Palavra do leitor
- 03 de fevereiro de 2013
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Onde está ou estava Deus?
''Muitas vezes, queremos realizar decisões em um determinado tempo, mas descobrimos que nos encontramos em outro tempo. ’’
‘’Quando tive tempo, descobri que não tinha tempo; tempo para rever certas questões e posições; quem sabe, um perdão a sim mesmo; tempo para uma ofensa ser lançada fora, para uma lágrima descer pelas ladeiras da face, um abraço desarmado de nossas convicções, uma palavra boa a ser dita, um riso a ser externado, um sonho a ser revisto, uma conquista a ser comemorada, um ouvido ao qual podemos desabafar, um olhar amigo a nos envolver; sinceramente, lá no fundo, provavelmente, muitos desses pedaços poderão passar desapercebidos, mesmo assim, por que não arriscar!’’
A tragédia ocorrida, no Município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando mais de duzentos jovens perderam suas vidas, trouxe e traz a tona uma pergunta que, expressamente, incomoda aos cristãos sobre – ‘’onde estava Deus?’’.
Verdadeiramente, não é de hoje, os ecos de oposição ao cristianismo, inquirem se o evangelho de Cristo representa a salvação do ser humano, o por qual motivo de tantas mazelas, calamidades, catástrofes, epidemias, genocídios e por ai vai.
De certo, devemos reconhecer, ficamos inquietos e quiçá, lá no fundo, também nos questionamos. Muito embora nos valemos de específicas articulações voltados a tirar Deus do rol dos culpados, não escapamos dessas alfinetadas do por que permitiu, nada fez para evitar ou interromper a abrupta morte daqueles jovens?
Vou adiante, se Cristo, literalmente, é o salvador e a Igreja tem o papel de disseminar suas verdades, o por qual razão de toda uma multiplicidade de anomalias, retratadas na história da humanidade.
O por que um pai abusa de sua filha? O por que os pais abandonam seus filhos? O por que o progresso afasta as pessoas? O por que uns matam outros, por causa de diferenças de ideias e pensamentos?
O por que nos deparamos, cada vez mais, com bolsões de incluídos e excluídos? O por que povos se destroem, com a desculpa esfarrapada de defender a fé? O por que vidas são desfiguradas, mais se assemelham com uma espécie de zumbis urbanos, nas Kracolândais?
O por que um jovem de vinte e seis anos adentra numa escola secundária, nos Estados – Unidos, e se torna o protagonista de um extermínio de crianças e adultos? O por que um homem, na Noruega, vai a direção de uma ilha, e ceifa a vida de uma gama de jovens?
Eis aqui, tão somente, uma fagulha dos nossos por que(s)!
Não é pra menos, afinal de contas se a Igreja evoca a palavra de, através de Cristo, reconciliar o ser humano com seu Criador, então, o por que todos esses mosaicos de hostilidade, de arbitrariedades, de vilipêndios e outras marcas de degradação?
Sem sombra de dúvida, numa analise movida somente pelo afã do momento, até podemos concordar com as agudas pontuações do por que. No entanto, devemos enfrentar sem sublimações, sem refinamentos, sem aplacar a verdade; ou seja, o texto de Gênesis 01 firma e demonstra a formação do ser humano, como um ser livre e responsável para decidir, a partir de um sentido, de um destino e de um motivo.
Lamentavelmente, o homem ao romper sua relação de abertura e parceria com Deus, começou a decidir, por suas vias próprias. Por mais que haja relutâncias, o homem (eu e você), devemos reconhecer que nem Deus, nem o diabo, nem o destino ou seja qual for o outro bode – expiatório podem assumir a autoria e a responsabilidade, com relação as nossas decisões.
Infelizmente, a vontade de alguns, impelidos pela ganância e pelo lucro, por onde o próximo passa a ser visto como um meio e nada mais, tem provocado cicatrizes profundas na biografia de famílias, de comunidades, de grupos, de nações e de indivíduos.
Vou além, um meio para ser sobrepujado, descartado, engodado, manipulado, denegrido, ridicularizado e demais manifestações de deploração da vida, do semelhante e de si mesmo.
De todas essas afirmações, tornar – se – ia simplório atribuir a Deus a culpa e a permissão, diante dos acontecimentos narrados acima, como outros esparramados pelas páginas da história.
É bem verdade, que bom seria o retorno de Cristo e, enfim, acabasse com tudo isso, os bons seriam contemplados e os maus punidos, a igreja recompensada e o mundo execrecado e ostracizado da presença de Deus, o diabo trancafiado e seus comparsas.
Pronto, tudo retornaria ao seu estado original de paz, de justiça e de alegria!
Porém, Deus anda na contramão de nossas pretensões e, através do sacrifício do Cristo ressuscitado, insiste em conceder, ao ser humano, o Reino de paz, de justiça e de alegria, em meio as tensões, as ambiguidades, as contingências, as dúvidas, as inseguranças, aos não (s), conforme o texto de Romanos 05. 17 descreve a maravilhosa, a lúdica, a livre, a inócua e a portentosa Graça que, mormente perante os convites de aceitar as regras de uma vida do cada um por si, ainda há uma eterna possibilidade de recomeçarmos nossa trajetória.
‘’Quando tive tempo, descobri que não tinha tempo; tempo para rever certas questões e posições; quem sabe, um perdão a sim mesmo; tempo para uma ofensa ser lançada fora, para uma lágrima descer pelas ladeiras da face, um abraço desarmado de nossas convicções, uma palavra boa a ser dita, um riso a ser externado, um sonho a ser revisto, uma conquista a ser comemorada, um ouvido ao qual podemos desabafar, um olhar amigo a nos envolver; sinceramente, lá no fundo, provavelmente, muitos desses pedaços poderão passar desapercebidos, mesmo assim, por que não arriscar!’’
A tragédia ocorrida, no Município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando mais de duzentos jovens perderam suas vidas, trouxe e traz a tona uma pergunta que, expressamente, incomoda aos cristãos sobre – ‘’onde estava Deus?’’.
Verdadeiramente, não é de hoje, os ecos de oposição ao cristianismo, inquirem se o evangelho de Cristo representa a salvação do ser humano, o por qual motivo de tantas mazelas, calamidades, catástrofes, epidemias, genocídios e por ai vai.
De certo, devemos reconhecer, ficamos inquietos e quiçá, lá no fundo, também nos questionamos. Muito embora nos valemos de específicas articulações voltados a tirar Deus do rol dos culpados, não escapamos dessas alfinetadas do por que permitiu, nada fez para evitar ou interromper a abrupta morte daqueles jovens?
Vou adiante, se Cristo, literalmente, é o salvador e a Igreja tem o papel de disseminar suas verdades, o por qual razão de toda uma multiplicidade de anomalias, retratadas na história da humanidade.
O por que um pai abusa de sua filha? O por que os pais abandonam seus filhos? O por que o progresso afasta as pessoas? O por que uns matam outros, por causa de diferenças de ideias e pensamentos?
O por que nos deparamos, cada vez mais, com bolsões de incluídos e excluídos? O por que povos se destroem, com a desculpa esfarrapada de defender a fé? O por que vidas são desfiguradas, mais se assemelham com uma espécie de zumbis urbanos, nas Kracolândais?
O por que um jovem de vinte e seis anos adentra numa escola secundária, nos Estados – Unidos, e se torna o protagonista de um extermínio de crianças e adultos? O por que um homem, na Noruega, vai a direção de uma ilha, e ceifa a vida de uma gama de jovens?
Eis aqui, tão somente, uma fagulha dos nossos por que(s)!
Não é pra menos, afinal de contas se a Igreja evoca a palavra de, através de Cristo, reconciliar o ser humano com seu Criador, então, o por que todos esses mosaicos de hostilidade, de arbitrariedades, de vilipêndios e outras marcas de degradação?
Sem sombra de dúvida, numa analise movida somente pelo afã do momento, até podemos concordar com as agudas pontuações do por que. No entanto, devemos enfrentar sem sublimações, sem refinamentos, sem aplacar a verdade; ou seja, o texto de Gênesis 01 firma e demonstra a formação do ser humano, como um ser livre e responsável para decidir, a partir de um sentido, de um destino e de um motivo.
Lamentavelmente, o homem ao romper sua relação de abertura e parceria com Deus, começou a decidir, por suas vias próprias. Por mais que haja relutâncias, o homem (eu e você), devemos reconhecer que nem Deus, nem o diabo, nem o destino ou seja qual for o outro bode – expiatório podem assumir a autoria e a responsabilidade, com relação as nossas decisões.
Infelizmente, a vontade de alguns, impelidos pela ganância e pelo lucro, por onde o próximo passa a ser visto como um meio e nada mais, tem provocado cicatrizes profundas na biografia de famílias, de comunidades, de grupos, de nações e de indivíduos.
Vou além, um meio para ser sobrepujado, descartado, engodado, manipulado, denegrido, ridicularizado e demais manifestações de deploração da vida, do semelhante e de si mesmo.
De todas essas afirmações, tornar – se – ia simplório atribuir a Deus a culpa e a permissão, diante dos acontecimentos narrados acima, como outros esparramados pelas páginas da história.
É bem verdade, que bom seria o retorno de Cristo e, enfim, acabasse com tudo isso, os bons seriam contemplados e os maus punidos, a igreja recompensada e o mundo execrecado e ostracizado da presença de Deus, o diabo trancafiado e seus comparsas.
Pronto, tudo retornaria ao seu estado original de paz, de justiça e de alegria!
Porém, Deus anda na contramão de nossas pretensões e, através do sacrifício do Cristo ressuscitado, insiste em conceder, ao ser humano, o Reino de paz, de justiça e de alegria, em meio as tensões, as ambiguidades, as contingências, as dúvidas, as inseguranças, aos não (s), conforme o texto de Romanos 05. 17 descreve a maravilhosa, a lúdica, a livre, a inócua e a portentosa Graça que, mormente perante os convites de aceitar as regras de uma vida do cada um por si, ainda há uma eterna possibilidade de recomeçarmos nossa trajetória.
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