se torna requisito indispensável no procedimento da oração, pois isso nos coloca na “sintonia correta”.
3. Não é preciso temer os desafios e procurar “abrandar as coisas”, ou “facilitar” para Deus, para ele até as “grandes ondas do mar são nada” (Sl 93.4), que tal alguns baldinhos de água?
Abraão - Embora possa parecer para alguns que o presente registro bíblico não trata de uma prece, simplesmente porque está focado na metodologia canônica do orar, que já vimos não é aquela correta, a “conversa” que existiu entre Deus e este homem, chamado “pai da fé”, foi uma “oração fantástica”: “Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?”... “Então, partiram dali aqueles homens e foram para Sodoma, porém Abraão permaneceu ainda na presença do Senhor”. “E, aproximando-se a ele, disse: Destruirás o justo como o ímpio?” “Se houver, porventura, cinqüenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nele se encontram?” “Então disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles”...
“Disse ainda Abraão: Não se ire o Senhor, se falo somente mais esta vez: Se, porventura, houver ali dez? Respondeu o Senhor: Não destruirei por amor dos dez”.
“Tendo cessado de falar a Abraão, retirou-se o Senhor: e Abraão voltou para o seu lugar”. (Gn 18.22-33)
1. Observe o “interesse de Deus” em poder “dialogar” com o homem.
2. O elemento central de uma oração é o “entrar” e o “permanecer diante de Deus”, o que acontecia com Abraão.
3. A atitude de “permanecer”, envolve uma certa “teimosia santa”, onde o homem busca e busca, não porque tenha o direito de exigir de Deus, mas sim por “confiar” nele. E isso agrada ao Senhor (Hb 1.6).
4. A palavra afirma que existe um poder incrível na oração dos justos e, principalmente na intercessão de uns para com os outros, como nos mostra a ordem específica a respeito (orai uns pelos outros, Tg 5.16) e o caso de Jó, que, inclusive, “foi liberto quando orava pelos seus amigos” (Jó 42.10-17).
5. A posição de Abraão foi muito sábia, pois “puxou” a benção de Deus a partir dos fundamentos de seu agir que são, a misericórdia e a justiça (Sl 9.8; Sl 36.6; Sl 48.10; Sl 89.14; Sl 97.2; Is 30.18; Ex 34.7; Dt 5.10; Sl 103.17; Sl 118.1; Sl 119.156; Lm 3.22; 1 Pe 1.3).
6. Embora tendo a aquiescência do Senhor para seu primeiro pedido, Abraão foi “mais fundo” em suas pretensões e pediu mais, dentro, porém, de um mesmo objetivo, isso é o que se chama viver “de fé em fé” (Hb 10.38).
7. Houve um momento em que a argumentação de Abraão cessou, pois sabia que existe um limite possível para o perdão e a benevolência, não podendo ser ultrapassados (Dt 6.16; Is 7.12; Lc 4.12; At 15.10; Hb 3.9). João nos fala de oração pelo pecado, que pode, ou não “ser para a morte” (1 Jo 5.16).
8. Todo o conteúdo dessa “oração especial” mostra que Deus dá mais valor a um justo do que as falhas de muitos ímpios. Se existissem “dez” justos em uma cidade de milhares de pecadores pervertidos, assim mesmo, permaneceria o amor de Deus, que “não tem interesse na morte do ímpio” (Ez 18.23).
9. Eis, diante de nós, algo de abismar, pois tanto Abraão como o Senhor, depois de sua “conversa/oração” se retiraram de onde estavam, o que nos mostra que o lugar absoluto de Deus (num santo e sublime lugar habito, Is 57.15), como os lugares comuns do homem não são, exatamente, o lugar da oração, que é algo especial, entre a terra e o céu, onde dialogamos.
Elias - Diante do desafio dos profetas de Baal, que já tinham feito todas as suas “orações rituais”, com direito a música, dança, acrobacias e até flagelação, pronunciou uma breve petição que, no entanto, ia diretamente ao encontro da realidade da ação divina, que é a glória do seu nome e a proteção daqueles que lhe são fiéis.
...“No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo as tua palavra, fiz todas estas cousas”. "Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizestes retroceder o coração deles”. "Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego”... (1 Rs 18.20-40).
1. A exaltação para com Deus, como vimos na “oração modelo”, é fundamental para a obtenção de resultados.
2. Agir segundo a Palavra se torna requisito indispensável no procedimento da oração, pois isso nos coloca na “sintonia correta”.
3. Não é preciso temer os desafios e procurar “abrandar as coisas”, ou “facilitar” para Deus, para ele até as “grandes ondas do mar são nada” (Sl 93.4), que tal alguns baldinhos de água?
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