Palavra do leitor
- 22 de fevereiro de 2007
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Oração (parte II)
A primeira preocupação que envolveu até mesmo os discípulos de Jesus é aquela da oração correta e, felizmente, dispomos de um "modelo" perfeito que nos foi legado por Jesus. Veja que estamos falando de um “modelo” e não de uma fórmula para ser decorada e repetida, pois isso nos levaria à situação primeira, da “reza formal”.
“E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos”. “E ele lhe disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino”. “Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano”; “E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos quem nos deve; e não nos conduza a tentação, mas livra-nos do mal”. (Lc 11.1-4)
Essa mesma orientação se encontra na continuação do texto que já registramos no Evangelho de Mateus:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus;”
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje;” “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores;” “E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória para sempre. Amém.” (Mt 6.9-13).
Esta oração pode ser dividida em partes que encerram objetivos claros e muito amplos nos lugares celestiais:
Parte A: O nome de Deus é santificado, representando uma forma de louvor e adoração. Isso pode parecer um tanto relativo, pois nem sempre as coisas são boas e interessantes, mas a ordem básica é “Em tudo dai graças” (1 Ts 5.18).
Parte B: O Reino de Deus é o objetivo maior, e isso representa exatamente a orientação de Jesus na escala de prioridades, o reino primeiro e o resto depois (Mt 6.33).
Parte C: Submissão à vontade de Deus, que sabe melhor do que nós o que é bom, agora e para a eternidade. Atende uma chave da resposta das orações, pedir segundo a vontade divina (1 Jo 5.14).
Parte D: Pedir o suprimento das coisas materiais, mas não para ser detentor de poder, possuir riquezas, mas para ser suprido naquilo que é necessário como foi o povo de Israel por quarentas anos no deserto (Ex 16.35), e poder afirmar as mesmas palavras de Davi: “O Senhor é meu pastor eu não terei necessidade” (Sl 23.1).
Parte E: O perdão do pecado é colocado como um elemento importante, e se vincula à nossa maneira de tratar os outros, cumprindo o mandamento de Jesus, de amor uns para com os outros (Jo 15.17; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.11-14).
Parte F: Apresenta a necessidade de livramento diante das provações e tentações que estarão sempre presentes na vida do homem, uma vez que nossa luta não é contra carne e sangue, mas nos lugares celestiais, enfrentando potestades imensas ( Ef 6.12).
Parte G: Presta um tributo absoluto a Deus, entendendo e afirmando que ele é o detentor do poder e o único digno de glória (Is 42.8; Ap 4.1; 1 Co 10.31).
“E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos”. “E ele lhe disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino”. “Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano”; “E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos quem nos deve; e não nos conduza a tentação, mas livra-nos do mal”. (Lc 11.1-4)
Essa mesma orientação se encontra na continuação do texto que já registramos no Evangelho de Mateus:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus;”
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje;” “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores;” “E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória para sempre. Amém.” (Mt 6.9-13).
Esta oração pode ser dividida em partes que encerram objetivos claros e muito amplos nos lugares celestiais:
Parte A: O nome de Deus é santificado, representando uma forma de louvor e adoração. Isso pode parecer um tanto relativo, pois nem sempre as coisas são boas e interessantes, mas a ordem básica é “Em tudo dai graças” (1 Ts 5.18).
Parte B: O Reino de Deus é o objetivo maior, e isso representa exatamente a orientação de Jesus na escala de prioridades, o reino primeiro e o resto depois (Mt 6.33).
Parte C: Submissão à vontade de Deus, que sabe melhor do que nós o que é bom, agora e para a eternidade. Atende uma chave da resposta das orações, pedir segundo a vontade divina (1 Jo 5.14).
Parte D: Pedir o suprimento das coisas materiais, mas não para ser detentor de poder, possuir riquezas, mas para ser suprido naquilo que é necessário como foi o povo de Israel por quarentas anos no deserto (Ex 16.35), e poder afirmar as mesmas palavras de Davi: “O Senhor é meu pastor eu não terei necessidade” (Sl 23.1).
Parte E: O perdão do pecado é colocado como um elemento importante, e se vincula à nossa maneira de tratar os outros, cumprindo o mandamento de Jesus, de amor uns para com os outros (Jo 15.17; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.11-14).
Parte F: Apresenta a necessidade de livramento diante das provações e tentações que estarão sempre presentes na vida do homem, uma vez que nossa luta não é contra carne e sangue, mas nos lugares celestiais, enfrentando potestades imensas ( Ef 6.12).
Parte G: Presta um tributo absoluto a Deus, entendendo e afirmando que ele é o detentor do poder e o único digno de glória (Is 42.8; Ap 4.1; 1 Co 10.31).
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