Palavra do leitor
- 15 de agosto de 2010
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Ontem
Paulo nos aconselhou ou até mesmo advertiu para que não olhássemos para trás. Mas que continuássemos adiante olhando para o alvo, "a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". Certamente porque o passado pode nos dar uma rasteira, pode nocautear os incautos que como a mulher de Ló acham que dar uma olhadinha só não faz mal. O perigo de ficarmos catatônicos como zumbis saídos direto de um filme de George Romero é grande, e a carruagem vai passando. Jesus mesmo disse que ninguém que pegando no arado e olha para trás é digno de segui-lo. Mas por que tamanho receio por parte desses homens da fé em "dar uma espiadinha" para o passado? O que se esconde detrás da cortina que venda nosso entendimento, que nos amedronta e muitas vezes nos cala, que chamamos de ontem?
Sempre fui nostálgico. E a nostalgia é uma faceta glamourizada do passado. A nostalgia ilumina as densas trevas do passado que não podem escapar de nossas lembranças. Ela indica um atalho mais firme para que possamos andar sem sujarmos os pés no lamaçal de nosso ontem. Alguns escritores sempre trazem à tona personagens aturdidos pelo que ficou para trás, e geralmente são pessoas doentes, com uma inclinação para esquizofrenia. Doentes que possuem seu passado "mal resolvido". No cinema não seria diferente. Parece que todos são apavorados pelo seu passado. A simples noção de que eles poderiam em determinado momento retornarem do limbo nos causa calafrios. Reviver o que já se passou... Terrível.
Diante de tudo isso o que resta ao homem? Ficar refém de seu passado? Não. Eu aprendi, e adimito pôr muito pouco em prática, que devemos levar cativo todo pensamento a Jesus, ou seja, manietarmos nosso passado, presente e futuro e entregarmos nas mãos de Cristo. Não nos esqueçamos que Jesus esteve entre nós e teve um passado. Será que no auto da cruz aquele famoso “filmizinho” da sua vida passou pela mente de Jesus? Não sei. Sei sim que meu passado está aos pés daquela cruz e que somos consolados com a promessa daquele que subjugou o tempo em todas as suas dimensões. (Hebreus 8:12) “Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais”. Se o Senhor se esqueceu do que fiz, não serei eu a salgar meu presente com lembranças obsoletas.
Sempre fui nostálgico. E a nostalgia é uma faceta glamourizada do passado. A nostalgia ilumina as densas trevas do passado que não podem escapar de nossas lembranças. Ela indica um atalho mais firme para que possamos andar sem sujarmos os pés no lamaçal de nosso ontem. Alguns escritores sempre trazem à tona personagens aturdidos pelo que ficou para trás, e geralmente são pessoas doentes, com uma inclinação para esquizofrenia. Doentes que possuem seu passado "mal resolvido". No cinema não seria diferente. Parece que todos são apavorados pelo seu passado. A simples noção de que eles poderiam em determinado momento retornarem do limbo nos causa calafrios. Reviver o que já se passou... Terrível.
Diante de tudo isso o que resta ao homem? Ficar refém de seu passado? Não. Eu aprendi, e adimito pôr muito pouco em prática, que devemos levar cativo todo pensamento a Jesus, ou seja, manietarmos nosso passado, presente e futuro e entregarmos nas mãos de Cristo. Não nos esqueçamos que Jesus esteve entre nós e teve um passado. Será que no auto da cruz aquele famoso “filmizinho” da sua vida passou pela mente de Jesus? Não sei. Sei sim que meu passado está aos pés daquela cruz e que somos consolados com a promessa daquele que subjugou o tempo em todas as suas dimensões. (Hebreus 8:12) “Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais”. Se o Senhor se esqueceu do que fiz, não serei eu a salgar meu presente com lembranças obsoletas.
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