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Palavra do leitor

Onde passarás a eternidade?

Os mais apressados alegam: "Deus é quem sabe!" 
Os mais ocupados dizem: "Não tenho tempo para pensar nisto". 
Os intelectuais afirmam: "Quando morrer se acaba tudo". 
Os religiosos argumentam: "As indulgências libertarão as almas do purgatório".

O que diz a Sagrada Escritura acerca deste assunto tão sombrio, e que tem causado tanta expectação nas pessoas? - Pensamento - "O medo da morte é, sobretudo, a incerteza do destino" (Hb 2.15). A expectativa de chegar diante da morte traz ao ser humano angustias, traumas, depressões, desesperos. Tudo isto porque não conhecemos o verdadeiro sentido da vida, nem a realidade da morte. Está escrito, – "Há tempo de nascer, e tempo de morrer..." (Ec 3.2). Esta expressão bíblica define o ciclo natural da existência humana: "Nascer – Crescer – Morrer". De acordo com a Bíblia sagrada, especificamente em Gn 2.7 - está escrito que o homem foi formado por duas substâncias: Uma terrena e outra divina, "Pó da terra" e "fôlego de vida e alma vivente". A parte física é denominada de corpo; com ele nos movemos, com ele comemos e bebemos, é com ele que, também entramos em contato direto com o mundo material. Já a parte metafísica é composta de duas substâncias: A alma - é por meio dela que o homem tem consciência de si mesmo, tornando um ser de responsabilidade moral e com personalidade definida. A alma é o centro das emoções e sentimentos humanos, que tem como mecanismo de funcionamento os cinco sentidos. (Visão, audição, tato, olfato e paladar); O espírito - é por meio dele que o homem tem consciência de Deus, e com ele entramos em contato direto com a divindade, é o centro da inspiração divina no homem. Veja, Rm 8.16 e I CO 2.12 - fazendo do ser humano uma trindade composta: "Corpo, alma e espírito". Conforme I Ts 5.23.

A parte física que é o nosso corpo passou a sofrer um processo de decomposição de célula que chamamos de morte (Gn 2.17). A Bíblia afirma ser a recompensa pelo pecado cometido por Adão, veja Rm 6.23 - e que passou a todos os homens cumprindo uma determinação de Deus para humanidade em decorrência do pecado (Rm 5.12). Isto implica dizer que o ser humano gera sua morte a partir do seu nascimento, veja Sl 51.5 - em um lento processo de degeneração de célula (Gn 3.19). A idéia do fim da existência humana provoca uma super valorização da vida, causando a frustração da próxima vítima diante este fato real, gerando na mente humana a constante negação de encarar a perda da vida pela morte, ocasionando o inconformismo como um aparente mecanismo de defesa acreditando inconscientemente, na ilusória imortalidade do ser. No entanto, ignoramos o fato de que, é por meio da morte que se abre às cortinas da mais dura e fria realidade existencial da vida humana, chamada "eternidade". A morte é na verdade, a passagem da vida material para uma vida espiritual e eterna (Ec 12.7). A alma e o espírito como essências de Deus no homem, volta ao seu destino apropriado, e o corpo ao seu lugar de origem. Na vida após a morte existem apenas dois caminhos a percorrer (Pv 15.24) - são caminhos opostos entre si, (Hades e Seio de Abraão) uma realidade do mundo subterrâneo e invisível conforme está escrito em Sl 89.48. Percorrido e desfrutados apenas pela parte metafísica do ser humano, (alma, e espírito). 

A Bíblia registra uma narrativa histórica do próprio Senhor Jesus, onde Ele nos abre as cortinas de um mundo abstrato e traz a realidade de uma vida mística vivida após a morte, para compreensão lógica da razão humana. É através deste fato histórico que Jesus torna o mundo misterioso em vida real, veja Lc 16.19-31 – No versículo 22 o relato histórico afirma que o mendigo morreu e morreu também o rico, e ambos foram sepultados, passando a habitar neste mundo invisível. A partir desse momento a história começa a mostrar dois caminhos antagônicos na vida após morte. Jesus relata que quando o mendigo morreu, o mesmo foi levado pelos Anjos para um lugar de descanso chamado de "Seio de Abraão". Morte digna de um homem justo e temente a Deus se compararmos com Is 57.1,2. Algo diferente aconteceu com a morte do rico, que ao morrer seguiu para um lugar de tormento chamado "Hades". Na descrição do texto, Jesus assegura existir um lugar de descanso eterno, como também um lugar de tormento eterno. Isto torna real a existência de uma vida depois da morte, mostrando que a vida não pára com a morte, e sim, a vida continua em um estado consciente da alma e do espírito humano.

Neste país invisível habitado apenas pelos espíritos e almas humanas, não há opção nem escolhas, senão clamores sem respostas. Pois o próprio Senhor Jesus declara ao rico em Lc 16.27-31 - que a opção de escolha do lugar, após a morte, é feita em vida quando Ele mesmo se expressa dizendo; "Ninguém vem ao Pai (Ao Seio de Abraão) senão por Mim" – O que significa dizer que a salvação por Jesus Cristo nos assegura a vida eterna (I Jo 5.11-13), em paz com Deus (RM 5.1). O amor de Deus é insondável aponto de enviar seu próprio filho Jesus; "para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna" (Jo 3.16). Na verdade o salário ou a condenação do pecado é o tormento eterno - O Hades (Mt 25.46). Antes, porém o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado, fezendo-nos herdeiros da vida eterna no (Seio de Abraão), que hoje chamamos Paraíso, "Em verdade, em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43).
João Pessoa - PB
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